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A Construção de uma análise econômico-financeira completa de uma das empresas listadas na bolsa de valores brasileira

Por:   •  20/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.876 Palavras (12 Páginas)  •  364 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL LTDA

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Estrutura e Análise das Demonstrações Contábeis, Análise de Investimento, Contabilidade de Custos, Administração Financeira e Desenvolvimento Econômico.

EDMUNDO SANTANA

RA: 0164558191

DESAFIO PROFISSIONAL – “Construção de uma análise econômico-financeira completa de uma das empresas listadas na bolsa de valores brasileira”

TTUTORA: CARMEM RÉGIS

SANTO ANDRÉ, 29 DE MAIO DE 2017.

Introdução

Atualmente estamos em um mundo altamente globalizado, cada vez mais sedento por informações, assim uma empresa para se tornar sustentável, precisa deixar cada vez mais claro para a sociedade qual seus objetivos e desafio frente ao marcado. E por esses motivos que uma sociedade anônima de capital aberto para estar listada na Bolsa de Valores, tem que se submeter a regras para publicação de suas informações financeiras. O objetivo desse desafio profissional e construir uma análise econômico-financeira completa da empresa Arezzo&CO que atua no mercado de calçados, bolsas e acessórios de moda feminina.

Passo 01

A indústria brasileira de calçados é formada por aproximadamente oito mil unidades produtivas, sendo que, em sua maioria, são empresas de pequeno porte. Como principais polos produtores de calçados brasileiros, destacam-se o pólo do Vale dos Sinos e o polo de Nova Serrana, e Franca localizado, respectivamente, no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais e em São Paulo. Apenas em períodos mais recentes, outros estados a exemplo do Ceará, de Santa Catarina e do Paraíba, despontaram como centros produtores de maior relevância.

A produção física de calçados apresentou alta de 22,7% em março, ante uma alta de 3,9% em fevereiro. Em relação ao mês de março de 2016 houve alta de 11,0%. No ano, registrou crescimento de 6,1% e no acumulado nos últimos 12 meses, alta de 2,1%, de acordo com o IBGE. (resultados sem ajustes sazonais).

O faturamento da indústria de calçados é responsável por 1,2% de tudo que é vendido pela indústria nacional de transformação. Os dados são do IEMI – Instituto de Estudos e Marketing Industrial, parceiro da Abicalçados. “Temos um setor altamente representativo para a produção industrial brasileira e que estará concentrado no SICC. Teremos, dentro dos pavilhões do Serra Park, as empresas responsáveis por 84% de todo o calçado fabricado no Brasil”, explica o diretor da Merkator, promotora do evento, Frederico Pletsch.

Dados de 2013 apontam que as empresas de calçados têm investido anualmente R$ 669 milhões em máquinas, tecnologia, parque fabril, e estrutura. O objetivo para este ano é de, ao menos, manter esses números, garantindo a produtividade e os empregos gerados pelo setor. “Essas empresas tiveram um salto importante em seus investimentos de 2009 para 2013, com a injeção de recursos crescendo cerca de 58%. Mesmo em um momento econômico mais delicado o que se busca é vendas que justifiquem a continuação desses investimentos”, ressalta Pletsch.

Essa circulação de recursos e empregos, gerados pela produção de calçados e acessórios, estão distribuídos pelo país, com destaque para três regiões. O Sul e o Nordeste são os principais polos produtores, com 35,8% e 36,2% do mercado respectivamente. A região Sudeste concentra 26,6% de tudo que é produzido no Brasil. Com uma fatia menor, mas em expansão, aparecem o Centro Oeste, com 1,4%, e o Norte, que produz 0,03% do calçado brasileiro. “Essa distribuição mostra como o setor é importante para diferentes estados, trazendo desenvolvimento ao país”, destaca o diretor da Merkator.

Informações sobre a companhia AREZZO&CO

 A Companhia, de forma robusta e consistente, mantém o investimento em opções de crescimento de curto, médio e longo prazo. Destacam-se entre as iniciativas de crescimento no ano: o roll-out da marca Fiever, com três lojas físicas, presença no canal on-line e crescente distribuição via lojas multimarcas; a nova plataforma web da Schutz - F.I.S. (Fashion, Info & Shop) - mais um passo importante no projeto omni da empresa, ao tornar o site uma referência de conteúdo de moda e tendências, aumentando ainda mais o engajamento das consumidoras e alavancando o canal de vendas; a maior diversificação de categorias com aumento da participação no segmento de bolsas e o reforço da presença internacional com a operação piloto nos EUA. Em paralelo, a Companhia busca o ganho por eficiência, a exemplo da gestão de despesas operacionais, que excluídos os efeitos de perdas com renegociações de devedores em atraso, re-oneração da folha de pagamento e o projeto piloto nos EUA, teria ficado estável em relação a 2015.

A marca Arezzo, que representa 57,3% do faturamento da Companhia no mercado interno, vem consolidando sua liderança, obtendo um sólido crescimento, de 9,0% versus 2015. O bom resultado é fruto do crescente investimento em brand-awareness, através de forte plano de comunicação estrelado pela modelo brasileira de maior destaque internacional, além do trabalho integrado em mídias online e CRM. Destaca-se também, o constante aperfeiçoamento do método de suprimento, com maior frequência de coleções, que totalizaram 21 ciclos ao longo do ano, maior alinhamento com o canal de franquias, que tem sua decisão de compra mais fracionada e próxima do momento do sell-out, trazendo importantes ganhos para a margem bruta das lojas. Vale lembrar que a proposta de valor da marca garante uma excelente relação de custo-benefício, fidelizando cada vez mais as consumidoras.

O primeiro ano da loja online da Arezzo foi de avanços importantes, atingindo 5,7% das vendas da marca no mercado interno. Vale lembrar que a estratégia da Companhia para este canal é ser uma plataforma que alavanque também as vendas das lojas físicas, aplicando o conceito omni de coexistência e potencialização dos canais; por exemplo, a ferramenta “Avise-me quando chegar”, que disponibiliza às lojas físicas a informação de intenção de compra das consumidoras, disparou mais de 27 mil notificações no 4T16 – crescimento de 66% versus 4T15 – gerando vendas adicionais.

Um dos pilares centrais da estratégia da Companhia são pessoas capacitadas, motivadas e engajadas. Por isso, a empresa mantém foco constante em ações para atrair, desenvolver e reter talentos. O resultado da pesquisa de engajamento, que atingiu 67% - crescimento de oito pontos percentuais ante 2014 - é reflexo das ações implementadas nos últimos anos, destacando-se o trabalho de disseminação da identidade organizacional (Missão, Visão e Princípios), envolvendo todos os colaboradores. Entre as iniciativas para a seleção e formação de talentos com o DNA da empresa, vale destacar o sexto programa de trainees, endereçado para profissionais com foco nas áreas de Merchandising, Comercial e Marketing. Várias iniciativas de desenvolvimento de pessoas foram reforçadas no ano, como o Team Building para diretores, o programa Líder Coaching, para gerentes, e Novos Líderes para coordenadores e supervisores. Além disso, a Companhia continua investindo em treinamentos, como os da Escola de Sapateiros, para profissionais das fábricas e os cursos online da plataforma AIR, focados no varejo. Por fim, visando reter os talentos, além de avançar no sistema de gestão meritocrático, a Companhia buscar reconhecer e premiar os profissionais que se destacam, com ações como o Pool de Talentos, que oferece programas de mentor e cursos de especialização.

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