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ANÁLISE DO LIVRO: A REPÚBLICA

Por:   •  26/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.539 Palavras (15 Páginas)  •  162 Visualizações

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO

CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS

CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

GUSTAVO LEMOS DE ALMEIDA CYSNEIROS

PEDRO CARACCIOLO VALADARES

ANÁLISE DO LIVRO:

A REPÚBLICA

RECIFE, 10.09.2018

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GUSTAVO LEMOS DE ALMEIDA CYSNEIROS

PEDRO CARACCIOLO VALADARES

ANÁLISE DO LIVRO:

A REPÚBLICA

                                                                Trabalho apresentado à disciplina Introdução

                                                                à Filosofia como requisito parcial para a nota

                                                                do 1° GQ

               

                                                                Professor: Ermano Rodrigues de Nascimento

                                                                 

 

RECIFE, 10.09.2018

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  . 4

DESENVOLVIMENTO ANALÍTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

CONCLUSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .  10

REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11  

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INTRODUÇÃO

Quando a gente pergunta porque ler Platão a gente pode reformular essa pergunta, e perguntar, porque ler a república de Platão e porque ler um diálogo de Platão, ela é o segundo dialogo mais extenso de patão a república foi interpretada e assim também os editores antigos da republica colocaram como subtítulo o gênero do diálogo, como um diálogo Político.

Ela que vai aparecer a famosa cidade ideal platônica, lá estaria exposta a utopia platônica que seria uma espécie de idealização de um projeto político de Platão, a política ela abrange uma série de outras questões que vão ser tratadas também na república e por isso também a república foi considerado um diálogo sobre educação a na verdade uma gama de temas, uma complexidade de temas que vão se misturar ali ao longo do diálogo, a gente pode acompanhar um pouquinho o percurso que os interlocutores do dialogo fazem ao longo dos 10 livros que compõem a republica sendo Sócrates o interlocutor a personagem principal do diálogo. Então o diálogo é construído por Platão na forma de uma narrativa indireta na qual Sócrates narra.

DESENVOLVIMENTO ANALÍTICO-CRÍTICO

A obra de Platão, A República, é cheia de termos políticos, sociais e filosóficos. Os principais personagens do diálogo são Sócrates; os dois irmãos de Platão, Glauco e Adimanto; Nicerato, Polemarco, Lísias, Céfalo e Trasímaco. Buscando uma fórmula que garanta uma harmonia administrativa à uma cidade, das disputas, dos interesses particulares, do caos completo e ficando livre da anarquia.

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No texto, os livros I e II se concentra numa tentativa de definição do que seria realmente a aplicação da justiça perante a comunidade. Sócrates começa a dialogar com Gláucon e Adimanto, definindo o ato de governar como estar a serviço dos governados, que a justiça é superior à injustiça e é preferível sofrer a injustiça do que praticá-la. Onde houver justiça, aí está a felicidade. Inicia com uma discussão entre Sócrates e Glauco sobre as vantagens e desvantagens da velhice. Deste assunto, passa-se ao tema principal de todo este livro, que de certo modo, também está presente na obra toda, a saber: sobre a virtude da justiça.

Diante do que diz Polemarco, que a justiça consiste em fazer o bem aos amigos e o mal aos inimigos, Sócrates responde que é necessário antes, distinguir entre os verdadeiros e os falsos amigos e inimigos, pois as aparências podem enganar. O homem justo deve realmente agir como tal e não apenas parecer. Trasímaco entra no diálogo desafiando Sócrates a uma resposta diante do argumento segundo o qual a justiça consiste no interesse do mais forte, ou seja, daquele que detém o poder. Sócrates contraria esta tese, com um discurso sobre as diversas artes existentes, afirmando que cada uma não defende o próprio interesse, mas o interesse daqueles que dela aos quais está destinada. A justiça, como arte, é um bem para os outros, não para si. E quem não age assim, é um mercenário. Trasímaco passa a defender a superioridade da injustiça sobre a justiça, afirmando que esta se identifica com a virtude, ao que Sócrates recusa, com o argumento de que a injustiça enfraquece a ação humana pelas discórdias que gera naqueles que a praticam. Termina o livro afirmando que somente o indivíduo que possui a justiça é feliz. Os amigos de Sócrates, Glauco e Adimanto, desejando que este aprofundasse seu argumento sobre a justiça, fingem estar do lado de Trasímaco e propõem duas teses como desafio àquela que Sócrates acabara de defender sobre a justiça. O primeiro, Glauco, distingue três possíveis categorias de bem: os que são desejáveis por si mesmos, os que são desejados pelas vantagens que proporcionam e os que se desejam apenas por suas vantagens. Segundo Glauco, na opinião daqueles de quem está se fazendo porta voz, todos almejam apenas esta terceira categoria.

Para Sócrates, porém, a justiça se encontra na segunda destas categorias. Indo adiante em seu argumento, Glauco sustenta que na verdade, o grande desejo do homem é cometer injustiças sem sofrer punições por tal ato e mais, aquele que não as comete, age assim por medo das punições que pode vir a sofrer. Neste ponto, entra no diálogo Adimanto, e acrescenta novos argumentos em favor da tese de Trasímaco. Diz que, na verdade, os homens não louvam tanto a justiça em si, mas a reputação que se pode adquirir com a mesma. Sustenta esta ideia com o mito de Giges. Desta forma, melhor seria ser injusto, adquirindo a fama de justo. Diante disso, Sócrates propõe que a questão seja analisada num âmbito maior, aquele do Estado. Então, apresenta uma cidade ideal, composta por lavradores, artesãos e mercadores, cada uma destas classes, desempenhando na cidade o papel que lhe cabe. Glauco intervém novamente, propondo que seja acrescentada a estas classes, uma outra, a dos guardiões ou guerreiros, destinada à defesa da cidade. Surge, porém, a questão

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