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HORMÔNIOS E INIBIDORES GONODAIS SISTEMA HORMONAL FEMININO

Por:   •  14/4/2020  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.184 Palavras (5 Páginas)  •  169 Visualizações

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HORMÔNIOS E INIBIDORES GONODAIS

SISTEMA HORMONAL FEMININO

  • HORMÔNIOS REPRODUTIVOS: androgênio (principal é a testosterona), estrogênio, progesterona.
  • Ativação genica para produção de produtos e obtenção de respostas (mecanismo de ação).
  • São semelhantes estruturalmente e semelhantes também ao colesterol.
  • Produzidos pela suprarrenal através do colesterol.
  • Homens e mulheres produzem, mas em quantidades diferentes e os órgãos-alvos.
  • OVÁRIO: possui função gametogênica (produção de óvulos); repousa durante a infância e não possuem atividade gametogênica; na puberdade (13/14 anos) inicio do ciclo menstrual (dura de 30 a 40 anos); menopausa (“volta” para fase de repouso; diminuição na produção e secreção dos hormônios sexuais).

OBS.: O PROCESSO DE MATURAÇÃO (FEMININO E MASCULINO) É DE ORIGEM NEURAL.
O hipotálamo é o órgão responsável pelo inicio da puberdade. Liberando um hormônio estimulador liberador de gonadotrofinas (LH e FSH) que são produzidas pela adenohipófise.

CICLO MENSTRUAL: composto de dois ciclos que interagem e se contrapõem: um que acontece nos ovários e outro que acontece no útero. Formado por 28 dias.

  • A primeira metade do ciclo prepara o óvulo para ser liberado do ovário e constrói o tecido do útero.
  • A segunda metade do ciclo prepara o útero e o corpo para aceitar o óvulo fecundado, ou para iniciar o próximo ciclo se uma gravidez não ocorre.
  • DISTÚRBIOS DA FUNÇÃO OVARIANA: processos inflamatórios; neoplasias; estresse emocional ou físico; bulimia ou anorexia nervosa; exercício físico intenso.

  • ESTROGÊNIO:
  • Estrogênio não-esterodais: flavanoides; plantas (palmito, soja); compostos utilizados na fabricação de plástico.
  • Estrogênios esteroides derivados de animais.
  • Estrogênio sintético: alterações químicas; aumento da eficácia oral dos estrogênios; uso terapêutico. (Farmacocinética: possui alta ligação à globulina de ligação de hormônios sexuais; excretado pelo leite materno durante lactação; excretado na bile).
  • COMUMENTE USADOS: Etinilestradiol; Estradiol micronizado; Cipionato de estradiol; Valerato de estradiol; Estropipato.
  • INDICAÇÃO PARA USO CLÍNICO: Hipogonadismo primário (produzem menos ou deixam de produzir o estrogênio e a progesterona); Método contraceptivo (associado à progestinas); Hirsustimos (aumento da quantidade de pelos na mulher em locais comuns ao homem); Amenorréia; Dismenorréia refratária; Terapia hormonal pós-menopausa (Menoprin; Sandrenagel; Stele; Collestra).
  • EFEITOS ADVERSOS: sangramento uterino; câncer (mama, útero, carcinoma de endométrio); náuseas; mastalgia; enxaqueca.
  • CONTRA-INDICAÇÕES: sangramento uterino não explicado; neoplasias dependentes de estrogênios; doença hepática; distúrbios tromboembólico; fumantes.

