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Mudanças na contabilidade

Por:   •  19/10/2015  •  Monografia  •  2.156 Palavras (9 Páginas)  •  293 Visualizações

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Diariamente os profissionais da área da gestão financeira estão obrigados a decidir sob as melhores formas de administrar a empresa rumo ao sucesso de todas as suas ações. Frente a um mercado instável e propenso a oscilações que podem afetar toda a estrutura financeira destas entidades, é indispensável uma melhor alocação e distribuição dos recursos monetários disponíveis.

Independente do ramo de atividade que uma empresa explore, ela irá utilizar seus recursos financeiros de forma que possa obter Lucro.

Estes recursos podem ser originados de duas fontes:

E o Lucro de uma empresa somente é gerado quando as receitas com vendas são superiores as necessidades de recursos para cobrir todos os custos e despesas, sejam ele variáveis ou fixos. Dentre estes custos e despesas estão também os resultados não operacionais e os impostos sobre venda e sobre o lucro.

Figura 1 Receitas x Despesas

Fonte: Do autor.

A função do Gestor Financeiro é ter ações voltadas ao gerenciamento dos recursos em todas as unidades de negócio de forma a obter os retornos planejados pela empresa, sendo responsável pela busca desses recursos, seja entre os sócios ou com terceiros. Segundo Braga (1995) cabe à função financeira duas tarefas básicas: a obtenção de recursos buscando os menores custos e maiores prazos e a alocação eficiente desses recursos na empresa.

Para uma melhor compreensão da interação da Gerencia Financeira com toda empresa, é necessário o conhecimento da distribuição de funções e responsabilidades dentro das organizações. Para tanto, segue abaixo a Figura 1, apresentando um modelo de organograma padrão e distribuição de cargos em uma determinada empresa.

Figura 2: Organograma da Empresa

Fonte: Do autor

Ser responsável pelo controle contábil, orçamentário, patrimonial e inclusive financeiro da empresa, entre outras atribuições, é influenciar e assessorar todos os departamentos da empresa, onde as informações geradas por cada órgão serão colocadas á disposição dos executivos para as melhores tomadas de decisão.

Será responsável pela canalização de esforços combinando um modelo de gestão que possibilite a maximização de retornos e o equilíbrio da liquidez da empresa. O Gestor Financeiro será cobrado pela Controladoria pela correta utilização dos recursos monetários.

Veja o que o SEBRAE fala sobre Gestão Financeira:

“Uma boa gestão financeira garante a saúde de sua empresa e, porque não dizer também, a sua tranquilidade. Mantendo a liquidez, os compromissos assumidos com terceiros são honrados em dia, além de ampliar seus lucros sobre investimentos.”(SEBRAE, 2012)

Análise do fluxo de caixa da empresa

O que é Fluxo de Caixa?

É considerada uma grande ferramenta empresarial, pois permite que as empresas demonstrem todas as suas operações financeiras realizadas, possibilitando melhores análises e decisões quanto à aplicação dos recursos financeiros disponíveis. Utilizado quando se deseja um melhor controle de todos os recursos que foram originados e aplicados durante o ciclo operacional da entidade.

Com adoção deste fluxo de caixa, poderá o Gestor Financeiro gerir com precisão todas as atividades que envolvem as finanças da organização, como também permitirá ainda saber a procedência e a projeção das entradas e saídas futuras de valores monetários.

Segundo Gitman (2004), o Fluxo de Caixa também pode ser encarado como instrumento fundamental na previsão, e a realização das entradas (que são recebimentos) e saídas (que são os gastos) de recursos financeiros durante um determinado período de tempo, onde:

• Previsão é o conjunto de valores que a empresa espera receber ou pagar, significa uma expectativa que ainda não se realizou.

• Realização é o conjunto de valores que a empresa efetivamente recebeu ou pagou, deixa de ser uma expectativa e passar a ser um fato realizado.

Através do fluxo de caixa, o Gestor Financeiro poderá saber mediante o confronto do que foi previsto com o realizado, quais as decisões corretas a serem tomadas quando da falta ou sobra de recursos que a entidade apresentara num determinado período.

Gitman (2010) também divide os fluxos de caixa das empresas em:

Figura 3 Fluxos de Caixa

Fonte: Gitman(2010)

Os fluxos operacionais constituem as entradas e saídas que se relacionam diretamente com à venda e produção de bens e serviços. Este grupo permite visualizar a atividade que gera maior caixa operacional, quando comparado diversos períodos.

Zdanowicz (2001) diz que as principais modalidades de entradas operacionais são as vendas à vista, recebimentos, descontos, cauções e cobranças das duplicatas de venda a prazo. Quanto as saídas podem ser relacionados com as compras de matérias primas, salários e ordenados com os encargos sociais pertinentes, custos indiretos de fabricação, despesas administrativas, despesas com vendas, despesas financeiras e despesas tributárias.

Os fluxos de investimento são os fluxos de caixa associados à compra e venda do imobilizado das empresas quanto de participações societárias em outras empresas.

Os fluxos de financiamento provêm das entradas ou saídas resultantes de operações de empréstimo (capital de terceiros) e capital próprio. Estão relacionadas à obtenção de empréstimos a curto ou longo prazo, bem como à emissão de ações representativas do capital ao pagamento de dividendos aos acionistas.

As ações combinadas dos fluxos mencionados acima irão influenciar diretamente no saldo de caixa, que poderá aumentar, diminuir ou permanecer inalterado.

Quadro 1: Entradas e Saídas de Caixa

Entradas e Saídas de Caixa

Fontes – Entradas Usos - Saídas

Redução Ativo Aumento Ativo

Aumento Passivo Redução

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