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            O início da Bioética se deu no começo da década de 1970, com obras muito importantes de um pesquisador e professor, Van Rensselaer Potter.

            Potter estava preocupado com os avanços da ciência, então,  propôs idéias de um conhecimento que pudesse ajudar as pessoas a pensar  de forma positivas ou negativas, sobre os avanços da ciência sobre a vida humana ou de maneira mais ampla, de todos os seres vivos, relacionando culturas científica e humanística, guiado pela seguinte frase: “Nem tudo que é cientificamente possível e eticamente aceitável”.

(citação, formatar)
Um dos conceitos que definem Bioética (“ética da vida”) é que esta é a ciência “que tem como objetivo indicar os limites e as finalidades da intervenção do homem sobre a vida, identificar os valores de referência racionalmente proponíveis, denunciar os riscos das possíveis aplicações” (LEONE; PRIVITERA; CUNHA, 2001).

A é ciência baseada em pesquisas, investigações, teorias digam a verdade sobre a realidade, ou seja, trabalho racional.Entre os temas em destaque, o aborto, os transgênicos, a eutanásia, clonagem os testes com animais, etc.    
         A bioética tem forte ligação com a filosofia, pois discute as questões éticas, devido a responsabilidade moral dos cientistas em suas pesquisas e práticas. As idéias filosóficas dessa área começaram a tomar força após a tragédia do holocausto da Segunda Guerra Mundial, com praticas abomináveis de médicos nazistas em nome da ciência, então foi criadas leis como forma de defesa para limitar tais pratica.

       Sobre os princípios da bioética, existe o da Beneficência/não maleficência, ou seja, Beneficência significa “fazer o bem”, e não maleficência significa “evitar o mal”. Desse modo, sempre que o profissional se propor a fazer um tratamento de um paciente, ele deverá reconhecer a dignidade do paciente, visando o melhor a lhe oferecer, um profissional apto e competente, para restabelecer a saúde e prevenir algum mal que possa ocorrer. Existe também, o principio  da Autonomia, isto é, a pessoa têm “liberdade de decisão” sobre sua vida e a capacidade de poder decidir sua própria vontade, sem influência de outras pessoas. Em alguns momentos, as pessoas têm dificuldade de expressar sua liberdade, nesses casos, dizemos que ela tem sua autonomia limitada. A primeira etapa é minimizar essa limitação e reconhecer os indivíduos mais vulneráveis, por exemplo, quando selecionados para participar de pesquisas de novos fármacos, são consideradas vulneráveis na maioria das vezes, devido a situação e o abalo emocional pela vontade de poder melhorar, mas, nem sempre o paciente tem condições de avaliar qual o melhor tratamento, por não ter o conhecimento técnico necessário para isso. O terceiro princípio a ser considerado é o princípio de justiça, refere à igualdade de tratamento etc. Respeitando com imparcialidade o direito de cada um, devendo ser justo sem prejudicar os evolvidos.

A discussão bioética surge, assim, para contribuir na procura de respostas equilibradas sobre  os conflitos atuais e os dos que virão com o passar do tempo. Com diversas abordagens acerca onde de vivemos e suas medidas, devido ao grande desenvolvimento científico e tecnológico acelerado, onde são estudadas e aplicadas teoricamente e na prática. Expandindo-se por todas as áreas, envolvendo vários profissionais com diversas propostas apresentadas, envolvendo a saúde, vida humana etc. Tendo em consideração sempre evoluir como ciência.

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