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A Contabilidade na Organização

Por:   •  9/5/2015  •  Monografia  •  7.167 Palavras (29 Páginas)  •  209 Visualizações

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INTRODUÇÃO

        Assim como todos os outros segmentos da história do desenvolvimento econômico da humanidade, a contabilidade surgiu da necessidade dos proprietários dos bens (sejam esses bens: terras, ovelhas, dinheiro, indústrias, etc) em acompanhar o crescimento e modificação de seu patrimônio.  Isto é, a contabilidade surge então em função específica desses detentores do patrimônio, que conhecendo melhor cada detalhe e alteração, são capazes de tornar as tomadas de decisões referentes à manutenção e ampliação do patrimônio cada vez mais adequadas.

        É preciso conhecer o patrimônio como um todo e separadamente, saber quais são os bens, direitos e mensurar suas obrigações a fim de sempre atingir o objetivo do lucro.

        As demonstrações contábeis e DRE são de suma importância para o crescimento econômico e mantimento da empresa, pois são elas as direcionadoras das tomadas de decisões mais importantes.

A partir de pesquisa realizada com empresários, poderemos compreender suas visões em relação à importância dos relatórios e documentos contábeis para a empresa, além de analisar a importância da contabilidade dentro da gestão empresarial.

ETAPA 1 : INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE

 A contabilidade na organização

        A contabilidade auxilia o gestor administrativo ou o contador a tomar decisões mediante apresentação de relatórios obrigatórios a partir da coleta e elaboração de dados econômicos da organização (como Balanço Patrimonial, Demonstrações de Fluxo de Caixa, Demonstrações do Resultado do Exercício, Demonstração das Mutações Patrimoniais, Demonstração do Lucro ou Prejuízo, etc.), seguindo a legislação vigente a fim de fornecer informações confiáveis que fundamente a auxilie a tomada de decisões pelos administradores e/ou contadores.

O contador tem como função desenvolver relatórios gerenciais contendo informações específicas que auxiliem os gestores no processo decisório da organização, informações essas que devem ser: úteis – devem-se utilizar da tecnologia disponível a fim de elaborar relatórios que atendam as necessidades individuais de cada área; oportunas – devem estar sempre atualizadas e ser utilizadas dentro do período correto; claras – de fácil compreensão de qualquer colaborador interessado nos dados contábeis; íntegra – fundamentada em dados confiáveis e corretos da organização; relevante – que contenham informações fundamentais que contribuam com o processo decisório; flexível – apresentada de maneiras e linguagens diferentes a usuários diversos; completa – podendo conter dados físicos (estoque e todo o arsenal do patrimônio) se necessário e, preditiva – relatórios que projetem objetivos futuros, fornecendo dados negativos ou positivos da empresa.

        O administrador, por sua vez, tem como função analisar os relatórios contábeis mediante um gerenciamento situacional, isto é, analisando os pontos positivos e negativos durante o processo, a produtividade dos colaboradores, o lucro ou prejuízo obtido, entre outros, para as tomadas de decisões importantes a qualquer organização.

A Contabilidade Gerencial é uma dos ramos da contabilidade mais visada pelos contadores, por estar inserida diretamente na organização e ser voltada para fins internos, podendo auxiliar e suprir os gestores de informações específicas e ser um dos elementos importantes para a tomada de decisão.

Do Antigo Egito a Era da Globalização

        A contabilidade surgiu muito antes das empresas e do capitalismo. Sempre esteve presente no cotidiano das civilizações, de forma rudimentar ou mais elaborada. Um dos primeiros registros foi no Antigo Egito, com o LIVRO DE TOTH e segundo José Carlos Marion (2011) Toth, que era escriba, ocupava altos cargos na hierarquia e reportava informações econômicas do reino diretamente aos faraós. Esses escribas são considerados os primeiros contadores da história.

        Um pouco depois em passagens da bíblia, são relatadas riquezas e disputas por elas, em que Marion descreve como “algum tipo de contabilidade em ação”.

        Surgiram então os algarismos indo-arábicos e foram introduzidos no Ocidente em meados do século X (durante a Idade Média), porém “os estudiosos relutavam em abandonar as formas de cálculo herdadas dos antigos romanos (Marion, 2011)”.

        Somente no sec. VX (1440), com o aperfeiçoamento da imprensa foi que os algarismos arábicos passaram a ser utilizados. Em 1449, então, surgiu a primeira obra contábil: PARTICULARIO DE COMPUTIES ET SCRIPTURIS, na qual introduzia o conceito de crédito e débito na civilização moderna.

        A partir desse momento a contabilidade evoluiu em pleno sec. VXI, fundamentada pela era das grandes navegações, exploração das riquezas das Américas, etc.

Atualmente, em plena era da globalização onde as organizações buscam maior eficiência empresarial, os processos contábeis são informatizados. Tornando-se cada vez mais eficientes e podendo ser compartilhados cada vez mais rápido.

Bens, direitos, obrigações e patrimônio.

        Entre as muitas tarefas atribuídas ao contador, estão as tarefas de exposição, controle, estudo e análise do patrimônio.  A fim de apresentar relatórios contábeis que comprovem a situação atual e as alterações que o ocorreram no patrimônio durante um determinado período de tempo.

“(Ricardo J. Ferreira, 2012) Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações de uma pessoa física ou jurídica, que possam ser avaliados em dinheiro. Do ponto de vista contábil, não são considerados os bens, direitos e obrigações que não têm valor econômico, quer dizer, não podem ser avaliados em moeda. Como por exemplo, a vida”.

        Pode ser analisado de duas maneiras: Estática - na qual se caracteriza pela análise, exposição e interpretação de seus elementos componentes; e Dinâmica que se caracteriza pelo controle das diversas mutações patrimoniais dentre um período de tempo.

        Não podemos conceituar o patrimônio citando apenas os bens e direitos, uma vez que suas obrigações a serem pagas incorporam o resultado.

        Os bens de uma empresa são objetos, marcas e patentes, etc, que apresentam utilidade e satisfazem as necessidades da empresa. Podem ser classificados em: Tangíveis – apresentam forma física, veículos, móveis e utensílios, ferramentas etc; Intangíveis – não apresentam forma física, mas possuem valor econômico, luvas, fundo de comércio, etc; Móveis – podem ser transportados por terceiros ou força própria, como automóveis, estoque de mercadorias, máquinas, etc; e Imóveis – não podem sem ser transportados ou removidos sem danificação parcial ou total, são os edifícios, terrenos, pontes e viadutos, etc.

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