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A Urgência de um Estilo de vida Franciscano e o Cuidado com a Casa Comum

Por:   •  24/11/2019  •  Dissertação  •  556 Palavras (3 Páginas)  •  139 Visualizações

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A urgência de um estilo de vida Franciscano e o cuidado com a “Casa comum”.

O ser humano não está dissociado dos elementos da natureza, são, pois, partes de um mesmo todo. Nasce à ideia defendida pela construção da carta encíclica, de que, destruir a natureza equivale a destruir o próprio homem. Na carta, Francisco discorre sobre a proteção dos oceanos, espécies ameaçadas, florestas e povos indígenas. Em relação a todos esses temas, as principais críticas recaem sobre os países ricos, que são chamados a compensar os pobres pela degradação, bem como os países em desenvolvimento, que são de igual modo, convocados a examinar o “superconsumo” de suas classes abastadas e obrigados a não repetir a história dos ricos durante seu desenvolvimento, Isto é, são responsáveis pela preservação dos fatores naturais da terra, enquanto ampliam sua economia e atualizam sua tecnologia. Por este motivo em vários pontos da encíclica, o Papa esclarece que os padrões insustentáveis de produção e consumo da sociedade global, impulsionados pela tecnologia fora de controle, são fatores, que por excelência, levariam à degradação das relações humanas e à degradação da “nossa casa comum”.

Sabemos todos que o tempo não espera, mas corre contra nós. Por isso, devemos educar nosso conhecimento voltando-o a ecologia, vale dizer, que é a forma pela qual a vida se enraizará, trazendo o bem da comunidade como um todo. As tradições espirituais e religiosas são precipuamente capazes de despertar a consciência da humanidade para a sua missão de cuidar da herança sagrada recebida do nosso Criador, que é a Terra, a natureza, a única Casa que temos para viver. Não obstante, é necessário trazer junto com a inteligência intelectual, a inteligência sensível, espiritual, pois é ela que nos relaciona diretamente com Deus e com a sua criação.

O espelho esta em São Francisco de Assis, que dizia que a nossa casa comum pode se comparar a uma irmã, com a qual partilhamos a existência ou como uma boa mãe, que nos acolhe em seus braços, e, portanto, deveríamos reconhecê-la com o mesmo afeto e cuidado, com o qual reconhecemos nossos familiares e amigos.

No filme “Irmão Sol, Irmã Lua”, fica evidente com a retratação dos primeiros anos da vida de São Francisco de Assis, que procurou a comunhão com a natureza, renunciando às riquezas da família para traçar seu próprio destino, a liberdade do apego às propriedades materiais, traçando a importância dos elementos vivos da natureza. Francisco foi de certa forma, o primeiro jovem da história a abandonar uma vida de conforto para conquistar a união espiritual com o mundo. O contrário de seus contemporâneos, Francisco não desvinculou a fé da realidade. Pelo contrário. Ele encontrava em cada face, em cada detalhe da natureza a imagem de Cristo. Em qualquer manifestação da natureza enxergava o carinho de Deus.

É fato que, nada deste mundo nos é indiferente e que devemos estar unidos por uma preocupação comum, um crime contra a natureza é um crime contra nós mesmos e um pecado contra Deus. Cabe a nós a proteção e preservação, tratar a natureza como se trata aqueles que amamos, isto é, como membros de uma mesma família. Se não resgatarmos hoje essa sensibilidade da razão, dificilmente saberemos respeitar o valor de cada ser, amar a Terra com todos os seus ecossistemas é estar vivendo a compaixão, que foi ensinada por Deus.

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