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Unigranrio Ambientação - Graduação EAD

Por:   •  12/9/2019  •  Resenha  •  1.100 Palavras (5 Páginas)  •  286 Visualizações

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Disciplina: Ambientação - Graduação EAD

Na obra o autor demonstra que há dois modelos distintos de aprendizagem, um baseado em decorar e outro baseado em analise, e que para um bom modelo de estudo, se faz necessário o uso dos dois modelos. O autor acredita ainda que para uma maior eficiência do aprendizado, e muito importante aprender e memorizar ao mesmo tempo, e que há “técnicas” que facilitam e ajudam na memorização e aprendizado.

Uma das técnicas mais comuns para facilitar a memorização e o aprendizado, é baseado no interesse do “estudante” pelo assunto abordado, ou seja, aprendo mais e melhor sobre os assuntos que me interessam. Outra técnica abordada é o ensino passivo e ativo, que se resume na teoria de aprender ou ser ensinado.

Acredito que algumas pessoas tenham mais facilidade de aprender e memorizar certos assuntos por conta própria, através de desafios, exercícios ou até mesmo testes. Segundo Reuven Feuerstein, quem realiza testes sobre os assuntos estudados mais frequentemente, tem um maior aprendizado sobre o assunto e desenvolve uma maior inteligência. Porem para uma boa parte das pessoas, o melhor método de aprendizado ainda é o método tradicional, representado por um professor em sala de aula abordando sempre os assuntos que cairão nas provas e detalhando todos os tópicos abordados.

Referência

Castro, Claudio de Moura. Você sabe estudar? Quem sabe, estudo menos e aprende mais

Porto Alegre: Penso, 2015

V.

Técnicas para entender a matéria

Alguns assuntos são muito simples de entender. Outros oferecem dificuldades assombrosas. Em certas áreas, o desafio é lembrar-se de dezenas de nomes. Por exemplo, reis da França, afluentes do Amazonas, tabela periódica dos elementos químicos, plantinhas ou bichinhos, ossos do corpo humano e por aí afora.

Em outras situações, o desafio é captar o significado de alguma teoria ou princípio. Por exemplo, topamos com uma formulação matemática que expressa uma lei da física. Digamos, a Lei de Ohm que tem apenas três variáveis. Portanto, só há três nomes a memorizar. Esse aspecto é muito fácil. O desafio é entender como o mundo se comporta, segundo prescreve a Lei. O que acontece com a voltagem dados certos valores para a resistência e a amperagem? É preciso olhar para o mundo e ver a fórmula em ação. E, também, olhar para a fórmula e ver o mundo funcionando como ela diz que deveria. Nesse caso, não se trata de se lembrar da fórmula, ou saber aplicar números e fazer contas. O assunto é conectar fórmula e mundo real. É imaginar o que veríamos se penetrássemos no mundo dos elétrons que caminham por fios de baixa ou alta resistência, empurrados com mais ou menos força pela pilha que gerou a corrente. Entender a fórmula é identificar-se com algum desses elétrons e caminhar com eles.

O primeiro e o segundo parágrafo descrevem aprendizados diferentes. Durante muito tempo, as escolas mais fracas ficaram só no primeiro, nas tarefas de memória. Vieram, então, os críticos, dizendo que sua função mais nobre seria ensinar a pensar, que decoreba era perda de tempo. E, nessa briga, se gastou muito cuspe e energia.

Hoje sabemos mais sobre o assunto.

E podemos resumir quase tudo em duas proposições simples:

(1) A boa educação inclui a aquisição de informações, e também o desenvolvimento da capacidade de pensar com elas.

Começamos decorando o alfabeto e os sons correspondentes a cada letra. Sem isso, como poderíamos ler? Passamos, então, para a ortografia de cada palavra, conhecimento estritamente necessário para escrever. Sem esse princípio, não damos um passo. Afinal, como estudar física se não decorarmos o próprio nome da ciência? Depois, passamos a estudar os diferentes assuntos, com seus fatos, datas, nomes e por aí afora. Estamos de acordo, o lado mais nobre da educação é aprender a pensar. Mas, como não pensamos no vazio, não aprendemos a pensar senão dentro de um assunto que tem fatos, datas e leis, cujos nomes e definições precisamos conhecer. Portanto, sem a devida matéria-prima alojada na memória, não é possível exercitar a arte do pensamento.

(2) Lembrar-se e entender são coisas que se aprendem ao mesmo tempo.

Pensava-se que primeiro vinha a tarefa de encher a memória com nomes e datas. Só depois é que ocorreria o desenvolvimento do raciocínio. Mas descobriu-se que o mundo não é tão árido. Quando aprendemos sobre triângulos retângulos, ficamos conhecendo senhores chamados catetos e mais a senhora hipotenusa. Sem saber esses nomes, não há como aprender o teorema de Pitágoras. Mas não se trata de ficar repetindo os nomes até decorar. Vamos em frente para conhecer o que Pitágoras disse sobre as relações entre catetos e hipotenusa. Ao lutar com a demonstração do teorema, as palavras serão devidamente memorizadas. Ou seja, aprendemos tudo ao mesmo tempo.

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