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A EVOLUÇÃO DA ECONOMIA NO BRASIL

Por:   •  5/12/2017  •  Seminário  •  2.536 Palavras (11 Páginas)  •  189 Visualizações

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A EVOLUÇÃO DA ECONOMIA NO BRASIL

Francieli Goetten Carvalho, Juliana Pacheco Ramos e Luciana A. Martins Ramos

Prof. Orientador Sandra Mara de Jesus

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Curso/Habilitação Ciências Contábeis (Turma CTB0263) – Prática Módulo V

05/05/2017

RESUMO        

Palavras-chave: Economia, Evolução e Brasil.

1 INTRODUÇÃO

2. BRASIL COLÔNIA

No século XV, o modelo econômico baseava-se na troca. O Brasil, colônia de Portugal, recebia inúmeras embarcações afim de explorar o território e as riquezas naturais. Logo, o pau brasil passou a ser alvo de exploração e assim utilizado como moeda na troca por outras mercadorias. Assim, Faber et al, 2008 afirma que a  ocupação portuguesa se deu através da exploração de matéria prima tropical, num primeiro momento com a exploração e retirada do pau-brasil, depois se desenvolvendo outras economias com o passar do tempo.

No século XVI, o Brasil inicia com a indústria açucareira e a produção se intensifica  na região Nordeste que passa a ser escolhida como área de cultivo da cana-de-açucar, devido a localização de fácil acesso a linha marítima, bem como ao clima e solo favorável, assim a economia brasileira ganha força em um cenário mundial. Neste período, devido a importância de extração e comerciaçialização é estabeleciado como capital do Brasil, Salvador. O  trabalho era predominantemente escravo e abusivo, sendo utilizado de forma precária negros africanos. Neste sentido enquanto os proprietários das terras ganhavam com o uso da  mão de obra gratuita, aumentavam sua lucratividade com a exportação. Este cenário tornou o Brasil no início do século XVII, o principal exportador de açúcar do mundo.

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Estrutura econômica Brasil colônia.

Com o passar do tempo, o Brasil começa enfrentar problemas com a produção açucareira, criando um clima de incerteza economica. Assim, diante deste novo cenário , por volta do século XVIII Portugal entra na corrida do ouro, e inicia em nosso teriritório a exploração de metais preciosos.

Percebendo em solos brasileiros um futuro promissor, no inicio do século XIV,  em Portugal formam-se comitivas marítimas com destino ao Brasil assim, embarcações em massa eram recebidas para povoamento e exploração e os princiapis destinos ecolhidos eram Minas Gerais, Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro.

        A economia mineira torna-se um mercado de proporções superiores ao que havia proporcionado a economia açucareira em sua etapa de máxima prosperidade. A exportação de ouro do Brasil cresceu em toda a primeira metade do Século XVIII, alcançando o apogeu entre 1750 e 1760. (FURTADO, 1967)

Diante da movimentação da economia mineira, o governo português transfere seu centro administrativo de Salvador para a cidade do Rio de Janeiro, facilitando assim a rota maritima para embarcações destinadas a Europa.

A partir do século XIX no Brasil o café tornou-se o principal item de exportação, entretanto  fortalecendo a balança comercial outros produtos como açúcar, algodão, cacau, borracha e fumo tabém faziam parte das exportações. Com economia em ascensão, facilitando a distribuição dos insumos, foi construída a ferrovia que deu acesso ao porto de Santos, tornando o porto de Santos, em 1894, o mais importante centro exportador de café do mundo (BAER, 1996).

3. O INÍCIO DA INDUSTRIALIZAÇÃO

        Para alavancar a economia brasileira, o Estado passa a incentivar a produção oferecendo isenção de taxas de importação, recebendo no Brasil as primeiras empresas têxteis. Assim, foram desenvolvidas diversos segmentos como artigos em couro, fundição, cerveja, dentre outros.  O primeiro período de desenvolvimento industrial no Brasil foi dominado por indústrias leves, sendo responsáveis por 57% da produção industrial em 1907 e 64% em 1919 (BAER, 1996).

 A economia do Brasil surpreendia e a capacidade produtiva aumentava significativamente nos 10 anos anteriores a Primeira Guerra Mundial. Em 1914, em conseqüência a guerra, a importação de bens torna-se precária, atrapalhando o desenvolvimento e o aumento da produtividade. No período após guerra, pequenas empresas de bens de capital surgiram ocorrendo assim uma diversificação nos produtos industrializados. Em contra partida, o cenário para exportação entre 1925 e 1929 não estava favorável. Com a crise no preço do café, a rentabilidade foi reduzida causando um impacto econômico significante.

         A economia do Brasil do século XX era uma economia primária exportadora, isto é, importava os bens industrializados e exportava essencialmente a sua produção agrícola. Com a crise de 1929, o continente Europeu e os EUA reduziram os seus consumos drasticamente, afetando diretamente o Brasil (BUSANELLO et al, 2007).

Em 1955 o Plano de Metas de  Juscelino Kubitschek buscava uma contrução sólida na estrutura industrial do país, buscando a conciliação dos interesses dos empresários, dos políticos, dos militares e dos assalariados urbanos,o presidente manteve permanentemente no ar o apelo do desenvolvimento, emanado de seus programas de metas, cuja finalidade, era modernizar o Brasil, dotando-o de indústrias de base e de bens

de  consumo duráveis (SOROMENHA, 2000). Os objetivos deste plano, foram organizados pelo BNDE – Banco Nacional de Desenvolvimento e contemplava cinco áreas: energia, transportes, indústria básica, alimentação e educação. Este programa desacelerou as importações, desestimulando a produção agrícola e provocando uma concentração de renda. O Plano de Metas pode ser dividido em três pontos principais: investimentos em infraestrutura, principalmente nos setores de transporte – centrado do setor rodoviário devido ao objetivo de introduzir o setor automobilístico – e energia elétrica; estímulo ao aumento de produção de bens intermediários, que foram objeto de planos específicos, e incentivos à introdução dos setores de consumo duráveis e de capital (GREMAUD et al, 2002).

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