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Contabilidade

Por:   •  10/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  3.390 Palavras (14 Páginas)  •  775 Visualizações

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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE 4
2.1 CONTABILIDADE E CIÊNCIAS 4
2.2 A NOVA CONTABILIDADENO BRASIL DEPOIS DA LEI Nº 11.628 DE 2007......... 6
2.3 O COMPARATIVO ENTRE O MERCADO CONSUMIDOR NO PERIODO DAS TEORIAS CLÁSSICA E CIENTÍFICA E O PERIODO ATUAL, INFLUENCIANDO A GLOBALIZAÇÃO 7
2.4 ASPECTOS ECONÔMICOS NO CENÁRIO DA GLOBALIZAÇÃO E AS MUDANÇAS NO AMBIENTE DE NEGÓCIOS 9
2.5 SOCIEDADE DOS PRODUTORES VERSUS SOCIEDADE DOS CONSUMIDORES 10
3 CONCLUSÃO 14
4 REFERÊNCIAS 15

1 INTRODUÇÃO
Conforme a modernidade vai surgindo, o mundo sente a necessidade de evoluir, porém essa evolução muda a maneira de interpretar o mundo. O aumento do consumo e a maneira de consumir mudam conforme ocorre à globalização. A civilização sente cada dia mais a necessidade de consumir e não se prendem a esses produtos consumidos, marcando um fim dos padrões, da estabilidade, da segurança e das certezas. O pós-moderno modificou os tipos tradicionais de ordem social, trazendo a tona o tempo de indefinições, de medo e de insegurança.
2 fundamentos da contabilidade
2.1 contabilidade e ciência
A contabilidade é uma ciência muito antiga. Estudos arqueológicos sobre a civilização mostram que se trata de uma ciência tão antiga quanto à humanidade e que sua existência data aproximadamente há 4.000 anos A.C. Naquele tempo os humanos já manifestavam a percepção da existência de uma conta primitiva que foi a semente de todo um vasto
conhecimento que se desenvolveu ao longo dos tempos, nascendo assim o conhecimento contábil.
Com o surgimento da agricultura e o desenvolvimento as irrigações nas cidades ocorreram à necessidade de outras atividades como o comércio e a manufatura. Desta forma os governantes foram enriquecendo e escribas começaram a ser treinados para controlar suas riquezas.
No período neolítico, com o surgimento de diferentes classes, os governantes sentiram a necessidade de padronizar os símbolos, pois um símbolo qualquer não poderia ter varias interpretações, precisava ter um significado específico. Surgiu assim o pictograma tornando-se isso o início da escrita.
Com o passar do tempo, os signos foram simplificados e deixaram de ser representados em paredes, tetos e solos das grutas para se tornar uma escrita racional feita em plaquetas de argila com um estilete em forma de cunha, daí o nome de escrita cuneiforme. A escrita contábil foi o inicio da escrita comum.
Antes do surgimento da moeda, o povo mesopotâmio já escriturava as contas em valor, tendo como referência a prata e o cobre. Essa civilização foi responsável pelo surgimento de controle de débito e crédito, apuração de saldos e fatos patrimoniais. 
Conforme a evolução histórica ocorria, a contabilidade ia se aprimorando. O surgimento da moeda, da escrita, o desenvolvimento econômico, o desenvolvimento sociopolítico e sociocultural de cada época influenciaram no desenvolvimento da ciência contábil. A complexidade das atividades econômicas fez com que o homem sentisse a necessidade de aperfeiçoar a contabilidade.
A evolução da contabilidade foi lenta e por milênios a história da contabilidade é a própria história da conta
A conta primitiva era simples e sem muitas informações, conforme os números foram evoluindo e aumentando o número de registros, sentiu-se a necessidade de aumentar o número de informações.
A conta contábil moderna possui um registro complexo de fatos patrimoniais que reúne quanto à essência (objeto, finalidade e dimensões) e quanto à forma (título, histórico, cronologia, causa, efeito e saldo).
As escriturações de débito como algo devedor e de crédito que algo a receber ocorreu milênios antes das leis de Suméria. Ainda nessa época sentia-se a necessidade de guardar e demonstrar não somente relações com pessoas como também ocorrências materiais. Essas informações eram a base do conhecido sistema de “Partidas Dobradas”.
Muitos escritores têm hipóteses sobre o surgimento das partidas dobradas, mas admite-se que seu nascimento ocorreu em Toscana na Itália entre 1250 e 1280 d.C.. Esse sistema de registros é conhecimento como a descoberta mais importante na evolução da contabilidade. Admite-se que as partidas dobradas tenham sido uma evolução das partidas simples feitas na antiga Suméria, que já estava disciplinada a separar o débito do crédito organizadamente.
A contabilidade passou por diversas etapas evolutivas. Sentiu-se a necessidade de criar teorias e amadurecer o conhecimento contábil. Foi observado que não bastava apenas escriturar, era preciso saber o que fazer com asinformações obtidas e entender o que aconteceu com a riqueza patrimonial, evidenciando as demonstrações contábeis. Houve uma distinção entre a contabilidade e a escrituração contábil. O escriturar passou a ser o que realmente sempre foi, um recurso para guardar memória de fatos patrimoniais e evidenciar tais memórias, já o estudo científico explicou o que ocorre com a riqueza patrimonial e suas transformações, reunindo teorias que derivaram de teoremas e de um conjunto de conceitos.
Na atualidade a contabilidade tornou-se um instrumento importante na tomada de decisões e o contador deixou de ser um informante para tornar-se um orientador, orientando e opinando sobre o destino de uma empresa, já que para conduzir uma empresa são necessários conhecimentos constantes da estrutura e modificações dessa empresa independente de sua atividade.
A contabilidade é a ciência que estuda, registra, analisa e interpreta todos os fatos ocorridos dentro de uma entidade, tendo como propósito o de fornecer informações da composição de um patrimônio, suas variações e resultado econômico proveniente da aplicação da riqueza empregada na formação deste patrimônio. Seu objetivo principal é gerar informações necessárias para a tomada de decisões pelos usuários internos/externos.
2.2 a nova contabilidade no brasil depois da lei n º 11.628 de 2007
A lei 6.404/1976 normatizava os princípios contábeis no Brasil e disciplinava as companhias abertas. Sofreu influência norte-americana com grandes contribuições brasileiras como correção monetária, reserva de lucros a realizar, separação entre contabilidade comercial e contabilidade fiscal, aperfeiçoamento das classificação das contas no balanço, implantação da reavaliação a valor de mercado e de método de equivalência patrimonial e origem da reserva de lucros.
Neste mesmo ano essa lei abrange para todas as empresas através do decreto nº 1.598, marcando uma nova fase na contabilidade brasileira.
Com a obrigatoriedade da padronização contábil em todos os países e em atendimento as necessidades da sociedade brasileira, foi publicada em 28 de dezembro de 2007 a lei nº 11.638, introduzindo mudanças na contabilidade empresarial e desenvolvendo alterações na lei nº 6.404 de 1976. Com isso a contabilidade brasileira sofre uma grande modificação e o contador deixa de ser apenas um responsável pela apuração e pagamento dos impostos.
As modificações que ocorrem com a nova lei visam colocar o Brasil no mercado internacional, atraindo capital estrangeiro e investimentos para o país. A lei aplica-se a sociedades de grande porte, mas não quer dizer que as Sociedades Anônimas (S/A) não possam adotar o padrão internacional. Com a nova lei deve ser ressaltado que ocorrerá uma maior transparência às atividades financeiras brasileiras.
Nova estrutura do Balanço Patrimonial conforme lei nº 6.404/76 X 11.638/2007:





