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Conceitos básicos aplicados à área de custos

Relatório de pesquisa: Conceitos básicos aplicados à área de custos. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  18/9/2013  •  Relatório de pesquisa  •  7.019 Palavras (29 Páginas)  •  606 Visualizações

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GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO DE CUSTOS

CONCEITOS BÁSICOS APLICADOSÀÁREA DE CUSTOS

PROFESSOR: VICTOR MANOEL JARA NETO

ACADÊMICOS: CAMILA PEREIRARA: 1056128403; THIAGO RA: EDIVALDO DA SILVA RA:MICHELE SANTOS DE SOUSA RA: 499700697; CAMILA ADRIELLY RA: 4476877542.

INTRODUÇÃO

Até a Revolução Industrial, ocorrida a partir do século XVIII, a contabilidade tinha o objetivo de registrar as atividades comerciais e de controle patrimonial. A atividade de transformação de bens, até então, era artesanal, administrada e operada pelo próprio proprietário. O que permitia que o custo de produção fosse facilmente identificado e diretamente aplicado a cada produto, determinando assim o seu valor.

Com o crescimento na atividade industrial, a avaliação dos produtos tornou-se mais complexa. Percebeu-se, então, que já não era mais possível aplicar os conceitos da contabilidade geral para determinar o valor dos produtos acabados. Surgiram, a partir daí, os primeiros ensaios da contabilidade especialista em custos.

No século XX, a expansão industrial ganhou escala, após duas guerras mundiais. Parte do mundo precisouser reconstruída, fato que impulsionou o crescimento industrial. A população mundial multiplicou-se, e por isso provocou também a multiplicação da demanda por produtos. Ao longo dos anos, foram desenvolvidas e aprimoradas diversas formas de se tratarem os custos, tanto para fim de custeio, como para fins de controle e decisão. Dentre elas destacam-se: Custeio por Absorção, Custeio Variável, Custeio Baseadonas Atividades ( ABC; ABM ), Custeio Kaizem, Custeio Meta, Custeio do Ciclo de Vida, Custo Padrão, Custo Estimado etc.

Todas essas maneiras de custear, controlar e analisar custos são importantes. No entanto,no Brasil, um fator relevante que deve ser considerado ao estabelecermos prioridades para o ensino de contabilidade de Custos, é o fato de a legislação do Imposto de Renda aceitar, exclusivamente, o custeio por absorção para fins de apuração de resultados e avaliação dos estoques. O custeio por absorção contém toda a base conceitual para tratamento dos custos dos insumos de produção.

PREFÁCIO

OBJETIVO:

Este trabalho tem o objetivo de servir de apoio aos acadêmicos envolvidos na determinaçãode um melhor desenvolvimento, aprendizado nos Conceitos e Terminologia de Custos, Despesas, Gastos Diretos e Indiretos, Perdas, Desperdícios, Materiais Indiretos, Diretos, Fixos, Variáveis, Semi-Variáveis, Índice de Preço, Despesas Específicos, Custeio, Tipos de Custeio, Departamentalização, Métodos de Custeio, Sistemas de Acumulação de Custos, Mão-de-Obra Direta , Estoque de Produtos em Processo de Elaboração, Custeio de Estoques/ Seleção dos Métodos de Custeio, PEPS/UEPS, Gastos em Empresas não Industriais.

JUSTIFICATIVA:

Custos e preços, são assuntos prioritários da administração, ainda persistem ignorados por muitos na sociedade empresarial. Em mercados competitivos, com o crescimento na atividade industrial, o conhecimento dos custos e de uma adequada estratégia de preços, é essencial à sobrevivência de qualquer empresa. Nós na qualidade de estudiosos de/em Custos e todaa sua abrangência, fizemos um breve relato dos conceitos básicos aplicados à área de custos, de suas diretrizes e recomendações mais importantes para uma melhor compreensão.

RESUMO:

Segundo os historiadores, a evolução dossistemas de produção na Civilização Ocidental pode ser dividida em duas grandes etapas: A primeira começa com os princípios da Idade Média prolongando-se até fins do século XVI, compreende os sistemas de produção conhecidos como “Familiar”, de “Corporações” e “Doméstico”. Esses Sistemas relativamente simples – apropriados a centros urbanos restritos, a condições de concorrência limitada e a uma evolução tecnológica ainda incipiente - não requeriam sofisticados artifícios contábeis para registro das operações realizadas ou apuração dos resultados obtidos, durante os primeiros séculos da Idade Média, o sistema de produção dominante era o chamado “Sistema Familiar”.

A arte de registrar tais dados evoluiu ao longo do tempo, acompanhando o crescimento das transações econômicase recebendo um impulso notável por meio das “partidas dobradas” inventadas por um engenhoso frade veneziano no fim do século XV. Mesmo com o avanço da Contabilidade Geral, embora satisfatória para a maioria dos fins externos à empresa, ela não atendia as necessidadesda nova célula produtiva – a Indústria, cuja gerência financeira revelava aspectos mais complexos a cada dia. Adotando uma estruturapor departamento/ centro de custo e fabricando, produtos diferenciados em um mercado cada vez mais competitivo. A atividade industrial exigia o desenvolvimento de uma contabilidade voltada mais para dentro da empresa. O Fisco já começava a espreitar sobre os ombros dos contadores, esquadrinhando seus lançamentos e regulamentando a forma de calcular os valores sujeitos à tributação.

Surgiram métodos cada vez mais rigorosos para a avaliação de estoques, segundo a maioria dos historiadores, foi aí que teve início a área de controle e contabilidade de custos. Existem, ao menos, dois outros tipos de estoque de consideração obrigatória: O estoque de Produto em Elaboração/ ou em Processamento e o estoque de produtos acabados.

CONCEITOS BÁSICOS APLICADOS À ÁREA DE CUSTOS

Na área de custos, encontramos um conjunto de técnicas e procedimentos que visa, primordialmente, a quantificar os gastos das empresas – sinteticamente apresentados pela contabilidade financeira – por “objetos de custeio” específicos criando condições para o melhor gerenciamento desses gastos. O objeto de custeio é qualquer produto, atividade, função ou unidade organizacional cujos gastos estejam sujeitos á quantificação, à análise e ao controle pela área de custos.

A área de custos define a expressão“gastos”como sendo os valores monetários de todos os desembolsos e compromissos financeiros incorridos pela empresa no desempenho das suas operações de produção de bens e serviços, vendas, pós-venda, de apoio a essas operações etc. Os gastos empresariais compreendem:

I - Custos: que são gastos diretamente relacionados com a produção dos bens destinados à comercialização; e,

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