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O Direito Constitucional

Por:   •  22/9/2018  •  Bibliografia  •  1.333 Palavras (6 Páginas)  •  95 Visualizações

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TRABALHO DE ECONOMIA

Unicuritiba – Centro Universitário de Curitiba

Professor. Semí Cavalcante de Oliveira                                        Turma: 2M - D

Alunos: Felipe Kureski, Matheus Pavoni, Paulo Zanetti

1 – A visão macroeconômica, tem como premissa que a falta de empregos é algo involuntário e incontrolável, é o resultado de diversos fatores sociais que são temporários. Isso influência as políticas econômicas a serem mais imediatas e de períodos curtos, pois a princípio essa situação vai se reverter, ou seja, a política apresentada não vai ser mais tão eficaz naquele momento. Já partindo de uma visão microeconômica, a política pública tem que ser muito mais duradoura e eficaz, para aos poucos, mudar a mente do trabalhador em potencial para que ele queira trabalhar e se desenvolver profissionalmente e assim lotar o sistema de empregos desde o começo até o topo.

2 – A primeira parte do texto faz referência ao começo das indústrias e a partir da revolução industrial a substituição da mão de obra humana pela maquinaria. A partir das críticas de Karl Marx sobre o sistema liberal que estava sendo moldado as transformações econômicas no final do século XIX trouxeram muitas mudanças e uma das principais seria o movimento sindical ficando cada vez mais forte na Inglaterra, com aumentos salariais e redução da jornada de trabalho e a melhorarem as condições de segurança no trabalho além do combate contra a mão de obra infantil. John Hobson, deu outro olhar para o desemprego em âmbito político e isto de fortaleceu com a criação da Organização Internacional do Trabalho em 1919. Após algum tempo, Schumpeter, cria a distinção entre desemprego tecnológico, causado por avanços tecnológicos que substituem a mão de obra humana, e o desemprego conjuntural, causado pelo próprio ciclo econômico, tratando o desemprego como algo inevitável, porém transitório.

3 – O mundo no ano de 1929 viveu a maior crise que o sistema capitalista já vivenciou e pela primeira vez a mão invisível não conseguiu resolver este problema e indo contra o viés liberal o governo americano aplicou o plano do "New Deal", cujo se baseia na interferência estatal direta na economia, injetando capital em empresas e financiando obras públicas. Depois deste fenômeno muitos economistas, dentre eles John Richard Hicks, Arthur Cecil Pigou, John Maynard Keynes e Joan Robinson, começaram a tratar do tema do desemprego com outros olhos e após várias ideias e afirmações criou-se a base de um novo modelo que futuramente seria aplicado, sendo ele o neoliberalismo. Além disso a preocupação com o pleno emprego fez com que 20 anos após dessas teorias a OIT (Organização Internacional do Trabalho) decreta que estados membros devem declarar e aplicar o pleno emprego, com trabalho produtivo e de livre escolha, deixando a critério de cada governo a definição das ações consideradas eficazes para garantir uma oferta adequada de mão de obra e para gerar um volume adequado de empregos.

4 – Na terceira parte do texto, é mencionada a questão do desemprego de equilíbrio adotado pelos EUA e que vai contra a teoria Keynesiana, pois economistas americanos chegaram à conclusão que a taxa de desemprego deve ser manejada de acordo com o país, verificando que quando a taxa de desemprego caiu e a inflação aumentou no país eles acabaram por criar outra teoria do pleno emprego que baseia-se em uma porcentagem do desemprego de acordo com a economia do país chamando de “taxa de desemprego de equilíbrio”, neste modelo, certo nível de desemprego é necessário para o equilíbrio do sistema.

5 – Após o segundo choque do petróleo, no início dos anos 80, a situação econômica estava complicada à criação de empregos nos países centrais. A inflação alcançou níveis consideráveis nos Estados Unidos, fazendo com que o governo adotasse medidas com a finalidade de baratear as importações e baratear a demanda. Apesar da queda da inflação, o desemprego atingiu níveis altos (aproximadamente 10 % dos americanos).

Durante esse período, é possível notar um maior direcionamento aos estudos voltados à “Economia do Trabalho”, analisando as instituições que organizam as relações de trabalho e observando práticas incomuns de mercado. Devido ao seu método científico, manuais de economia que comprovavam novas formulações teóricas sobre o desemprego ganharam aceitação na época.

Ainda é importante mencionar a Teoria da “Histerese” – conceito formulado por Phelps em 1972 – que alega que quanto maior a duração do desemprego, mais elevado ele se torna.

6 – Após o colapso da União Soviética, notou-se a emergência de uma nova ordem mundial, para reafirmar a hegemonia norte-americana e ampliar a propaganda neoliberal. Surgem novos ramos de atividade com tecnologias revolucionárias e o processo de reestruturação empresarial num ambiente de globalização comercial, produtiva e financeira resultando num acirramento da concorrência intercapitalista e, provocando mudanças no mercado de trabalho. O avanço de uma terceira onda de revolução tecnológica passou a ser visto como um processo de eliminação de postos de trabalho, gerando grande preocupação quanto ao futuro do mercado de trabalho, não só́ nos países mais desenvolvidos. As inovações produzem efeitos ao longo da cadeia produtiva, os quais podem compensar a eliminação de postos de trabalho causada por uma nova tecnologia ou forma de organização da produção. Porém, os mecanismos de compensação podem não funcionar plenamente, dependendo de condições estruturais, históricas e arranjos institucionais nacionais. Três fatores eram apontados por diferentes escolas de pensamento, em 1990, como causa principal do desemprego estrutural:

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