ANTES
DEPOIS
ATIVO CIRCULANTE
ATIVO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
ATIVO NÃO CIRCULANTE
ATIVO PERMANENTE
·REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
·INVESTIMENTO
·INVESTIMENTO
·IMOBILIZADO
·IMOBILIZADO
·DIFERIDO
·INTANGÍVEL
 ·DIFERIDO
PASSIVO CIRCULANTE
PASSIVO CIRCULANTE
PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
RESERVA DE EXERCÍCIOS FUTUROS
·EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
·RESULTADO DE EXERCÍCIOS FUTUROS
·CAPITAL SOCIAL
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
·RESERVA DE CAPITAL
·CAPITAL SOCIAL
·RESERVA DE REAVALIAÇÃO
·RESERVA DE CAPITAL
·RESERVAS DE LUCROS
·AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
·LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS
·RESERVAS DE LUCROS
 
·AÇÕES EM TESOURARIA
 
·PREJUIZOS ACUMULADOS


2.3 o comparativo entre o mercado consumidor no período das teorias clássica e científica e o período atual, influenciando a globalização
Há alguns anos atrás era atual falar sobre a globalização. Muitos empresários perderam o sono e muitas empresas caíram com o passar dos anos por falta de capacidade de se adaptar a nova realidade que se impunha com força, mudando aspectos econômicos, sociais, organizacionais e, principalmente aspectos ligados ao comportamento de consumo.
Na época da “Teoria Científica”, Taylor tinha uma preocupação em eliminar o desperdício e as perdas sofridas pelas indústrias, aumentando os níveis de produtividade através de métodos e técnicas de engenharia. Para Taylor a teoria científica abordava de baixo para cima, isto é, do operário para o supervisor e gerente e das partes (operários e seus cargos) para o todo (organização empresarial). Segundo a teoria de Taylor, o homem era ensinado a ser uma máquina sem capacidade de aprendizado. O operário era reduzido a gestos e movimentos, não tendo capacidade nem formação para analisarcientificamente o seu trabalho e estabelecer racionalmente o método ou processo mais eficiente. O homem podia ser programado, sem possibilidade de alteração, em função da experiência, do condicionamento ambiental, técnicas e organizacionais. Na época se utilizava de incentivos como gratificações por produção para que os operários aumentassem a produção. O operário era tratado como máquina, classificado como robô e desvalorizado, tornando parte da maquinaria industrial, mesmo assim a teoria científica foi o primeiro passo concreto para a teoria administrativa utilizadas até os dias atuais.
No entanto para Fayol os trabalhadores adotavam um papel passivo e deveriam obedecer a ordens, cujas razões eles mal compreendiam, obtendo o máximo de rendimento. A preocupação básica da teoria clássica era aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e da disposição de seus departamentos e suas estruturas. A empresa era analisada em uma estrutura organizacional de cima para baixo dividida em departamentos, possibilitando uma melhor subdivisão e centralização a um supervisor principal. A visão de Fayol é mais gerencial com resultados finais na produção.
As funções da empresa são repartidas em seis como um conjunto de operações que toda empresa possui. As funções administrativas englobam as funções universais da administração que são prever, organizar, comandar, coordenar e controlar, estendendo-se as outras cincos esferas como uma técnica para estruturar a empresa.
O perfil do consumidor tem mudado conforme o tempo vai passando. Nos tempos anteriores sem os meios de comunicação e informação, o consumidor tinha menos acesso a qualidade e desenvolvimento dos produtos. O mercado era mais restrito e limitava-se a região. Ultrapassar a fronteira da comunicação era um acontecimento e sair dos limites nacionais era um luxo concedido a poucos consumidores.
O mercado era mais definido pelas classes sociais e os produtos que eles consumiam. Com a globalização e a abertura do comércio, mais consumidores poderiam ter acesso as variados produtos, sendo ofertados em maior escala. Nos dias atuais é possível se observar que várias classes sociais utilizam os mesmos produtos e freqüentam os mesmo lugares. Com o acesso à informações simples e de custo baixo, o consumidor está mais bem informado, conhecendo com precisão todas as alternativas e questionando os vendedores menos preparados quando suas informações não coincidem com aquilo que pesquisaram.
Com essa evolução, as empresas estão se obrigando a se adaptar e reposicionar seus produtos no novo mercado. A maioria das empresas hoje em dia preza pela especialização de seus colaboradores e aumentam a qualidade do trabalho através do conhecimento e renovação nas novas atividades produtivas, aumentando a satisfação dos consumidores pela rapidez e qualidade de seus produtos. 
