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A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA NAS EMPRESAS: UM ESTUDO INTRODUTÓRIO

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Por:   •  8/9/2013  •  Tese  •  3.031 Palavras (13 Páginas)  •  595 Visualizações

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ANHANGUERA EDUCACIONAL

TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA

ELIZABETE CRISTINA DANTAS BARRETO

A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA NAS EMPRESAS: UM ESTUDO INTRODUTÓRIO

SÃO PAULO

2013

ANHANGUERA EDUCACIONAL

TECNOLOGIA EM GESTÃO FINANCEIRA

ELIZABETE CRISTINA DANTAS BARRETO

Trabalho de Projeto Multidisciplinar de Aprendizagem da Anhaguera Educacional São Paulo, para o curso de Graduação Tecnológica em Gestão Financeira Campo Limpo.

Orientador: Profº Luciano Sampaio.

A ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA NAS EMPRESAS: UM ESTUDO INTRODUTÓRIO

SÃO PAULO

2013

Dedico esse trabalho a minha mãe (em memória), Marizete Dantas Barreto, que sempre me apoiou desde meus primeiros passos e tinha o sonho de ver uma filha formada. Esse trabalho é a forma mais singela que eu tenho de dizer “Obrigada, mãe!”

Agradeço,

À minha família, pelo apoio e tolerância em todos os momentos, desde que recomecei meus estudos.

A minha irmã Eliara Barreto, por sempre estar ao meu lado me orientando.

A meus professores da graduação pelo ótimo trabalho que fizeram, pois, sem eles, não teria os conhecimentos necessários para fazer uma pós-graduação.

À Universidade Anhanguera Educacional por seu excelente corpo docente.

RESUMO

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – Curso de Tenologia em Gestão Financeira Ensino Superior, Anhanguera Educacional, São Paulo, 2013.

A empresa vista como um sistema aberto, possui uma missão, um modelo de gestão, uma estrutura organizacional, um processo de planejamento e controle e um sistema de informações, que se inter relacionam buscando atingir a eficácia. Entendemos como modelo de gestão os princípios de administração que influenciarão o processo decisório, a estrutura organizacional e o sistema de informações. Tendo sido definido os princípios, a empresa passará a delinear sua estrutura organizacional coerentemente com seu processo de decisão. Para avaliarmos o desempenho dos gestores acreditamos que a empresa deva ser dividida em áreas de responsabilidade. E de acordo com a necessidade, subdivididas em unidades de acumulação (centro de custos, resultados e investimentos). Para dar suporte ao processo decisório a empresa deve estruturar adequadamente o sistema de informações que, a margem de contribuição, preço de transferência e custo de oportunidade. Dentro deste contexto enfocamos a gestão financeira, pois entendemos que este é um aspecto importante e que, se bem conduzido, poderá contribuir para a eficácia gerencial. Gestão Financeira pode ser definida como a gestão dos fluxos monetários derivados da atividade operacional, em termos de suas respectivas ocorrências no tempo. Entretanto que ela não é função exclusiva do gestor da... “Área financeira”, mas de todos os gestores das diversas áreas de responsabilidade. Propusemos, então, um mecanismo capaz de mensurar o resultado de cada área pela gestão financeira. Neste mecanismo cada área seria vista como uma empresa, tendo seu planejamento e controle financeiro, assim como relatórios, possibilitando avaliar adequadamente o desempenho dos gestores. Entendemos que os gestores devem ser avaliados somente por aquilo sobre o que têm responsabilidade e autoridade e, neste sentido, tratamos o custo de oportunidade como um item efetivo de custo. Pois, sendo este o valor da melhor oportunidade desprezada nas mesmas condições de risco, é o retorno mínimo desejado pelos acionistas.

ABSTRACT

Labor Course Completion (TCC) - Tenologia Course in Financial Management Higher Education, Anhanguera, São Paulo, 2013.

