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Por:   •  5/6/2016  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.925 Palavras (8 Páginas)  •  202 Visualizações

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Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)[pic 3]

Disciplina: Desenvolvimento Econômico

Nome

GABRIELLA DE MOURA PEREIRA

RA

1299262650

Atividade Colaborativa


Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)[pic 4]

Disciplina:Desenvolvimento Econômico

Atividade Colaborativa

Trabalho desenvolvido para a disciplina Desenvolvimento Econômico apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade Colaborativa, sob orientação do tutor Marcos Antonio Mazzoto.


[pic 5]

Introdução

Nesse trabalho vamos falar sobre a economia brasileira, os 4 períodos distintos que ocorreram e relacionar alguns erros que foram cometidos nos 4 períodos, que podem explicar a atual situação do governo e economia brasileira.

Vamos citar Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, o Regime Militar e Itamar Franco, apontar os pontos positivos e os pontos negativos e avaliar se foram bons ou ruins governos. Vamos explorar esse assunto e concluir se há ou não ligação desses períodos com os dias de hoje.

2 - Descrições das politicas econômicas e suas consequências

2.1 – Era Getúlio Vargas

Getúlio Vargas administrou o Brasil em duas oportunidades, mas vamos nos atentar ao segundo mandato que ocorreu de 1951 a 1954, a politica econômica exercida em seu governo foi decisiva e muito importante para o desenvolvimento dos anos seguintes, tendo influencia além dos anos de 1950. Vargas foi firme na defesa do setor cafeeiro, deu sustentabilidade á economia brasileiro expandindo o credito e a base monetária, controlando as operações cambiais e desvalorizando a moeda, isso ajudou na rápida recuperação do Brasil. Em seu governo também foi autorizado o Governo Federal intervir no domínio econômico para assegurar a distribuição de produtos necessários ao consumo da população.

Ele procurou restringir completamente as importações, limitou os investimentos estrangeiros no país e limitou a 8% o envio dos lucros de empresas estrangeiras instaladas no Brasil para suas matrizes localizadas no exterior, em contrapartida a isso, em 1952 foi criado o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico para cuidar e incentivar a industrial nacional que era muito carente na época, muito por conta disso foi criado a Lei nº 2.004 que alavancou a economia do país, pois criava a empresa estatal Petrobras, a mesma detinha total direito e exclusividade sobre o refino e exploração do petróleo no Brasil, criou a Instrução Sumoc (Superintendência da Moeda e do Credito) afim de disponibilizar o cambio múltiplo e os leilões, criou também o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento) e o IBC (Instituto Brasileiro do Café) que foi extinto e 1990, em 1953 criou o CACEX (Carteira de Comercio Exterior) do Banco do Brasil que licenciava as exportações e importações e o financiamento no comercio exterior brasileiro.

No final de seu mandato em 1954 dobrou o valor do salario mínimo e criou a lei do seguro agrário, foi iniciada a operação da Usina Hidrelétrica de Paulo Afonso I que foi um marco na época por ser uma obra de engenharia acima do que era visto naquela época e logo em seguida foi iniciada a construção da Rodovia Fernão Dias, ligando São Paulo (SP) a Belo Horizonte (MG). Vale ressaltar que Getúlio Vargas tentou iniciou o projeto para a criação da Eletrobrás, porem houve intensa rejeição da oposição e do Congresso Nacional, o projeto só foi aceito sete anos após a proposta de Getúlio, sendo então de fato criada em 1961 no governo de João Goulart.

Ao final de seu governo o Brasil era outro, a economia brasileira situava-se em oitavo lugar no ranking mundial, a infraestrutura e os serviços de energia, comunicações, portuária e rodoviária haviam crescido consideravelmente a ponto de sustentar o desenvolvimento econômico do país.

2.2 – Era Juscelino Kubitscheck

Juscelino Kubitscheck foi presidente do Brasil de 1955 a 1961, o país estava entrando em uma grande área de desenvolvimento, sendo assim Juscelino Kubitscheck criou o plano “50 anos em 5”, onde o mesmo garantia fazer em cinco anos o que levaria cinquenta anos para ser feito, o plano consistia em investir em áreas prioritárias para o desenvolvimento econômico, que eram as industrias, rodovias, hidrelétricas, aeroportos, entre outras infraestruturas.

O Brasil já era um bom consumidor do mercado, porem, havia um alto volume de importação de produtos industriais que consumia e assim como Getúlio, Juscelino Kubitscheck pretendia substituir as importações por produtos fabricados no Brasil. Juscelino Kubitscheck procurou dar atenção à crescente do mercado de bens de consumo duráveis, como por exemplo eletrodoméstico e automóveis, dessa forma ele atraiu o investimento de grandes empresas, sendo assim, o país começou a receber varias montadoras, as primeiras que chegaram foram a Ford, Willys, Volkswagen e General Motors, elas foram instalados em São Paulo e Rio de Janeiro, as oportunidades de empregos aumentaram consideravelmente nessa região e isso atraiu diversos trabalhadores de todo Brasil, com isso houve o aumento da migração de nortistas e nordestinos para as grandes cidades do Sudeste. Em pouco tempo mais de 300.000 caminhões e automóveis da marca Volkswagen, Ford, General Motors e mais algumas outras, de fabricação nacional, percorriam pelo Brasil, porem nem tudo são flores e esse foi um dos grandes problemas que começou a situar no Brasil, a desigualdade social, a classe media que tinha condições de consumir os bens duráveis, principalmente os automóveis, se beneficiou muito com a fabricação nacional, mas a maioria da população não tinha condições de consumir esses bens e ficou prejudicada, pois não via melhorias no transporte coletivo, pelo fato de transporte ferroviário, fabricação de trens e os transportes em massa não eram prioridades do governo. Esse desenvolvimento acentuou as diferenças regionais, enquanto no Sudeste e no Sul estava grande parte da riqueza do país, a região Norte e Nordeste estava empobrecendo cada vez mais. Juscelino Kubitscheck criou a Sudene (Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste) afim de minimizar a desigualdade no Brasil, isso aconteceu devido o crescimento das cobranças dos trabalhadores rurais nordestinos, que sofriam com a seca nos últimos anos.

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