A concorrência existe como conseqüência dessa evolução no mercado de consumo. O consumidor foi, é e sempre será o foco de todas as organizações e com isso novos atributos de satisfação devem ser criados para que eles mantenham a preferência.
2.4 ASPECTOS ECONÔMICOS NO CENÁRIO DA GLOBALIZAÇÃO E AS MUDANÇAS NO AMBIENTE DE NEGÓCIOS
A globalização é um processo que estabelece integração entre os países e as pessoas do mundo todo. Através desse processo, ocorrem transações financeiras e comerciais e troca de idéias entre pessoas, empresas e principalmente governos. É a criação de uma rede de conexões que deixam as distâncias cada vez mais curtas, facilitando as relações culturais e econômicas de forma rápida e eficiente. Foi impulsionado pelo barateamento dos meios de comunicação e transporte dos países de todo o mundo. 
Com o mercado interno saturado, as empresas multinacionais buscaram conquistar novos mercados consumidores. A concorrência fez com que as empresas utilizassem cada vez mais recursos tecnológicos para baratear os preços e também estabelecer contatos comerciais e financeiros de forma rápida e eficiente.
A globalização levou a busca de barateamento do processo produtivo pelas indústrias. Dessa maneira, as empresas produzem seus produtos em vários países com o objetivo de reduzir os custos. Assim optam por países em que a mão-de-obra, a matéria-prima e a energia são mais baratas, chegando a produzir seus produtos em vários países.
Com a globalização, as pessoas estão cada vez mais descobrindo uma maneira rápida e eficiente de entrar em contato com pessoas de outros países e conhecer aspectos culturais e sociais de várias partes do planeta. As redes mundiais de computadores, as televisões e a internet estão cada vez mais aproximando as pessoas do mundo todo e espalhando idéias, quebrando barreiras e formando assim uma grande aldeia global.
O surgimento das empresas globalizadas e decorrente de um consumidor globalizado que deseja produtos globais. A busca de produtos globais é uma constante na vida do consumidor de qualquer parte do mundo e conseqüentemente leva existe uma empresa globalizada com o objetivo de alcançar este consumidor, utilizando-se de mecanismos globais.
A globalização é um fenômeno que envolve a integração econômica, política, cultural e governamental de todo o mundo, não sendo um fenômeno atual, pois o comércio existe a mais de quinhentos anos. O que acontece na atualidade é a aceleração do processo de integração mundial. As organizações precisam incorporar uma nova ordem para alcançar seus objetivos que é a produção de bens e serviços em atendimento a uma sociedade consumidora cada dia mais exigente.
As organizações precisam se modernizar nos aspectos estruturais e tecnológicos quanto humanos, culturais e intelectuais para acompanhar o desenvolvimento globalizado, procurando atender um novo perfil de consumidor que exige atendimento personalizado como se fosse um único cliente, um consumidor caracterizado como consumidor global que busca produtos globalizados fornecido por empresas globalizadas.
2.5 sociedade dos produtores versus sociedade de consumidores
Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês escritor do livro “Vida para Consumo”, a sociedade está passando por problemas gerados pela modernidade. Nessa obra o autor esclarece os efeitos da evolução da sociedade de produtores estrutura com segurança e estabilidade para a sociedade de consumidores estrutura na instabilidade e liquidez.
A sociedade de produtores era conhecida como a fase sólida da modernidade. Foi basicamente direcionada para a segurança e apostava nos desejos humanos de um ambiente confiável, ordenado, regular, transparente e, como prova duradouro, resistente ao tempo e seguro. Os padrões comportamentais e as estratégias de vida eram construídos através desses desejos que eram orientados para aquisição de posses e bens com grande visibilidade na sociedade, pois naquela época o tamanho dos bens era ligado como poder e status.
Naquela época possuir uma grande quantidade de bens implicava em uma existência segura, resguardando dos futuros caprichos do destino, protegendo a vida de seus proprietários. Como os bens adquiridos tinham como propósito uma segurança em longo prazo, não se destinavam ao consumo imediato e deviam ser protegidos e permanecer intactos.
Na sociedade de produtores a segurança em longo prazo era a maior posse e não o desfrute imediato, pois se acreditava na prudência e na segurança, sobretudo em longo prazo. O consumo ostensivo portava um significado bem distinto do atual onde consistia a exibição publica de riqueza com ênfase em sua solidez e durabilidade, não uma demonstração da facilidade com prazeres imediatos extraídos de riquezas adquiridas.
