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Trabalho Administração

Por:   •  9/7/2017  •  Relatório de pesquisa  •  2.334 Palavras (10 Páginas)  •  186 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

De acordo com o Assaf Neto e Silva (1997, p.98) a política de crédito é uma ferramenta de auxílio ao administrador da empresa para a tomada da decisão sobre as medidas de autorização de crédito ao cliente. Nela estarão os elementos fundamentais para a concessão, a monitoria e a cobrança de crédito.

A política de crédito em cooperativas é fiscalizada pelo Banco Central e  regulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o que garante uma maior seguridade e rigidez em relação à liberação de crédito quando comparada a empresas de pequeno porte.

Thiago Borba, coordenador do ramo de crédito da Organização as Cooperativas Brasileiras (OCB), afirma que no ano de 2016, as cooperativas ganharam mais participação no sistema financeiro brasileiro, apresentando um crescimento de 8,3% no primeiro semestre, enquanto que no mesmo período do ano, os bancos apresentaram recessão. Hoje, elas possuem representatividade de apenas 3%, mas a expectativa é que até 2025, atinjam dois dígitos, como na Alemanha e França, países onde a participação já ultrapassa 30% dos ativos do sistema.

“De uma forma geral e em quase todos os cenários, as cooperativas financeiras sempre são viáveis e uma ótima alternativa para crédito e para poupança. Mas, em momentos de crise, as vantagens acabam ficando mais evidentes”, afirma o professor de Finanças do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec/MG), Ricardo Couto.

A mudança de representatividade já é evidenciada pelo site da Central Sicoob Crediminas: “em número de associados, o Sistema tem se mostrado atrativo, com aumento de 9,8%, somando 3,4 milhões de pessoas ao final do primeiro semestre.”

Neste sentido, este estudo busca analisar a efetividade das políticas de crédito adotadas nas modalidades de cartão de crédito e financiamento de máquinas e equipamentos da Sicoob Credicarpa - Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região de Carmo do Paranaíba, cidade onde está localizada a matriz e as suas filiais estão em Arapuá, Rio Paranaíba e no Distrito de Quintinos. Sua missão é gerar soluções financeiras adequadas e sustentáveis, por meio do cooperativismo, aos seus associados e às suas comunidades.

  1. OBJETIVOS


  1. Objetivo Geral e Específico

Analisar como a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Carmo do Paranaíba - Sicoob Credicarpa - exerce suas concessões de crédito, mais especificamente as linhas de financiamento de máquinas e cartão de crédito através da comparação dos procedimentos para a concessão de crédito utilizados e estudar eficácia entre eles.

  1. REFERENCIAL TEORICO

  1. COOPERATIVAS DE CRÉDITO

Filgueiras define as Cooperativas de crédito como:

instituições financeiras, constituídas como sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, sem fins lucrativos e não sujeitas a falência, com o objetivo de propiciar crédito e prestar serviços aos seus associados.

As instituições financeiras cooperativas são fiscalizadas pelo Banco  Central (BC) e reguladas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), estando sujeitas à Lei Complementar n° 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo, à Lei 5.764/71, que define a Política Nacional de Cooperativismo e institui o regime jurídico das sociedades cooperativas, e à Lei 4.595/64, que regula o sistema financeiro como um todo.

Já SILVA (2000) considera as operações de crédito como um produto para as instituições financeiras:

O crédito deve ser visto como um “produto” para as instituições financeiras. Assim, negociar “crédito” pressupõe um adequado sistema de cadastro com informações detalhadas sobre seus clientes, e um sistema de avaliação do risco que, além de avalia-los pelo risco de não devolverem os recursos emprestados no prazo acordado, calcula o  limite de crédito máximo e mínimo para cada  um. Enquanto que, em empresas comerciais e industriais, é possível vender à vista ou a prazo, em bancos não há como fazer empréstimo ou financiamento à vista.

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  1. ETAPAS DA POLÍTICA DE CREDITO


  1. CADASTRO

Em relação ao cadastro, Sá (2004, p. 9) contribui com a seguinte colocação: “a ficha cadastral é o conjunto de informações acerca de um determinado cliente que vai determinar seu conceito comercial e, consequentemente, seu crédito”.

Logo, podemos considerar o cadastro como uma orientação para conhecimento do cliente. Na compreensão de Lemes Júnior; Rigo, Cherobim (2005), fica claro que quanto maiores forem os valores de crédito pretendido, maior será o nível de detalhamento das informações.

Para uma liberação de crédito e realização de cobranças eficazes são necessários que tenha uma ficha cadastral completa e atualizada. Segundo Blatt (1999, p. 78), “um dos mais eficazes e tradicionais instrumentos de análise de crédito ainda é, e jamais deixará de ser, a ficha cadastral”.

Uma boa medida é definir o prazo máximo de seis a doze meses para a validade do cadastro de um cliente e providenciar sua atualização no momento de uma nova compra ou em “campanhas” de formação e atualização de cadastro. (SEBRAE, 2013)

  1. CRÉDITO E SUA ANÁLISE

  1. CRÉDITO

O vocábulo crédito vem do latim creditum que significa confiança ou segurança na verdade de alguma coisa (SECURATO, 2002). No processo de concessão de crédito, a instituição é beneficiada através dos juros e o tomador do crédito com o recurso concedido para geração de receita, porém há um risco inserido. De acordo com Blatt (1999, p. 54), “risco de crédito, consequentemente, é definido como a possibilidade de que aquele que concedeu o crédito não o receba do devedor na época e/ou nas condições combinadas”.

Schrickel (1998, p. 25) define que:

Crédito é todo ato de vontade ou disposição de alguém de destacar ou ceder, temporariamente, parte do seu patrimônio a um terceiro, com a expectativa de que esta parcela volte a sua posse integralmente, após decorrido o tempo estipulado.

  1. ANÁLISE DE CRÉDITO

Para Costa (2003, p. 17), “o objetivo essencial da análise de crédito é identificar os  riscos  inerentes  ao  empréstimo  para  reduzir  a  probabilidade  de  insucesso      da


operação”. A partir da observação do perfil e condições do tomador do crédito, fica a cargo dos gestores decidirem se haverá ou não a concessão. É nesta etapa do processo que a decisão será determinada.

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