  • PROGESTINAS:
  • Naturais: PROGESTERONA;
  • Sintéticas: possuem rápida absorção por qualquer via; metabolização hepática (baixa eficácia via oral); excreção urinária.
  • Uso clínico: contracepção hormonal; reposição hormonal; distúrbios ovulatórios. (Depo-provera; Ultrogestan).
  • Efeitos adversos: aumento da pressão arterial; reduzem os níveis de HDL; progestinas + estrogênios em mulheres pós-menopausa podem aumentar o risco de câncer de mama quando comparado à terapia só com estrogênios.
  • Contra-indicação: pacientes com pré-disposição a desenvolver câncer de mama.
  • CONTRACEPÇÃO HORMONAL: exercem sua ação através da inibição das gonadotrofinas.
  • As preparações bifásicas e trifásicas possuem baixas doses de hormônios.
  • A forma mais utilizada é a conjugação de progestinas com estrogênio, sendo mais efetivas.
  • Tipo MONOFÁSICO: possuem combinação de estrógenos e progestágenos em concentrações iguais para todas as pílulas; administrado por 21 dias; a cada três semana de uso dar-se uma semana de repouso. (Yasmin; Alesse; Aviane; Lessinea; Crysella; Brevicon, Portia; Nordette).
  • Tipo BIFÁSICO: a dose de progesterona varia duas vezes durante o ciclo artificial e o estrogênio permanece com a mesma dose durante todo o uso. (Ortho-Novum 10/11).
  • Tipo TRIFÁSICO: a dose de progesterona varia três vezes e o estrogênio uma vez. (Enpresse; Triphasil; Tri-Levlen; Trivora).
  • MINIPÍLULAS: administração diária e sem interrupção de progestínico em baixa dosagem; SÃO utilizados na amamentação; agem alterando as propriedades do muco cervical; retorno imediato à fertilidade quando suspenso o uso. (Micronor; Nortrel; Exluton).
  • INJETÁVEIS: contém estradiol e um progestágêno sintético; falha injetáveis combinados 0,2 a 0,4%; falha dos injetáveis apenas de progesterona 0,1 a 0,6%. (Mesigyna; Cyclofemnia; Perlutan; Ciclovular; Unociclo).
  • ADESIVO: composto por dois hormônios sintéticos; trocado toda semana três vezes no mês; na quarta semana não é utilizado; porcentagem de falha é semelhante à pílula. (Evra).
  • DIU: liberação lenta e constante por cinco anos; índice de falha de 0 a 0,2%.
  • IMPLANTES SUBDÉRMICOS: contém Etonogestrel; índice de falha de 0 a 0,2%; inibe a ovulação por inibição do pico de LH.
  • CONTRACEPTIVO PÓS-COITO: Postinor; Levonorgestrel; Pozato Uni.
  • EFEITOS COLATERAIS: alterações mamárias; queda de cabelo; cefaleia; nervosismo; distúrbios tromboembólicos.
  • CONTRA-INDICAÇÕES: câncer de mama ou genital; disfunção hepática ou renal; doenças coronarianas ou tromboembólicas.

INIBIDORES E ANTAGONISTAS DOS ESTROGÊNIOS E DAS PROGESTINAS:

  • TAMOXIFENO: Nolvadex
  • Inibidor agonista parcial competitivo do estradiol;
  • Primeiro modulador seletivo dos receptores de estrogênio;
  • Tratamento paliativo do câncer de mama em mulheres pós-menopausa;
  • Quimioprevenção do câncer de mama em mulheres de alto risco;
  • Prevenção de perda da densidade óssea e alterações dos lipídeos plasmáticos.
  • FARMACOCINÉTICA: rápida absorção; metabolização hepática.
  • Reações adversas: ondas de calor, náuseas e vômitos.
  • RALOXIFENO:
  • Agonista-antagonista parcial dos estrogênios em alguns tecidos-alvo;
  • Tratamento para prevenção de osteoporose em mulheres pós-menopáusicas;
  • Não parece estimular o endométrio ou as mamas.
  • FARMACOCINÉTICA: alto volume de distribuição e meia vida longa; metabolismo de primeira passagem intenso; administrado 1x/dia.
  • MIFEPRISTONA:
  • Liga-se fortemente aos receptores de progesterona;
  • Contraceptivo pós-coito de emergência nos EUA;
  • Interrupção da gravidez em estagio inicial (7 semanas).
  • FARMACOCINÉTICA: alto volume de distribuição e meia vida longa; metabolismo de primeira passagem intenso.
  • Reações adversas: vômitos, diarreia, dor abdominal ou pélvica e sangramento vaginal intenso.
  • DANAZOL:
  • Atividade progestacional, androgênica e glicocorticoide fraca;
  • Tratamento de endometriose;
  • Aumenta a depuração média da progesterona.
  • FARMACOCINÉTICA: meia vida longa; excreção nas fezes e urina.
  • Reações adversas: ganho de peso, edema (mamas, acne, pele oleosa), crescimento de pelos, voz grave, cefaleia, ondas de calor.
  • OUTROS INIBIDORES:
  • ANASTROZOL;
  • LETROZOL;
  • EXEMESTANO;
  • FULVESTRANO;

