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Ava - Desenvolvimento Econômico

Por:   •  5/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.165 Palavras (9 Páginas)  •  383 Visualizações

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 Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)[pic 3]

Disciplina: Desenvolvimento Econômico

Nome

Rafael Fernandes Belohlavek

RA

9093474553

Atividade Colaborativa


Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)[pic 4]

Disciplina: Desenvolvimento Econômico

Atividade Colaborativa

Trabalho desenvolvido para a disciplina Desenvolvimento Economico apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade Colaborativa, sob orientação do tutor Mauro Garla


  1. Introdução[pic 5]

Neste artigo iremos conhecer a trajetória econômica do Brasil, bem como os principais pontos dos governos, os aspectos positivos e negativos com o intuito de absorver o desenvolvimento econômico brasileiro.


Descrição das políticas econômicas e suas consequências

Era Getulio Vargas

A era Vargas que teve inicio com a revolução de 1930, devido a crise de 1929 na qual o preço do café despenca e pode ser dividida em três momentos:

O governo provisório (1930-1934): Inicialmente, o Governo Provisório adota uma retórica liberal, elimina o monopólio cambial e abandona o padrão-ouro, que havia sido adotado em 1927. Com isso, em 1930-31 o mil-réis se desvalorizou em 55% em relação ao dólar, o que, somado aos controles de importações, garantiam proteção à indústria.

Em 1931 o governo, em virtude da impossibilidade de pagamento devido, entre outros motivos à desvalorização, decreta moratória da dívida externa e retoma o monopólio cambial (até 1934): a venda de cambiais ao Banco do Brasil era obrigatória e o governo distribuía o câmbio de acordo com as prioridades que eram, em ordem decrescente: compras oficiais, serviço da dívida pública, importações essenciais, etc.

A política econômica adotada nos anos 30: a demanda agregada foi sustentada por políticas expansionistas de gastos, especialmente na aquisição e destruição de café. A desvalorização da moeda e a imposição de controles de importação levaram a uma reorientação da demanda, acomodada pela utilização mais intensiva da capacidade previamente instalada na indústria.

A revolução de 30 teria sido uma “revolução burguesa,” pela qual os interesses da classe média e da indústria emergente se sobrepuseram aos da oligarquia cafeeira na formulação e implementação de políticas econômicas, apesar de que nem sempre as políticas econômicas adotadas na República Velha coincidiam com os interesses dos cafeicultores, muitos dos quais investiram seus capitais na indústria.

O Governo Constitucional (1934-1937): Em 1935, devido à gravidade da situação cambial causada pela liberalidade do país em relação às remessas de lucros, o Presidente do Banco do Brasil recomenda a suspensão dos pagamentos do serviço da dívida externa. Isso causou preocupação nos EUA, que foi contornada com a liberalização do mercado de câmbio e a manutenção dos pagamentos da dívida.

Entre 1936-37 o Banco do Brasil acumulou significativo montante de reservas, o que propiciou maior liberalidade quanto a remessas de lucros e relaxamento dos controles de importação, que tinham intuito de atrair capital estrangeiro, o que não ocorreu devido à recessão americana no período.

A economia brasileira continuou a crescer, com pouca inflação, entre 1934-37: 9,2% em 1934, 3% em 1935, 12,1% em 1936 e 4,6% em 1937. O encarecimento das exportações permitiu a utilização da capacidade ociosa na indústria, enquanto a sustentação da demanda continuava, devido à adoção de políticas fiscal, cafeeira, monetária e creditícia expansionistas.  A agricultura cresce 2% a.a. e a indústria 11% a.a.

Em 1935 é fechado importante acordo comercial com os EUA: o Brasil fez concessões tarifárias a uma extensa listra de produtos americanos, incluindo principalmente bens de consumo durável, enquanto os EUA deixaram o café, e alguns outros bens, livres de tarifas de importação. Não há evidência de grandes impactos do acordo sobre a indústria nacional.

O país se dividia entre os que eram contra o acordo, por desejarem proteger a indústria, e os que eram a favor, por pretenderem que o Brasil se aproximasse o mais possível dos EUA. Isso atrasou a ratificação do acordo na Câmara dos Deputados, a disputa só sendo decidida após a intervenção de Vargas e depois dos EUA ameaçarem taxar a importação de café.

Entre 1934-35 aumentou o comércio do país com a Alemanha via acordos bilaterais de comércio. A Alemanha absorvia produtos que os EUA não importavam, que eram produzidos em regiões politicamente influentes como Nordeste e Rio Grande do Sul, e possibilitava a importação, pelo Brasil, de material bélico, de interesse das Forças Armadas. Tal comércio só foi tolerado pelos EUA (apesar deste exercer pressão contrária) devido ao fato deste país possuir uma estratégia de longo prazo em relação ao Brasil, e pela política americana de fortalecimento do Brasil na América Latina às expensas da Argentina, que era mais rebelde.

A balança comercial perde seu amplo superávit devido ao aumento das importações. Estas cresceram porque os gestores de política econômica concediam prioridade à importação de bens necessários à manutenção de uma taxa que consideravam razoável de expansão do PIB. Mesmo assim, a importação de bens de capital para uso industrial manteve-se em 80-90% dos níveis pré-depressão. O café começa a perder importância relativa nas exportações, e crescem as vendas de algodão.

O Estado Novo (1937-1945): O Estado Novo é implantado em novembro de 1937, sendo fruto de tendências com mais de dez anos, como a inexistência de partidos com estrutura nacional e a desestruturação das forças que viabilizaram a revolução de 1930. Reverte-se a descentralização da República Velha à centralização do ditador Vargas.

Após o golpe, o governo centraliza o câmbio com base em uma taxa única desvalorizada (sistema semelhante ao adotado em 1931-34). Tal política foi devido ao aumento das importações (+ 40% em valor entre 1936-37) e pela decisão de abandonar parcialmente a política de sustentação dos preços do café, o que iria reduzir o ingresso de divisas e mostrar que, ao contrário do que se acreditava, a elasticidade preço da demanda de café era elástica no curto prazo: os preços caíram 25% e a demanda aumentou 40%. Para reduzir as importações o governo também fez uso dos controles de importações.

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