The company viewed as an open system, has a mission, a management model, organizational structure, process planning and control and information system, which relate inter trying to achieve effectiveness. Understand how management model management principles that will influence the decision making process, the organizational structure and information system. Having defined the principles, the company will outline its organizational structure coherently with their decision process. To evaluate the performance of managers believe the company should be divided into areas of responsibility. And according to the need subdivided into accumulation units (center cost, performance and investment). To support the decision-making process the company must properly structure the system information, the contribution margin, transfer price and opportunity cost. Within this context we focus on financial management, as we understand that this is an important aspect and that if well managed, can contribute to managerial effectiveness. Financial Management can be defined as the management of cash flows arising from operating activities, in terms of their respective occurrences in time. However it is not an exclusive function of the manager ... "Financially literate", but of all the managers of the various areas of responsibility. We proposed then a mechanism to measure the results of each area for financial management. In this mechanism each area would be seen as a company and its financial planning and control, as well as reports, enabling properly evaluate the performance of managers. We believe that managers should be evaluated only for what they have on the responsibility and authority, and in this sense, we treat the opportunity cost as a cost effective item. Well, this being the value of the best opportunity despised the same conditions of risk, it is the minimum return required by shareholders.

SUMÁRIO

1-Introdução

2-Objetivo da função financeira ..........................................................................................9

2.1 A função financeira..........................................................................................................10

2.2Decisões financeiras........................................................................................................11

3-Levantamento e alocação de recursos.............................................................................13

3,1Negócios,atividade, mercado e funções............................................................................15

3.2Projetos e planos de ação na função financeira..............................................................17

4-Considerações finais.........................................................................................................18

Introdução

Porque a disciplina de Administração Financeira? A Administração Financeira é essencial para a sobrevivência e para o sucesso de qualquer empresa, a qualquer tempo, com ou sem inflação, com ou sem recessão. De fato a gestão racional e eficiente dos controles financeiros da empresa é tão importante quanto sua capacidade de produzir e de vender.

Em especial, o Brasil, que é conhecido como o país com uma economia instável e de alto risco financeiro, tanto para credores como para devedores, manter-se informado dos direitos e obrigações assumidas é pelo menos algo de bom senso empresarial.

A vivência no dia a dia nas empresas nos levou a uma conclusão de que os pontos centrais das dificuldades encontradas são basicamente os mesmos: custo benefício em relação à implantação dos controles financeiros bem como sua manutenção. A maioria das empresas não mantém sistema de gestão financeira voltada à gestão dos negócios e sim, meros controles de contas a pagar e a receber rudimentares.

A questão traçada é cresce-se primeiro para então se organizar? Ou organiza-se primeiro para então crescer? Dar resposta a esta indagação e em defesa da implantação dos controles financeiros, é o objetivo de qualquer modelo de gestão de negócios, cujo impacto nos resultados da empresa hão de ser representativos.

A maioria dos gerentes financeiros: estão sufocados no dia a dia na solução das necessidades de caixa – pagar as contas do dia – atuando na maioria das vezes nos efeitos e não nas causas que geram a falta de caixa. É comum, ver nas empresas Gerentes Financeiros executando apenas tarefas de tesoureiro – simplesmente, não se envolvendo nos assuntos das políticas de venda, dos custos, das despesas, de compras, de investimentos e de financiamento das atividades.

As funções fundamentais da empresa podem ser resumidas no seguinte: Compras; Produção; Vendas e marketing; Finanças. As demais atividades podem ser consideradas acessórias ou complementares às acima mencionadas – atividades de suporte.

Nas atividades de finanças são incluídas as funções de: tesouraria, contabilidade, custos, formação de preços, controles de estoques, impostos, planejamento orçamentário, contas a receber e contas a pagar.

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9

2-Objetivo da função financeira

Todos os esforços empreendidos dentro da função financeira, são no sentido de formular um esquema que resulte na maximização dos retornos do capital investido, bem como a manutenção da maior liquidez possível. Entretanto, o objetivo básico da administração financeira, seja qual for o investidor, proprietário, acionista, etc..., é o mais alto nível de rentabilidade.

A rentabilidade máxima desde que não seja comprometida a liquidez, de tal forma que o mercado adquira os produtos ou serviços oferecidos pela empresa e estes continue sendo comprada pelos clientes. A rentabilidade deve ter primazia sobre a liquidez, daí a necessidade de manter reservas de alguns fundos para proteção ou defesa contra riscos de não poder pagar alguma dívida ou de não poder suprir o negócio com mercadorias, suprimentos e insumos que garantam a continuidade das atividades.

