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AS TEORIAS DAS FORMAS DE GOVERNO – CAPÍTULO VI NORBERTO BOBBIO

Por:   •  17/9/2021  •  Trabalho acadêmico  •  805 Palavras (4 Páginas)  •  87 Visualizações

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CURSO DE DIREITO – 4º. PERÍODO

FILOSOFIA POLÍTICA - PROFESSOR ANIBALDO BARBOSA ALVES - 01/06/2021.1

ALUNO(a) 

BIMESTRE II – ATIVIDADE I

FONTE DE PESQUISA: AS TEORIAS DAS FORMAS DE GOVERNO – CAPÍTULO VI NORBERTO BOBBIO[1]

QUESTÕES/ RESPOSTAS SOBRE MAQUIAVEL

ALESSANDRA

01- Quais são as formas de governos reconhecidas por Maquiavel? (0,50)

A novidade da classificação de Maquiavel, em comparação com a tipologia clássica, aparece já nas primeiras palavras de O Príncipe, dedicadas justamente a esse ponto: "Todos os Estados que existem e já existiram são e foram sempre repúblicas ou monarquias". As formas de governo passam de três a duas: principados e repúblicas. O principado corresponde ao reino; a república, tanto à aristocracia como à democracia. A diferença continua a ser quantitativa (mas não só quantitativa) e é simplificada: os Estados são governados ou por uma só pessoa ou por muitas. Essa é a diferença verdadeiramente essencial.

ANA CRISTINA

02- Quais são as formas de conquista do poder descritas por ele? (0,50)

Maquiavel distingue quatro espécies, de acordo com as diferentes maneiras como o poder pode ser conquistado: a) pela virtú; b) pela "fortuna"; c) pela violência; d) com o consentimento dos cidadãos. Estas quatro espécies podem ser dispostas em duplas antitéticas: virtú "fortuna"; força-consentimento. Os conceitos de virtú (coragem, valor, capacidade, eficácia política) e de "fortuna" (sorte, acaso, influência das circunstâncias) têm grande importância para a concepção maquiaveliana da história, como é sabido. Por virtú Maquiavel entende a capacidade pessoal de dominar os eventos, de alcançar um fim objetivado, por qualquer meio; por "fortuna", entende o curso dos acontecimentos que não dependem da vontade humana. Diríamos hoje: o "momento subjetivo" e o "momento objetivo" do movimento histórico. Para Maquiavel, o que se consegue realizar não depende nem exclusivamente da virtú nem só da "fortuna"; quer dizer: nem só do mérito pessoal nem apenas do favor das circunstâncias, mas de ambos os fatores, em partes iguais: "Para não ignorar inteiramente nosso livre arbítrio, creio que se pode aceitar que a sorte decide a metade dos nossos atos, mas que nos permite o controle sobre a outra metade, aproximadamente. A diferença entre os principados conquistados pela virtú e os conquistados pela "fortuna" é que os primeiros são mais duradouros; os segundos, que o príncipe conquista devido a circunstâncias favoráveis, e não pelo próprio mérito, são menos estáveis, destinados a desaparecer em pouco tempo.

AMANDA

03- Explicite o conceito de fortuna e de virtú, como também o peso de ambos na sua concepção política. (0,50)

Dentre os novos principados, fortuna e virtú correspondem a duas das quatros espécies classificadas como maneiras de conquistar o poder. Sendo estas dispostas em dupla antitéticas.

 “Virtú” corresponde a coragem, valor, capacidade,  eficácia política, enquanto  "fortuna" é relacionado à sorte, ao acaso, ao circunstancial.

 Para Maquiavel, virtú é  a capacidade pessoal de  dominar os eventos, de alcançar um fim objetivado, por qualquer meio;  ja  "fortuna", entende o curso dos acontecimentos que não dependem  da vontade humana. Em uma leitura atual, corresponderia a momento objetivo e momento subjetivo, respectivamente.

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