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A REPRESENTAÇÃO DA ONU NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Por:   •  11/5/2015  •  Resenha  •  679 Palavras (3 Páginas)  •  219 Visualizações

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JULIO CESAR CARVALHO

A REPRESENTAÇÃO DA ONU NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

TERESINA / 2012


A INTERPRETE. Direção: Sydney Pollack. Roteiro: Steven Zaillian. Produção: Eric Fellner, Tim Bevan, Kevin Misher. Intérpretes: Sean Penn, Catherine Keener, Nicole Kidman, entre outros. EUA. Universal Pictures, 2005. 1 DVD 128 minutos aprox. - Cor.

A REPRESENTAÇÃO DA ONU NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

A ONU tem entre suas prerrogativas, a árdua missão de estabelecer o diálogo entre os países-membros, pois, em meio a essa “Torre de Babel” que se torna durante uma sessão, é necessário a realização de um trabalho muito delicado que pode até definir uma situação de paz ou de guerra, que é o trabalho dos seus interpretes.  O filme “A Interprete”, do diretor Sydney Pollack, revela a importância desse trabalho nas relações internacionais. O filme tráz questões de grande repercussão e discussão na comunidade internacional como: genocídio, terrorismo, liberdade de expressão, violação da dignidade da pessoa humana, a soberania dos Estados. Temas que fazem parte do cotidiano do acadêmico de direito.

O filme relata a história de Silvia Broome (Nicole Kidman), uma intérprete, nascida nos EUA e criada na África, que trabalha na ONU, que ouve uma conversa em um idioma raro, mas de seu domínio, na qual pessoas sussurram a respeito de uma possível ameaça de morte ao Chefe de Estado Edmund Zuwanie que tem, através da representação francesa do Conselho de Segurança da ONU, o pedido de seu julgamento perante a Corte Internacional de Justiça, em Haia, por crimes contra a humanidade.

Somente nos julgamentos de Nuremberg, após a Segunda Guerra Mundial, que foram criados os tribunais ad hoc destinados a resolver causas penais iniciadas contra particulares para encarar os crimes internacionais mais graves, como o genocídio, os crimes de guerra e os crimes contra a humanidade.[1]

O desenrolar da história se desenvolve em um intenso processo de investigação e de proteção ao governante e à Silvia. Os encarregados do caso são o agente do serviço secreto americano Tobin Keller (Sean Penn) e sua parceira. As investigações em busca dos autores da ameaça, levam à dúvidas a respeito de alguma relação de Silvia com uma conspiração política internacional. Em meio a muitas mortes e um atentado terrorista se descobre tratar, não de uma ameaça real, e sim, de uma armação feita pelo próprio presidente Zuwanie no intuito de continuar no poder com a eliminação de seus opositores e se livrar do julgamento pela Corte Internacional de Justiça.  

Apesar de fictícia, a história de “A interprete”, revela situações bem reais do cotidiano da Comunidade internacional – o genocídio; as ações terroristas; o desrespeito do direito à soberania, à dignidade da pessoa humana, à liberdade de expressão, à intimidade entre outros, são assuntos intensamente discutidos, o que mostra a importância de um órgão como a ONU nas relações internacionais. A Carta das Nações Unidas, em seu preâmbulo diz:

NÓS, OS POVOS DAS NAÇÕES UNIDAS, RESOLVIDOS a preservar as gerações vindouras do flagelo da guerra, que por duas vezes, no espaço da nossa vida, trouxe sofrimentos indizíveis à humanidade, e a reafirmar a fé nos direitos fundamentais do homem, na dignidade e no valor do ser humano, na igualdade de direito dos homens e das mulheres, assim como das nações grandes e pequenas, e a estabelecer condições sob as quais a justiça e o respeito às obrigações decorrentes de tratados e de outras fontes do direito internacional possam ser mantidos, e a promover o progresso social e melhores condições de vida dentro de uma liberdade ampla.[2]

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