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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE ARQUITETURA E URBANISMO

Por:   •  17/9/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.740 Palavras (7 Páginas)  •  226 Visualizações

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UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

ARQUITETURA E URBANISMO

 

 

 

ESTELA KAORI MURAZAWA

FERNANDA LIE TIDA

SARAH REBECCA KOWALSKI DE AZEVEDO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ARQUITETURA SUSTENTÁVEL

Concreto Verde

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

São Paulo - SP

2019

ESTELA KAORI MURAZAWA

FERNANDA LIE TIDA

SARAH REBECCA KOWALSKI DE AZEVEDO

 

 

 

ARQUITETURA SUSTENTÁVEL

Concreto Verde

 

 

 

 

 

 

Relatório apresentado à Universidade Presbiteriana Mackenzie.

 

 

 

São Paulo, 05 de abril de 2019.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

PROFESSOR EXAMINADOR

 

 

 

 

 

 

________________________________________

Prof. Marco Hovnanian

PALAVRAS-CHAVE

Construção Civil. Sustentabilidade. Reaproveitamento de Resíduos. Concreto. Cerâmica.


  1. INTRODUÇÃO

 

Esse pré-projeto de pesquisa procura introduzir uma crítica sobre o atual modelo de construção arquitetônica, inserindo, portanto, neste contexto uma nova materialidade sustentável.                                                                                          

 O modelo atual de construção não valoriza a sustentabilidade, visto que o cimento possui um papel essencial na produção de concreto,  fazendo a ligação entre a areia, a água e a brita, ele é a base para a edificação de hospitais, moradias, escolas e vias; e a quantidade da matéria prima utilizada na em sua composição é limitada, o processo de produção interfere nas mudanças climáticas contribuindo para o aumento da liberação de CO2 na camada de ozônio, e o produto final acaba se tornando entulho,  resíduos que nem sempre  são descartados de uma maneira correta.

Uma solução para os problemas causados pode ser resolvida com a substituição do concreto atualmente utilizado na construção civil pelo concreto verde, que é um material proveniente da mistura de vários componentes industriais e agrícolas reutilizados.

 

  


2.    PROBLEMA

As incessantes décadas em que a humanidade passou extraindo e manipulando as matérias-primas da natureza de forma inconsequente resultou no atual cenário caótico no campo do meio ambiente. Segundo SCILLAG (2017) cerca de 20 a 50% do consumo de recursos naturais da sociedade é atribuído ao campo da construção civil. A constante retirada dessas matérias primas pode resultar no seu esgotamento nas fontes e jazidas, tornando as fontes disponíveis cada vez mais distantes das capitais o que gera grande gasto de energia para produção e transporte. Além de afetar no território do entorno na questão da fauna, flora, topografia; acelerar o processo de erosão; modificar o curso dos rios e os lençóis freáticos, e aumentar a emissão de gases poluentes.

Materiais inertes, como por exemplo o cascalho, a areia e até mesmo a argila, são extraídos de sedimentos aluviais, ou seja, planícies que ao longo do tempo trazem uma série de sedimentos através dos rios. Com a extração desses materiais, problemas ambientais como modificações nos perfis e equilíbrio dos rios, tornaram-se cada vez mais frequentes.  Além disso, outras extrações acabam sendo prejudiciais ao meio ambiente, como a retirada de material inerte de formações rochosas em áreas acidentadas e montanhosas, pois acaba alterando e desestabilizando a paisagem natural.

Na última década, a questão ambiental se tornou um problema de bastante relevância e importância para a sociedade, mostrando-se necessário uma mudança no sistema de construção e na composição dos materiais dessa indústria. Em 1990, essa discussão inicia nos grandes eventos como a Eco92 e a Rio+10, em 1997 ocorre a discussão do Protocolo de Quioto, estabelecido em 2005, que estipulou para os países membros a redução da emissão de gases poluentes, como o CO2, principal gás responsável pelo efeito estufa.

Segundo JOHN (2000), o processo de calcinação de calcário, utilizado na produção de cal e cimento, é responsável por cerca de 6% do CO2, principal gás do efeito estufa, gerado na atmosfera. De acordo com o IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, 2008), para cada tonelada de cimento produzido, é liberado para a atmosfera uma tonelada de CO2, resultado da queima do CaCO3 (carbonato de cálcio) para produzir óxido de cálcio, que constitui mais da metade da composição do cimento.

De modo geral, para que a redução do impacto ambiental na construção civil seja eficaz, são necessárias mudanças que devem ser utilizadas simultaneamente, tais mudanças estão relacionadas ao reaproveitamento de materiais e componentes (reciclar e renovar).


3.    JUSTIFICATIVA/ RELEVÂNCIA

 

É por esse motivo que a atitude mais adequada para a redução da poluição gerada pela produção dos agregados, a economia na aquisição de matéria prima e pela desestabilização do meio ambiente é a substituição dos agregados que são convencionalmente utilizados nas construções por agregados reciclados, preservando, portanto, as reservas naturais e a matéria-prima existente no planeta.

Por mais que essa solução seja a melhor, as características dos resíduos reciclados alteram as propriedades dos concretos, como por exemplo incluindo a alta porosidade e elevado nível de impurezas, que afetam diretamente na resistência, influenciando e limitando seu uso e aplicações em construções.

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