AGENTES INIBIDORES DA OVULAÇÃO:

  • CLOMIFENO: CLOMID; INDUX.
  • Agonista parcial competitivo do estradiol;
  • Agente indutor da ovulação;
  • Elevação das gonadotropinas (LH e FSH);
  • Contra-idicado para gestantes, cisto ovariano, doença hepática.
  • Risco de gravidez múltipla, ectópica e câncer ovariano.
  • FARMACOCINÉTICA: administrado por via oral; excreção pelas fezes cinco dias após sua administração.
  • REAÇÕES ADVERSAS: ondas de calor, sintomas oculares, aumento do ovário, cefaleia, prisão de ventre e queda reversível dos pelos.

SISTEMA HORMONAL MASCULINO:

  • TESTICULOS: Funções gametogênicas e endócrinas; repousa durante a infância.
  • TESTOSTERONA:
  • 95% produzido nas células de Leydig;
  • 5% produzido pelas supras-renais;
  • Níveis plasmáticos no homem após a puberdade 0,6mcg/dL;
  • Níveis plasmáticos na mulher 0,03mcg/dL.
  • FARMACOCINÉTICA: rápida absorção por via oral e maior parte convertida em metabólitos inativos.

USO CLÍNICO:

  • TERAPIA DE REPOSIÇÃO COM ANDROGÊNIOS NO HOMEM:
  • Hipogonadismo: Metiltestosterona; Fluoximesterona; Enantato de testosterona; Cipionato de testosterona (DEPOSTERON); Testosterona (ANDROGEL).
  • AGENTES ANABÓLICOS PROTÉICOS: reverter à perda de proteína após traumatismo, cirurgia ou imobilização prolongada.
  • ANEMIA: antigamente usado para tratamento de anemias refratárias (aplásica, falciforme, hemolítica).
  • USO COMO ESTIMULANTE DE CRESCIMENTO: estimula o crescimento em meninos com puberdade tardia.
  • USO ABUSIVO NO ESPORTE: aumento da força, agressividade e melhora o desempenho competitivo.
  • EFEITOS ADVERSOS: inchaço da próstata; alteração na composição do esperma; atrofia testicular; insuficiência renal; danos ao fígado; perda de cabelo; acne.

  • SUPRESSÃO ANDROGENICA: tratamento de carcinoma de próstata avançado associado a doses de estrogênio; inconveniente (psicológico e ginecomastia); uso de agentes supressores: Gosserrelina; Nafarrelina; Busserrelina; Leuprolida.

  • ANTIANDROGÊNICOS: tratamento de pacientes com produção excessiva de testosterona.
  • INIBIDORES DA SINTESE DE ESTERÓIDES: Cetoconazol (inibe a clivagem da cadeia lateral do colesterol através de inibição enzimática).
  • INIBIDORES DOS PRECURSORES ESTERÓIDES EM ANDROGÊNIOS: Finasterida (inibição da 5α-redutae).
  • INIBIDORES DOS RECEPTORES DE ANDROGÊNIOS: Ciproterona; Acetato de ciproterona; Flutamida; Bicalutamida; Nilutamida.

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