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Contabilidade industrial para contabilidade de custos ou Contabilidade Analítica

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Por:   •  15/5/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.250 Palavras (13 Páginas)  •  444 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 5

2 APURAÇÃO DO CUSTO 7

3 MÉTODOS DE CUSTEIO 9

4 PREÇO DE VENDA E A GERAÇÃO DO LUCRO 10

5 UNIDADES EQUIVALENTES DE PRODUÇÃO 11

6 CUSTEIO ABC 14

7 PONTO DE EQUILIBRIO 18

8 A IMPORTÂNCIA DE UM SISTEMA DE INFORMAÇÃO INTEGRADO NA EMPRESA 20

9 A APLICABILIDADE DA CONTABILIDADE GERENCIAL DENTRO DA ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL 22

10 CONCLUSÃO 26

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 27

1 INTRODUÇÃO

Chama-se contabilidade industrial à Contabilidade Analítica ou de Custos. Esta trata e identifica no processo de produção os vários centros de custos que contribuem para o produto final. Custos de mão de obra, custos energéticos, custo da matéria prima e de bens subsidiários, custo de transportes, ou por outra via, os custos de cada fase do fabrico, como custos de produção, da tintagem, da embalagem, da comercialização, do marketing, etc. Só através desta contabilidade é que se sabe qual o custo final do produto, onde é possível reduzi-lo para o tornar mais competitivo.

2 APURAÇÃO DO CUSTO

No caso de produtos (bens produzidos por uma indústria), a fórmula é semelhante ao CMV:

CPV = EI + (In + MO + GGF) – EF

Onde:

CPV = Custo dos Produtos Vendidos

EI = Estoque Inicial

In = Insumos (matérias primas, materiais de embalagem e outros materiais) aplicados nos produtos vendidos

MO = Mão de Obra Direta aplicada nos produtos vendidos

GGF = Gastos Gerais de Fabricação (aluguéis, energia, depreciações, mão de obra indireta, etc.) aplicada nos produtos vendidos

EF = Estoque Final (inventário final)

O § 1º do art. 13 do Decreto-Lei 1.598/77 dispõe que o custo de produção dos bens ou serviços vendidos compreenderá, obrigatoriamente:

1) o custo de aquisição de matérias-primas e quaisquer outros bens ou serviços aplicados ou consumidos na produção, observado o disposto neste artigo;

2) o custo do pessoal aplicado na produção, inclusive de supervisão direta, manutenção e guarda das instalações de produção;

3) os custos de locação, manutenção e reparo e os encargos de depreciação dos bens aplicados na produção;

4) os encargos de amortização diretamente relacionados com a produção;

5) os encargos de exaustão dos recursos naturais utilizados na produção.

A apuração do custo das mercadorias vendidas está diretamente relacionada aos estoques da empresa, pois representa a baixa efetuada nas contas dos estoques por vendas realizadas no período.

O custo das mercadorias vendidas pode ser apurado através da equação:

CMV = EI + C - EF

Onde:

CMV = Custo das Mercadorias Vendidas

EI = Estoque Inicial

C = Compras

EF = Estoque Final (inventário final)

3 MÉTODOS DE CUSTEIO

O Método de Custeio Direto, ou Variável, atribui para cada custo um classificação específica, na forma de custo fixos ou custos variável. O custo final do produto (ou serviço) será a soma do custo variável, dividido pela produção correspondente, sendo os custos fixos considerados diretamente no resultado do exercício. Gerencialmente, é um método muito utilizado, mas, por sua restrição fiscal e legal, sua utilização implica na exigência de 2 sistemas de custos:

1. O sistema de custo contábil (absorção ou integral) e

2. Uma sistemática de apuração paralela, segregando-se custos fixos e variáveis.

Custeio por Absorção (também chamado “custeio integral”) é o método derivado da aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade. Consiste na apropriação de todos os custos (diretos e indiretos, fixos e variáveis) causados pelo uso de recursos da produção aos bens elaborados, e só os de produção, isto dentro do ciclo operacional interno. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos para todos os produtos feitos.

A aquisição de bens de consumo eventual cujo valor não exceda a 5% do custo total dos produtos vendidos no período de apuração anterior poderá ser registrada diretamente como custo (RIR/1999, art. 290, parágrafo único).

4 PREÇO DE VENDA E A GERAÇÃO DO LUCRO

O preço de venda é o valor monetário que um cliente está disposto a pagar para usufruir de algum bem ou serviço. A sua consolidação se justifica em decorrência de diversos elementos que atuam sobre ele.

A definição do preço é um entrave constante para muitas empresas. Um descuido nesta etapa pode gerar prejuízo e perda de mercado. É preciso considerar muitos fatores para definir um preço competitivo e com boa margem de lucro.

Para evitar que isso aconteça é necessário conhecer os fatores que atuam na formação do preço e chegar a um valor satisfatório para o desenvolvimento do negócio. A fim de entendermos a definição de preços de vendas, vamos considerar variáveis básicas:

● Custos: são aqueles decorrentes dos gastos com matéria prima para produção do produto, impostos e frete,

● Despesas: são os gastos fixos como aluguel, pagamento de funcionários e equipamentos,

● Margem de lucro: é determinado com base no valor da receita gerada subtraindo os valores de custos e despesas.

Não há melhor indicador de eficácia da gestão empresarial do que a geração de lucros. Este fato, por mais simples, muitas vezes, parece cair no esquecimento.

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