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Os Indicadores (Contabilidade)

Por:   •  11/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  2.595 Palavras (11 Páginas)  •  127 Visualizações

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1 SOBRE A EMPRESA

  1.1 História

Fundada inicialmente como Faculdade de Direito Estácio de Sá no Rio de Janeiro em 1970, logo se torna uma instituição de renome da área de Direito do Brasil. Em 1988 conquista o status de Universidade (instituições que apresentam Ensino, Pesquisa e Extensão) após anos de incorporação gradual de novos cursos de ensinos superior. Posteriormente, em 1997, lança sua graduação tecnológica, e em 1998 inicia a expansão nacional com a criação do primeiro Conselho de Integração Social. Abre o capital na Bolsa de Valores em 2017, e em 2018 os sócios-fundadores associam-se à GP Investments na gestão da Estácio. Configurou seu modelo atual em 2010, com um foco no ensino inovador voltado ao mercado de trabalho, também incluindo cursos na modalidade de Ensino de Distância. A partir de 2011 intensifica aquisições de outras faculdades, por todo o Brasil.

 1.2 Dados Coorporativos

A Estácio Participações S.A. ("Estácio" ou "Companhia" ou “Grupo”) e suas controladas têm como atividades preponderantes o desenvolvimento e/ou administração de atividades e/ou instituições nas áreas de educação de nível superior, educação profissional e/ou outras áreas associadas à educação, a administração de bens e negócios próprios, e a participação, como sócio ou acionista, em outras sociedades simples ou empresárias, no Brasil. A Companhia é uma sociedade anônima com sede localizada na Avenida Venezuela, 43, na Cidade e Estado do Rio de Janeiro, constituída por subscrição particular de ações em 31 de março de 2007, e atualmente listada no Novo Mercado.

Em 2016 possuía vinte e duas empresas, incluindo a Estácio Participações, sendo dezenove mantenedoras de instituição de ensino superior, constituídas sob a forma de sociedades empresárias de responsabilidade limitada, e reúne uma Universidade, nove Centros Universitários e quarenta e três Faculdades, distribuídas em vinte e três estados do país e no Distrito Federal.  Em comparação com o ano de 2014, houve um acréscimo de três empresas mantedoras de instituição de ensino superior, de mais dois centros universitários e mais sete faculdades. Atualmente a Estácio é uma das maiores organizações privadas no setor de ensino superior no Brasil em número de alunos, que em 30 de junho de 2017 era 539.900 mil matriculados. Conta com as modalidades presencial e à distância, em cursos de graduação e pós-graduação. Em 2017 conta com uma rede formada por uma universidade, dez centros universitários, 40 faculdades e 238 polos de ensino à distância credenciados pelo MEC, com uma capilaridade nacional representada por 95 campi, nos principais centros urbanos de 23 estados brasileiros e no Distrito Federal, estrategicamente localizadas nas proximidades das residências e/ou dos locais de trabalho de seu público alvo de trabalhadores de classes média e média-baixa. Com 92 cursos de graduação nas áreas de Ciências Exatas, Ciências Biológicas e Ciências Humanas, cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado, além de diversos cursos de extensão, visa em sua totalidade à formação profissional de seus alunos e sua melhor empregabilidade. De acordo com os dados do INEP 2015, a Estácio era o segundo maior grupo do ensino superior privado, considerando as matrículas na modalidade presencial e EAD.

Ao fim do exercício social de 2016, a Estácio teve uma receita líquida que totalizou R$3,2 bilhões, um crescimento de 8,6% em relação a 2015. Os custos dos serviços prestados totalizaram R$1.809,0 milhões em 2016, em comparação aos R$1.660,7 milhões em 2015, um aumento de 8,9%. Os custos dos serviços prestados (excluindo depreciação) representaram 53,9% da receita operacional líquida, contra 53,3% em 2015. As despesas gerais e administrativas totalizaram R$438,3 milhões. Estas despesas representaram 13,8% da receita operacional líquida, uma piora de 1,0 ponto percentual em relação a 2015. O lucro líquido foi de R$368,1 milhões, 16,4% abaixo do registrado no exercício de 2015, em função principalmente dos aumentos nas linhas de resultado financeiro negativo e da linha de depreciação e amortização, em relação a 2015.

O crescimento da Estácio no mercado é atribuído à qualidade de seus cursos e do seu corpo docente, à adoção de modernas práticas de gestão, às inovações tecnológicas e acadêmicas proporcionadas a seus alunos, à localização estratégica de suas unidades e à prática de preços competitivos, acessíveis ao seu público-alvo. Possui um modelo de gestão orientado para resultados e para a qualidade, desenvolvendo assim uma metodologia de ensino, moderna e diferenciada. Como resultado da capacidade empresarial e financeira, da inovação e da melhoria constante de seus cursos, a marca Estácio é reconhecida e valorizada no mercado.

2 DESCRIÇÃO DO SETOR

   2.1 Visão Geral do Setor de Ensino Superior no Brasil

Segundo dados do MEC/INEP de 2015, o Brasil representa o quinto maior mercado de ensino superior do mundo e o maior mercado de ensino superior da América Latina, com cerca de    8.027.297 milhões de matrículas, sendo 6.075.152 delas em instituições de ensino privado.

Embora o crescimento desse mercado seja significativo, de acordo com o PNE 2015, penas 18,1% da população brasileira entre 18 e 24 estava inserida em instituições de ensino superior, o que indica potencial de um aumento no índice de crescimento do setor de ensinos superiores no Brasil, uma vez que a meta estipulada pelo Governo Federal para até 2024 é de 33%.

Do período de 1998 a 2015, o setor privado apresentou um crescimento anual de 7,9% ao ano, enquanto o setor público cresce a taxas de 4,9% ao ano. Como consequência, o setor privado elevou sua participação de mercado nesse período, enquanto o setor público teve sua participação reduzida. Atualmente o ensino superior brasileiro é dominado por empresas privadas, que são capazes de atender à demanda não suprida pelas instituições públicas.

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Um dos fatores essenciais para esse crescimento da influência privada no setor foi a mudança na regulamentação do setor no ano de 1996. Anteriormente, o setor de educação superior privado era limitado por restrições regulatórias, que dificultavam a expansão da oferta, simultaneamente que o ensino superior público sofria insuficiência dos investimentos públicos. A partir do ano de 1996, diversas medidas foram implantadas para incentivar o investimento privado no setor de ensino superior brasileiro. Enquanto o ensino superior público é direcionado a extensão e pesquisa, com processos de admissão muito competitivos, as instituições de ensino superior privado focam nas exigências profissionais do mercado de trabalho, e desenvolvem programas flexíveis para facilitar a admissão de trabalhadores

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