A transição de sociedade de produtores para sociedade de consumidores apresenta uma mudança extremamente significativa no comportamento e desejo do individuo. Ambos distinguem-se de uma reconstrução das relações humanas a partir do padrão e a semelhança das relações entre consumidores e os objetos de consumo. Na sociedade de consumidores ocorre a emancipação dos indivíduos para uma sociedade livre de responsabilidades, ou seja, indivíduo possui sua liberdade de escolher e decidir como e da maneira que atender suas necessidades naquele momento. A felicidade na sociedade de consumidores não está ligada tanto à satisfação de necessidades e sim a um volume e intensidades de desejos crescentes, implicando o uso imediato e a rápida substituição dos objetos destinados a satisfazê-la. O ponto durável das mercadorias é descartado por essa nova sociedade e não existe mais lealdade aos objetos que obtêm com a intenção de consumir. Os consumidores precisam se equipar com um ou outro produto fornecido pelas lojas se quiserem ter a capacidade de alcançar e manter a posição social que desejam desempenhar, suas obrigações sociais e proteger a auto-estima. As pessoas são forçadas a uma situação na qual tem que gastar o pouco dinheiro ou os poucos recursos que possuem com objetos de consumo se sentido, e não com suas necessidades básicas para evitar tal humilhação social e evitar ser provocado e ridicularizado.
A economia na sociedade de consumidores baseia-se na idéia de desenvolver e adquirir produtos e esquecer a idéia de aplicação, cultivando o excesso de mercadorias e aumentando o anseio dos desejos. Tal economia é caracterizada como economia do engano que aposta na irracionalidade dos consumidores e não em suas estimativas sóbrias e bem informadas. Com o aumento das mercadorias projeta-se um aumento das incertezas das escolhas para os indivíduos e diante do consumo excessivo, a necessidade de mobilidade e visibilidade é cada vez maior. Não existe não-consumidor e sim um consumidor falho.
Os membros da sociedade de consumo são eles próprios mercadorias de consumo e a qualidade de ser uma mercadoria de consumo torna-os membros autênticos dessa sociedade. A formatação pós-moderna suscita uma condição humana na qual predominam o desapego, a versatilidade em meio à incerteza e a vanguarda constante de um eterno recomeço. A vida de consumo não pode ser outra coisa senão uma vida de aprendizado rápido e esquecimento veloz.
Nessa nova sociedade, o contexto leva muitas vezes em sensação de inadequação, de deslocamento, originando a crise de identidade do ser que de tão múltiplo, perdeu-se em si mesmo e luta para buscar-se. Tamanha incerteza, contradição e multiplicidade do indivíduo levam a estados tão severos de questionamento, sensação de inadequação e perda em si mesmo que se tornam depressivos e criam medos e inseguranças.
Todas essas situações são geradas pela configuração da sociedade pós-moderna. O homem contemporâneo não vive imerso em certezas, padrões e modelos e sim no seu extremo oposto. O indivíduo busca por si em si mesmo com suas ambigüidades e em sua história de vida. A sua completude o impulsiona ao consumismo exacerbado, levando ao esperado encontro com a felicidade para atingir sua máxima plenitude.
A idéia de felicidade só pode ser entendida como um lugar ilusório em que o vasto empreendimento de novas promessas esmaece o excesso de decepções, fazendo com que a crença na busca da felicidade não seja perdida e permaneça re-atualizando a cultura consumista. 
A sociedade de consumidores busca a satisfação e a felicidade do consumista através do consumo excessivo e quando o indivíduo não consegue atingir essa felicidade e satisfação, criam vergonha ou mal-estar naqueles que dela se sentem excluídos. Assim reina a “felicidade despótica” onde os indivíduos não são mais apenas infelizes, mas sentem a culpabilidade de não se sentir bem. O nível de cobrança na busca da felicidade apresenta-se de maneira sofrida e torna-se uma obrigação, mesmo que essa sensação seja por instantes. A obsessão da sociedade dos consumidores é amenizar os medos, diminuir o pavor das incertezas e mais profunda a felicidade é o núcleo central dessa jornada com a manipulação de identidades, mas com pouco sacrifício e o mínimo de esforço diário.
O consumo é uma atividade um tanto quanto solitária, mesmo quando realizado com alguém. É uma atividade que não emergem vínculos duradouros e os vínculos que consegue estabelecer podem ou não sobreviver ao ato, porém são frágeis e leves. A participação ativa no mercado de consumo é a principal virtude de participantes da sociedade de consumo, pois quando o crescimento monetário ameaça diminuir é dos consumidores pegando talões de cheque e cartões de crédito devidamente persuadidos que se espera que façam a economia ir em frente, tirando o país da recessão.
O consumismo tornou-se, nos dias atuais, a principal política de sobrevivência, pois é através desse consumismo que a pós-modernidade está caminhando. 
 