Os objetivos financeiros seriam extremamente simples de serem alcançados, se sempre houvesse apenas um caminho a ser percorrido. Porém, na maioria das vezes, diversas alternativas se apresentam ao empresário, cujos retornos financeiros estão sujeitos a formas diferentes de distribuição dos recursos no tempo. A Administração Financeira está em todos os aspectos que envolvem as atividades econômico-financeiras da empresa, devendo garantir da integração e integridade dos fundos operados, mantendo procedimentos que permitam a rastreabilidade de todos os processos que envolvam dinheiro.

Segundo Guerreiro, (1989, p. 194)

...lucro é a melhor medida do sucesso da

administração de uma entidade de negócios

em uma economia competitiva .

!”

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2.1-A função financeira

A função financeira está ligada às áreas que exigem tomadas de decisões na empresa. O papel do gerente financeiro vem sofrendo inovações notáveis. Com o atual sistema de registros contábeis – principalmente com o uso intensivo da informática – a função financeira tem se tornado cada vez mais importante no processo de tomada de decisões – no sentido de atingir os objetivos da empresa.

Outrora, a função financeira compreendia apenas em gerir a manutenção de registros das operações, da preparação e emissão de relatórios para o controle das atividades já executadas, na administração dos recursos de caixa e nos meios para obtenção de recursos para pagar as contas. As captações de recursos adicionais só faziam parte da função, caso a disponibilidade não cobrisse as necessidades.

Atualmente, a função rompeu barreiras, evoluiu a ponto de se preocupar com os objetivos gerais da empresa. Passou também a ter a preocupação de missão e preparação de relatórios das atividades passadas, para avaliar o impacto no futuro, dos possíveis resultados das decisões tomadas em todas as áreas. Assim, pode-se classificar os objetivos da Administração Financeira da seguinte maneira:

a) da formulação de estratégia empresarial para determinar a utilização mais eficiente dos recursos disponíveis a qualquer momento em investimentos, financiamento e utilização de lucros;

b) de selecionar as fontes mais adequadas para obtenção de recursos financeiros e análises da utilização desses recursos;

c) de interagir com as áreas de vendas e compras para definir as políticas mais adequadas sobre prazos, preços, condições, a fim de adequar o fluxo de recursos no ciclo operacional da empresa.

Segundo Gitman, (op. cit., p. 11)

...princípio segundo o qual devem ser

tomadas decisões financeiras e realizadas ações, somente

quando os benefícios adicionais superam os custos adicionais

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2.2Decisões financeiras

A Administração Financeira envolve-se em 4 decisões básicas, a saber:

a) decisão de investimento;

b) decisão de financiamento;

c) decisão de distribuição de resultados (dividendos);

d) planejamento e controle da função financeira.

A decisão de investimento, em essência, consiste na alocação de capital a projetos de investimentos, cujos benefícios serão auferidos no futuro, na condição de risco, onde o gerente financeiro deve tomar decisões a partir de plano de negócio que determine o risco calculado, analisando as oportunidades de investimento da empresa, quantificando as atividades operacionais, o fluxo de caixa e o impacto incremental nos resultados e no patrimônio e observando o valor de mercado da empresa a partir do novo investimento. Os investimentos geralmente dizem respeito à avaliação de aplicação de recursos nas atividades da empresa, envolvendo ativos fixos, sendo preponderante, o fator tempo quando da análise de sua viabilidade. Normalmente, as aplicações dos recursos na área de investimentos destinam-se:

a) aquisições de máquinas e instalações novas;

b) substituição de equipamentos;

c) campanha publicitária;

d) instalação de sistemas de controle;

e) compras de patentes e direitos de uso;

f) aquisições de outras empresas;

g) participações em outras empresas;

h) construção de uma nova fábrica;

i) abertura de nova linha de produtos ou serviços;

j) lançamento de novos produtos;

k) decisões entre alugar ou comprar;

l) outros investimentos.

