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A História da Contabilidade

Por:   •  14/3/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.515 Palavras (7 Páginas)  •  230 Visualizações

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1. Tema do trabalho e palestrante.

História da contabilidade

Conselho Federal de Contabilidade

2. Importância do tema.

A contabilidade surgiu no início da existência humana devido às primeiras necessidade sociais do homem primitivo para proteção e contabilização de suas ferramentas de caça e seus rebanhos, trazendo para a sociedade extrema importância analítica quanto ao seus patrimônios.

A relevância desse assunto se dá pela necessidade de conhecer as origens da contabilidade, identificando suas constantes mudanças que veio se desenvolvendo junto com a humanidade em aspectos econômicos, social, político e tecnológico. No início os registros eram realizados em pequenas peças de argila, mas o que deu origem aos livros contábeis foi o papiro (principal suporte da escrita na Antiguidade). A contabilidade se aprimorou de acordo com as necessidades de cada período histórico, contribuiu para os avanços da ciência, principalmente da matemática e das grandes invenções, que abriram novos horizontes à civilização, o aparecimento da escrita e o surgimento da moeda são marcos da história que desenvolveu a ciência contábil.

Nos dias atuais, sem a contabilidade, uma empresa, organização, governo ou até mesmo uma pessoa não tem qualquer tipo de controle sobre suas finanças. Por mais que departamentos mensurem e acompanhem seus gastos, se não forem utilizados os princípios contábeis básicos, será impossível consolidar a contabilidade dos diversos departamentos, filiais ou empresas em apenas uma demonstração de resultado e balanço patrimonial.

3. Principais aspectos abordados.

Relatos históricos da contabilidade datam em 3000 a. C. que o homem primitivo já praticava uma contabilidade primaria ao contar seus instrumentos de caça e pesca e seus rebanhos, mas foi na mesopotâmia, atual Iraque, onde encontraram os primeiros registros patrimoniais, a primeira evidência escrita do inventário em tabuletas de argila. Era a origem do diário.

O papiro dos egípcios eram os primeiros livros contábeis, onde os escribas registravam as movimentações. Os fenícios navegavam pelo mediterrâneo expandido suas redes de comercio, foram eles os primeiros a desenvolverem as trocas com base monetárias e simplificaram os registros por símbolos.

Da Península Itálica vieram os romanos, onde nasceu o maior império e o mais desenvolvido da antiguidade, que se expandiu por toda Europa, norte da África e Oriente Médio, criaram um sistema jurídico de contabilidade organizado. Os bárbaros invadiram a península e veio a queda do império romano.

No ano de 1201, os árabes, ao invadirem a península Ibérica, trouxeram obras manuscritas de contabilidade que muito influenciaram o comércio na velha Europa.

O comercio cresceu nas cidades de Veneza, Genova, Florença e Pizza.

Os comerciantes necessitavam de uma escrituração capaz de impor os interesses dos credores e investidores e que fosse útil nas suas relações com os consumidores e fornecedores.

Na época do Renascimento, Luca Pacioli, frade franciscano autor de “Summa de Arithmetica, Geometria proportioni et propornalità”, uma obra que expõe o método das partidas dobradas, princípio contábil segundo o qual todo lançamento a crédito numa conta faz com que surja outra conta onde é registrada a mesma quantia a débito.

Em 1500, período das Grandes Navegações, foi descoberto o Brasil e, com a instituição do Governo Geral, chegaram os provedores da Fazenda, nos cargos de contadores. Com o desenvolvimento da colônia, cartas régias passaram a regulamentar os princípios contábeis e instituíam cargos e funções na administração fazendária.

Em Portugal, em 1770, foi criada a lei que regulamentava o exercício da profissão contábil e a partir da vinda da família real para o Brasil, iniciava-se o ensino contábil em terras brasileiras, com a instalação, em 1810, da aula de comércio da corte. A partir daí, novas escolas eram fundadas, disseminando o ensino e desenvolvendo normas e métodos. A mais antiga instituição profissional e cultural da ciência contábil que se tem notícia no Brasil é a Associação dos guarda-livros da corte, fundada em 18 de abril de 1869, na cidade do Rio de Janeiro.

        

No século XX, em 1905, os diplomas da Academia de Comércio do Rio de Janeiro e da Escola Prática de Comércio de São Paulo eram reconhecidos como oficiais. De lá para cá, observa-se a fundação de associações profissionais, sindicatos e institutos. Estes organismos levaram à criação dos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade.

Em 1924, realizava-se, no Rio de Janeiro, o primeiro Congresso Brasileiro de Contabilidade e em 1946, o presidente Eurico Gaspar Dutra, através do Decreto Lei 9295/46 reconheceu uma das profissão mais antigas do Brasil.

Devemos tudo isso a grandes homens como o professor Francisco D‘Áuria,  professor Frederico Herrmann Júnior, o senador João de Lyra Tavares, o professor Hilário Franco e outros que com seu trabalho incansável, ajudaram a consolidar a profissão.

O CFC/CRC tem a consciência do comprimento de sua missão institucional, assegurar o exercício legal da profissão.

A capacitação e a valorização do profissional, o fortalecimento de suas entidades representativas e a promoção do desenvolvimento contábil são objetivos perseguidos no dia a dia, hoje a profissão conta com uma imensa credibilidade e prestígio político.

4. Faça uma associação do tema com a(s) disciplina(s) ministradas no semestre.

A disciplina de contabilidade conta com a origem dos estudos contábeis desde de sua formação na Mesopotâmia, atual Iraque, com os primeiros lançamentos em diários registrando os patrimônios.

PATRIMÔNIO = conjunto de bens, direitos e obrigações.

BENS = qualquer coisa palpável, tipo um computador, prédio, casa, carro, dinheiro em sua mão, maquinas e etc.

DIREITOS = valores que é seu por natureza, mais que está de posse de outra pessoa, tipo: uma venda feita a prazo (é direito seu receber esse dinheiro, como esse dinheiro ainda não está contigo, ele não é um bem, e sim um direito, direito de recebe-lo), o dinheiro no banco (ele não está com você) entre outros.

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