3 CONCLUSÃO
A contabilidade é uma ciência que se desenvolveu com o passar dos tempos. É uma ciência tão antiga quanto à civilização e foi evoluindo conforme a história evoluía. O Brasil teve que se adaptar a nova realidade quanto à contabilidade e a globalização influenciou em todas as mudanças nessa área. O mercado de trabalho mudou conforme as teorias foram evoluindo e até nos dias atuais essas teorias influenciam nas empresas. A globalização mudou e as organizações precisam se modernizar quanto aos aspectos estruturais e tecnológicos para acompanhar o desenvolvimento globalizado











4 REFERÊNCIAS
BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo. Edição 2008. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. 
SÁ, Antonio Lopes. Fundamentos da Contabilidade Geral. Edição 4º. São Paulo: Juruá, 2012.
CARDOSO, Rafael. Influencias da Globalização no Comportamento do Consumidor. 2011. Artigo (Especialização em Marketing Integrado) – Universidade Positivo, Curitiba, 2012. Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/influencias-da-globalizacao-no-comportamento-do-consumidor/60316/ Acesso em: 10 abril. 2015.
ANDRADE, Rui Otávio B.. TGA – Teoria Geral da Administração, das Origens às Perpectivas Contemporâneas. 2007. São Paulo: M. Books do Brasil, 2007

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