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A evolução dos métodos de análise de demonstrações financeiras

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Por:   •  22/4/2013  •  Trabalho acadêmico  •  928 Palavras (4 Páginas)  •  525 Visualizações

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ESTRUTURA E ANALISE DAS DEMONSTRACOES FINANCEIRAS

1)PASSO

PROCEDIMENTO

1. ANÁLISE VERTICAL E HORIZONTAL

1.1. PRINCIPAIS CONCEITOS

Historicamente, as análises de demonstrações contábeis passaram a ter importância crucial para se obter um diagnóstico da situação financeira de uma empresa. Segundo Pires (1996, p. 81):

A evolução das técnicas de análise das demonstrações contábeis não objetivava o estudo geral e holístico que o fenômeno patrimonial comporta. Eram adoções isoladas de técnicas desenvolvidas especificamente por banqueiros que necessitavam conhecer a riqueza patrimonial de seus devedores. Somente na década de oitenta, no Brasil, começa a se identificar uma tendência á visão holística, sem contudo estar apoiada em conteúdo científico e lógico. Estruturava-se na análise e técnica de extração de informes e índices das demonstrações contábeis padronizadas conforme a Lei 6.404-76 (Lei das SAs).

Dentre as análises de demonstrações contábeis que passaram a ser utilizadas, estão as análises horizontal e vertical que, entre outras vantagens, são as formas mais simples e 3

eficientes para se adquirir uma visão geral sobre os demonstrativos econômico-financeiros daempresa (SCHRICKEL, 1999, p. 132).

A Análise Vertical (AV) ou de Estrutura, segundo Fernandes (1997, p. 66):

(...) é o processo que objetiva a medição percentual de cada componente em relação ao total de que faz parte.

A proporção de cada parte em relação ao total é definida mediante aplicação da regra de três simples.

A determinação da porcentagem de cada elemento patrimonial em relação ao conjunto indica o coeficiente dos diversos grupos patrimoniais, fornecendo, assim, ideia precisa de distribuição dos valores no conjunto patrimonial.

É importante saber a porcentagem de cada grupo em relação ao total, pois, por meio dessa análise, podemos aquilatar se há excesso de imobilização, insuficiência de capitais ou de disponibilidades, excesso de determinada despesa, etc.

Segundo esse autor, a Análise Horizontal (AH) ou de Evolução:

(...) corresponde ao estudo das variações ocorridas, em períodos de tempos consecutivos, nos itens que compõem esses demonstrativos.

Adota-se o índice 100 (cem) como representativo dos valores monetários do ano que serve para confronto com os valores dos demais períodos.

Pela regra de três simples, calculam-se os índices correspondentes aos períodos que serão confrontados com o período-base.

Dependendo da utilidade, face ao objetivo da análise, pode-se calcular a AH alternada, ou seja, considerando-se o ano imediatamente anterior como base.

Esse tipo de análise tem por objetivo a apreciação da evolução dos componentes patrimoniais ou de resultado em determinada série de

exercícios. Presta-se, também, à análise prospectiva do patrimônio ou de resultado no horizonte temporal, permitindo a avaliação das perspectivas econômicas e financeiras da entidade.

A razão principal da utilização de números-índices, nesse tipo de análise, é a facilidade que esse sistema proporciona para a observação do crescimento dos saldos das contas componentes dos demonstrativos.

Ainda segundo o autor, a inflação prejudica a comparação dos balanços sucessivos na Análise Horizontal. Para evitar que sejam obtidas conclusões errôneas na análise em questão, eliminam-se as variações devidas à inflação, convertendo-se todos os valores a moeda da mesma data. Geralmente corrige-se para os valores do último exercício pois, por este estar mais próximo da data das análises, apresenta uma melhor noção dos valores de demonstrativos anteriores em termos de valor presente.

Para que o analista não se confunda com os cálculos da análise horizontal é Fundamental que as contas tenham uma ordem de grandeza (SCHRICKEL, 1999, p. 139).

De acordo com Matarazzo (1997, p. 253), a Análise Horizontal pode ser efetuada através do cálculo das variações em relação a um ano–base – quando será denominada Análise Horizontal encadeada – ou em relação ao ano anterior – quando será denominada Análise Horizontal anual.

Sinteticamente, Matarazzo (1997, p.249) conceitua as análises horizontal e vertical como é todos que apontam qual o principal credor e como se alterou a participação de cada credor nos últimos dois exercícios. Segundo Ribeiro (2001, p. 117), a Análise Vertical consiste na determinação de cada conta ou grupo de contas em relação ao seu conjunto, enquanto que a Análise Horizontal é a comparação dos componentes do conjunto em vários exercícios, por meio de números-índices, objetivando a avaliação ou o desempenho de cada conta ou grupo de contas ao longo dos períodos analisados.

As análises horizontal e vertical devem ser utilizadas em conjunto, pois ambas se Complementam , gerando informações mais fidedignas da situação financeira da empresa.

Fonte ; www.aedb.br - Analise Referencial versus Analise Horizonta e Vertical;

PLT Livro Marcelo Cardoso de Azevedo – Estrutura e Analise das Demonstrações Financeiras;

2)PASSO

Efetuar os cálculos para a Análise Vertical e Análise Horizontal dos Demonstrativos financeiros indicados no site

http://www.romi.com.br/fileadmin/Editores/Empresa/Investidores/Documentos/Relatorios/BP_2008.pdf. Acesso em: 29 set. 2012.

2.1. Analise Vertical_DRE_Tabela

<http://spreadsheets.google.com/ccc?key=0AiARonPFF2EZdGdXLVU1OWhRc2RseHBsR0d1djV3a2c&hl=en> – Acesso em: 29 set. 2012

ANALISE VERTICAL – DRE

DEMONSTRACAO DE RESULTADO

2007

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