AMBIENTE DOS NEGOCIOS NO BRASIL

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Ambiente dos negocios no brasil

Trabalho de Ciências Contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná – UNOPAR, como requisito parcial para obtenção de média semestral. Orientador: Prof. Rogério Antonelli.

Gurupi, junho de 2014.

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

2 DESENVOLVIMENTO        5

2.1 As mudanças políticas e econômicas, edições de Leis, decretos e medidas provisórias, e suas influências no mundo dos negócios e no universo contábil...................................................................................................................5

2.2 Medidas macroeconômicas e medida microeconômica..................................7

2.3 A influência da microeconomia no mundo dos negócios e no universo contábil...................................................................................................................9

2.4 Os benefícios socioeconômicos das mudanças na microeconomia..............10

2.5 A Carga Tributária no Brasil x Inabilidades administrativas...........................11

3 CONCLUSÃO        13

4 REFERÊNCIAS        14

1. INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, o Brasil avançou na criação de mecanismos que contribuem para a melhoraria do ambiente de negócios. Contudo, o país ainda enfrenta o desafio de converter os instrumentos previstos por lei em prática. De fato, o Brasil precisa avançar na adoção de medidas que reforcem metodologia de inovação nas empresas e transparência necessária para que o país consiga transformar problemas e ameaças em oportunidades, bem como converter oportunidades em resultados sustentáveis no tempo.

O novo século trouxe consigo novos caminhos, novas propostas, novas ações, muitas inovações e muitas empresas, uma vez, disputando espaços e disputando consumidores.

Este trabalho tem como objetivo falar sobre o ambiente de negócios no Brasil, um país com grande potencial de mercado, empresários competentes, porém, ainda apresenta desafios que precisam ser enfrentados, com ajustes macroeconômicos, dívidas públicas, juros altíssimos, e não podendo esquecer da maior praga do século, a corrupção que por sua vez atrasa o desenvolvimento do país. Trata-se também da Medida macroeconômica e microeconômica, a sua influência e seus benefícios no mundo dos negócios e no universo contábil, e por último sobre a carga tributária no Brasil x inabilidades administrativas.

1. DESENVOLVIMENTO

O Brasil tem diversas características que o tornam atraente como polo de investimentos e negócios, um grande crescimento econômico, uma disponibilidade de população economicamente ativa, amplo mercado interno. Porém é atualmente a sexta maior economia mundial e apenas o 48º no último relatório de competitividade global (Global Competitiveness Report 2012- 2013) do Fórum Econômico Mundial e ocupou a 126ª posição no relatório Doing Business 2012 entre as 183 economias avaliadas, figurando entre os piores da América Latina, atrás de Argentina (113°), Paraguai (102°), Uruguai (90°) e Peru (41°). Isto segundo o artigo publicado da Comissão Doing Business da BRAiN – Brasil Investimentos & Negócios.

        Portanto, nos últimos anos as reformas promovidas no ambiente de negócios vem contribuindo para mudar essa realidade, tornando o país bastante seguro para investidores e credores, mesmo diante do cenário das deficiências em algumas áreas que impedem que o Brasil esteja mais bem posicionado a nível mundial em sua economia. O tópico a seguir aborda as principais mudanças políticas e econômicas, as edições de leis, decretos e medidas provisórias e suas influencias no mundo dos negócios e no universo contábil.

1. As mudanças políticas e econômicas, edições de leis, decretos e medidas provisórias, e suas influências no mundo dos negócios e no universo contábil

Pode-se afirmar que o Brasil está no fim da fila em relação à distribuição de renda, em relação à concentração de riquezas, isto é nossos ricos são mais ricos do que os ricos dos países mais ricos do mundo. Em compensação, nossos pobres são mais pobres do que os pobres dos países mais pobres do mundo.

Nos três primeiros anos do século XXI a economia brasileira cresceu pouco em 2001 (1,3%), em 2002 (2,7%) e em 2003 (1,1%) e, nesse triênio, o mercado de trabalho não gerou empregos em número suficiente para responder às necessidades da força de trabalho. Em 2003, a taxa média de desemprego, medida, então, pela Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) em cinco regiões metropolitanas e no Distrito Federal, atingiu 20,8%. A partir de 2004, a economia voltou a crescer em ritmo mais intenso, alcançando uma taxa de 5,7% e impulsionando também o PIB per capita, que aumentou 4,3% naquele ano.  Assim, o Brasil chegou ao final da primeira década do século XXI com um mercado interno mais forte e uma significativa redução da vulnerabilidade externa, duas grandes novidades da economia brasileira em relação à década de 1990. Essa mudança deu-se com a novidade do crescimento na reestruturação do mercado de trabalho, com elevação do ritmo de geração de empregos formais e melhoria da renda.

Essas transformações econômicas mundiais e brasileiras, pode se dá o nome de globalização. As políticas dos governos recentes (pós-1990) mudaram e estão mudando a economia brasileira, tanto para o lado positivo quanto para o negativo. São mudanças visíveis: As empresas estatais mais importantes foram privatizadas ou estão em diferentes estágios de um aparentemente inexorável leilão, a economia está mais aberta a fluxos comerciais e financeiros que em qualquer momento da era pós-Vargas, a base industrial do país passa por um processo de rápida restruturação, a inflação parece domada, uma sucessão de reformas foram apresentadas e tramitada pelo Congresso, e assim por diante. Medidas como estas envolvem elevados custos para determinados segmentos, e muitas delas foram acompanhadas por sérios conflitos e deslocamentos sociais.

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