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ANÁLISE DA MATERIALIDADE NOS RELATÓRIOS ANUAIS DAS INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS BRASILEIRAS LISTADAS NA BM & FBOVESPA

Por:   •  30/5/2016  •  Artigo  •  4.814 Palavras (20 Páginas)  •  366 Visualizações

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ANÁLISE DA MATERIALIDADE NOS RELATÓRIOS ANUAIS DAS INSTITUIÇÕES BANCÁRIAS BRASILEIRAS LISTADAS NA BM&FBOVESPA NO ANO DE 2014.

MATERIALITY ANALYSIS OF THE ANNUAL REPORTS OF BANKING INSTITUTIONS BRAZILIAN LISTED IN BM & FBOVESPA in 2014.

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RESUMO

O presente artigo tem por objetivo analisar como os bancos brasileiros definiram os processos de materialidade para elaboração das publicações de sustentabilidade, de acordo com as orientações da diretriz GRI G4 e do relato integrado. Para tanto foi elaborado um questionário checklist tendo como base a pesquisa da Report Sustentabilidade (2015). A pesquisa foi estruturada como exploratória descritiva, onde foram analisados os relatórios anuais e de sustentabilidade dos bancos listados na BM&FBOVESPA. A pesquisa chegou a conclusão de que os banco brasileiros seguiram as orientações propostas. A pesquisa também identificou que metade dos bancos listados não fazem nenhum tipo de relatório de sustentabilidade. Outro ponto importante é a adesão dos bancos a estrutura conceitual do relato integrado, dos bancos que emitem publicações de sustentabilidade, apenas 2 ainda não fizeram menção ao .

Palavras-chave: GRI, Relato integrado, sustentabilidade, relatórios

Área temática: Sustentabilidade

ABSTRACT

This article aims to analyze how Brazilian banks defined the materiality processes for the preparation of integrated reports and sustainabilities, according to the guidelines of the GRI guideline G4 and integrated reporting . Therefore we designed a questionnaire checklist based on the research Sustainability Report (2015 ) . The research was structured as descriptive exploratory , where the annual and sustainability reports of banks listed on the BM & FBOVESPA were analyzed . The study came to the conclusion that Brazilian bank followed the guidelines proposed . The survey also found that half of the listed banks do not make any kind of sustainability report . Another important point is the accession of the banks the conceptual framework of integrated reporting , banks that publish sustainability reports only 2 did not mention the < IR> .


Keywords: GRI , integrated reporting , sustainability reporting

Thematic area : Sustainable

1.INTRODUÇÃO

A economia global está passando por diversas mudanças, e essas modificações estão refletindo nos relatórios corporativos, eles são importantes instrumentos para dar transparência às ações, riscos, oportunidades e processos para a gerar valor das organizações aos seus diferentes públicos (stakeholders). A sustentabilidade no âmbito empresarial, está cada vez mais presente, nesse contexto nota-se um crescimento das empresas que publicam relatórios de sustentabilidade como forma de comunicação e gestão. Um bom Relatório de Sustentabilidade, elaborado dentro de diretrizes claras, é um diferencial para a análise da posição da organização em seu mercado de atuação, além de ser um fator de geração de valor de suas ações. Outro ponto essencial é que o relatório ajuda a empresa a conhecer melhor os seus pontos fracos e a identificar oportunidades para melhorias. Sua elaboração exige uma imersão nas profundezas da organização.

Diante desse cenário, a avaliação dos assuntos que deverão ser divulgados é um desafio para as organizações, o lançamento das diretrizes da GRI - G4, e o framework (estrutura conceitual) do Relato Integrado induzem as empresas a adoção de um processo de materialidade. Tanto a G4 quanto o dão ênfase à importância da definição dos temas materiais para a comunicação dos resultados corporativos.

Para a contabilidade a materialidade pode ser identificada quando as informações omitidas ou distorcidas, podem afetar a decisão dos usuários dos relatórios financeiros, já de acordo com a sustentabilidade, a materialidade são os temas que podem causar impacto direto ou indireto na habilidade da organização de gerar valor econômico, ambiental e social para si suas partes interessadas e a sociedade.  Portanto os estudos recentes indicam a necessidade das organizações se adaptarem a esse novo processo para divulgações das informações, sejam elas, financeiras ou não financeiras.

Importante ressaltar que a BM&FBOVESPA, no ano de 2011 passou a recomendar que as empresas listadas, indiquem se publicam relatórios de Sustentabilidade ou similar e onde está disponível. Em caso negativo, devem explicar por que não o fazem. Em 2014, a iniciativa passa a endereçar os relatos integrados e é renomeada para “Relate ou Explique para Relatório de Sustentabilidade ou Integrado”.

Diante do exposto este estudo busca responder a seguinte questão: Como foi o processo de definição da materialidade utilizado pelas instituições bancárias brasileiras? Para responder a essa questão o presente estudo tem como objetivo geral a elaboração de um checklist para evidenciar o processo de adoção da materialidade das instituições bancárias brasileiras listadas na BM&FBOVESPA no ano de 2014, o checklist será elaborado conforme indica a estrutura conceitual do e a diretriz GRI G4. Para atingir esse objetivo foram elaborados os seguintes objetivos específicos. (i) conceituar a materialidade da diretriz GRI G4; (ii) conceituar a materialidade na estrutura conceitual do relato integrado ; (iii) analisar as empresas do segmento bancário brasileiro listadas na bm&fbovesa que se enquadram na pesquisa; (iv) analisar os processos para definição da materialidade de acordo com o checklist elaborado.

Lançado a questão, procura-se verificar como as instituições bancárias que publicaram relatórios de sustentabilidade definiram o processo de materialidade, se atendem aos critérios estabelecidos na diretriz GRI G4 ou do relato integrado, ou ambos.

Nesse contexto o trabalho se justifica, visto que a definição da materialidade traz transparência e credibilidade aos relatórios além de atender as necessidades de informações das partes interessadas, o conceito de materialidade está alinhado ao conceito de materialidade definido pelo IASB, através do CPC 00 R1.

QC11 - A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida (misstating) puder influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-financeira acerca de entidade específica que reporta a informação. Em outras palavras, a materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade baseado na natureza ou na magnitude, ou em ambos, dos itens para os quais a informação está relacionada no contexto do relatório contábil-financeiro de uma entidade em particular. Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para materialidade ou predeterminar o que seria julgado material para uma situação particular.   conforme afirma Perez Jr, Olivieri Neto, Silva (2014, Pag. 45).

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