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APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL NA PRÁTICA – CASO DO BANCO DO BRASIL

Por:   •  26/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.619 Palavras (7 Páginas)  •  240 Visualizações

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UNIR

DEPARTAMENTO DE CIENCIAS CONTÁBEIS

PÓS GRADUAÇÃO EM GESTÃO PÚBLICA

 Prof. Ms. Ana Márcia de Souza

Aluno Argus Sueden

APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL NA PRÁTICA – CASO DO BANCO DO BRASIL.

(José Luís Prola Salinas)

O estudo baseou-se em eventos desenvolvidos pela área de auditoria interna do Banco do Brasil S.A., voltados para a introdução e transposição de alguns princípios e conceitos sobre a aprendizagem nas organizações , com o objetivo de viabilizar a implantação de uma nova abordagem de autuação dos auditores baseada na noção de avaliação e orientação.

A pesquisa foi desenvolvida no Banco do Brasil S/A, maior instituição financeira da América Latina, A empresa voltada para a prestação de serviços, tanto em termos de processos internos ( processos produtivos e processos de gestão) como externas (atendimento aos clientes). A unidade escolhida para o presente estudo é a área de auditoria interna – considerada como área estratégica em razão de sua permeabilidade e potencial para sedimentar o processo de melhoria e mudança por toda a organização.

O processo desenvolvido abrangeu as etapas de preparação dos auditores e desenvolvimento de trabalho de campo.

  1. Etapa de preparação de auditores: essa etapa foi organizada por meio de um conjunto de encontros e seminários com o objetivo de conscientizar e capacitar os auditores internos sobre os princípios e métodos de aprendizagem na organização.

Essa fase configurou-se num processo hibrido, abrangendo  aspectos de formação tradicionais e aspectos mais dinâmicos, objetivando o aprendizado coletivo e organizacional.

  1. Etapa de desenvolvimento de trabalho de campo: essa etapa focou o trabalho desenvolvido pelas agencias demarcadas para aplicação dos  processos de aprendizagem organizacional.

Esse processo desenvolveu-se através de um roteiro preestabelecido:

  1. Identificar previamente os tipos de erros e causas prováveis.
  2. Reunir pessoas para discussão das situações problemas aferidas pela auditoria.
  3. Demonstrar a freqüência dos erros recentes da agencia e comparar com a auditoria anterior.
  4. Estimular o grupo para refletir sobre as causas e condicionantes dos problemas.
  5. Priorizar as principais causas e função de relevância do tipo de erro.
  6. Identificar formas de evitar esses erros, segundo a visão pessoa da auditoria.

A partir dessas etapas de trabalho, foram analisadas os fatores organizacionais e gerenciais frente a aprendizagem organizacional .

Os principais fatores organizacionais e gerenciais identificados na pesquisa:.

FATORES ORGANIZACIONAIS

Compartilhamento de conhecimento/experiências

Processo de reflexão coletiva – compartilhamento de experiências, processos e modelo mental entre participantes

Deliberações conjuntas

Decisões e deliberações compartilhadas pelos envolvidos no processo

Sistematização das ações

Esforços dirigidos para consolidação do processo de aprendizagem

Visão compartilhada

Compreensão comum da situação corrente e dos objetivos pretendidos

FATORES GERENCIAIS

Abertura

Capacidade de ouvir, tolerar e gerenciais múltiplos pontos de vista

Afetividade/confiança

Sentimento de segurança quanto a conduta dos colegas de trabalho

Comprometimento

Compromisso com as ações planejadas

Difusão de conhecimentos

Ação de propagação de conhecimento gerados no processo de aprendizagem

Feedback

Troca de opiniões e avaliações entre os participantes

Participação

 Ato ou efeito de tomar parte no processo

Planejamento

Ato de planejar previamente as ações a serem concluídas

Reconhecimento

Ato de admitir uma ação ou resultado como verdadeiro

Respaldo

Apoio explicito da administração para o desenvolvimento do processo de aprendizagem

Trabalho em equipe

União de esforços para o mesmo objetivo

Visão sistêmica

Capacidade de perceber o ambiente como conjunto de partes interrelacionadas e interdependentes

Foram realizadas reuniões gerais e setoriais para estimular a discussão das ocorrências apontadas pela auditoria, sendo os auditores os organizadores e articuladores. Essa dinâmica na reflexão coletiva dos problemas gerou uma discussão com a troca de experiências pelos funcionários da organização.

Durante as dinâmicas de discussão dos casos, foram analisadas as condicionantes dos problemas apresentados. Um dos resultados foi justamente a aproximação dos gerentes e funcionários com um maior entendimento de senso de equipe.

Foram identificados os principais fatores para análise:

  1. Preparação prévia: os auditores avaliavam as ações estabelecidas para a  equipe,  previamente, planejando estratégias e ações para estimular o grupo de trabalho.
  2. Trabalho em equipe: incentivo ao trabalho de equipe gerou uma maior integração da equipe, aumentando a ajuda mutua de seus integrantes.
  3. Participação: com o estimulo de participação nas discussões houve uma maior troca de conhecimento entre os integrantes.
  4. Abertura:  essa abertura facilitou a interação de visões múltiplas do processo.

O compartilhamento dessas experiências propiciou um melhor entendimento dos níveis e das dinâmicas  organizacionais  

Como resultado desse compartilhamento foi possível perceber o conjunto de variáveis  relacionadas ao problema identificado e na melhor forma de resolvê-lo.

Esse entendimento, os seguintes fatores:

Visão sistêmica: possibilidade de identificação das áreas da organização e o papel desempenhado por cada membro dessa organização.

Afetividade/Confiança:  o compartilhamento de experiências gerou uma maior confiança entre os membros e o encaminhamento de resolução dos problemas.

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