A decisão de financiamento fundamentalmente visa determinar a melhor forma de financiar as operações da empresa. Em outras palavras, determinar a estrutura de capital mais adequada, ou seja, qual o percentual de capital próprio e de terceiros que a empresa deve ter e quais os seus custos. Geralmente, as decisões de onde investir: são tomadas pelos proprietários ou alta direção da empresa. Cabe ao Gerente Financeiro encontrar formas de captar recursos de curto ou longo prazo, conforme o tipo de investimento, de tal forma que as taxas sejam as mais adequadas ao plano de negócio novo ou incremental, considerando o a moeda referência, o prazo de carência, o prazo de amortização, datas de pagamentos, garantias exigidas, contra-parte da empresa e do órgão (banco) financiador, etc...

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A decisão de distribuição e pagamento de dividendos (distribuição de lucros, dividendos, cotas parte, etc... aos acionistas, sócios, debenturistas, dirigentes, funcionários, etc...), consiste em tarefa importante do gerente financeiro, de orientar os interessados, sobre o volume de resultados que efetivamente pode ser distribuído (pago), sem comprometer a continuidade das atividades da empresa e de tal forma que possam ser retidos lucros. Determinar a percentagem do lucro a ser distribuído aos acionistas e o montante dos passivos que precisam ser retidos na empresa é tarefa preponderante e, o gerente financeiro deve fazê- lo formalmente, visto que os sócios geralmente querem retirar recursos além do volume que a empresa é capaz de suportar. A empresa ter lucro econômico, não pressupõe capacidade de pagamento. Esta área de decisão também conhecida como política de dividendos, se preocupa com a destinação dada aos recursos financeiros gerados pela própria empresa. O que a empresa retém de seus lucros, deixando de distribuir, constituí numa das suas fontes de recursos.

O planejamento e controle da função financeira, em síntese, são área de decisão do gerente financeiro, de criar sistemas que racionalizem as estruturas da função financeira, facilitando a tomada de decisões rápidas, com base em informações confiáveis. Hoje, com o alto índice de informatização das empresas, o Gerente Financeiro deve implementar procedimentos que oportunizem respostas em tempo real (real time), sobre os negócios da empresa, sem o que poderá o negócio estar comprometido perante a concorrência e o mercado que exige: respostas rápidas, entregas rápidas e demonstração de segurança nos controles financeiros.

Segundo Gitman, (op. cit., p. 8150

Dominar a legislação tributária e ser

capaz de prever os efeitos dos impostos sobre as operações da

empresa, no sentido de reduzi-los, é uma habilidade essencial ao

moderno administrador financeiro no Brasil

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3-Levantamento e alocação de recursos

À Função Financeira, cabem duas tarefas básicas: a) Obtenção de recursos (condições mais favoráveis) e, b) Alocação eficiente destes recursos. O levantamento de recursos é a função desempenhada exclusivamente pela área financeira quando são feitas:

a) classificação das fontes de recursos: próprios e terceiros; permanentes e temporários; onerosos e não onerosos;

b) adequação entre as fontes e usos: investimento com prazo de maturação superior ao do financiamento;

c) encargos incidentes: juros sobre os financiamentos; compras a prazo; recursos próprios (custo implícito).

Os recursos aplicados em ativos não são encontrados em abundância. Envolvem custos financeiros ou de oportunidade. Na atividade operacional, em função da lucratividade, o gestor financeiro amplia seus limites de atuação.

Na análise dos projetos de investimentos: os estoques elevados de matéria-prima e materiais auxiliares correspondem a vantagens para as áreas de suprimentos e de produção; os estoques elevados de produtos são vantagens para as áreas de produção e de vendas; os prazos dilatados de faturamento são vantagens para os clientes, mas com provável comprometimento do fluxo de caixa.

Alguns outros aspectos que devem ser considerados na gestão financeira:

a) liquidez e rentabilidade: a liquidez: constitui-se em uma condição sem a qual não será possível a continuidade da empresa. A empresa não pode abrir mão do crédito de seus fornecedores e das instituições financeiras;

b) As restrições ao crédito envolvem: administração dos ativos e passivos: - excesso de estoques, clientes com prazo médio de pagamentos demasiadamente longo, fontes inadequadas de financiamento;

c) falência da empresa: descompasso no fluxo de caixa (período operacional): mp

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