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Renato Russo – Música: “A canção do senhor da guerra”

Por:   •  16/11/2019  •  Artigo  •  2.154 Palavras (9 Páginas)  •  271 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

                    “Uma guerra sempre avança a tecnologia,                                                          mesmo sendo guerra santa, quente, morna ou fria

Renato Russo – Música: “A canção do senhor da guerra”                                                                                              

A década de 1950 foi marcada pelo conflito do capitalismo vs. comunismo, pela corrida espacial, pelo início da descolonização na África e Ásia, e pelas descobertas científicas que moldaram as décadas que viriam e até os dias de hoje. O mundo passava por uma reorganização após a segunda guerra mundial e a explosão demográfica e econômica causaram um clima de otimismo quanto ao futuro. Inúmeras inovações tecnológicas foram criadas como parte de um esforço de superioridade intelectual por parte dos Estados Unidos e a União Soviética. Inovações em químicafísica e informática são alguns exemplos onde os dois países competiram para avançar seu poder militar.

“Pode-se dizer que a guerra fria é uma herança da Segunda Guerra, pois com o uso da arma nuclear os Estados Unidos se mostrou um país de extrema supremacia e poder, o que incentivou os Soviéticos a mostrarem que também poderia se igualar aos norte-americanos nessa luta.” (MICHEL, 2016, p.1)

Para a elaboração do presente trabalho, o principal objetivo desse artigo é abordar as tecnologias desenvolvidas no período pós-segunda guerra mundial o contexto político-econômico da epóca e os objetos que usamos na atualidade advém desses conflitos. Dessa forma, utilizou-se do método de abordagem dedutivo, com objetivo de pesquisa exploratório, sendo a natureza da pesquisa qualitativa, uma vez que se trata de uma investigação mais específica, por meio de pesquisas bibliográficas. Tem-se, também, a apresentação, através de seminário, utilizando-se de recursos audiovisuais, a fim de resultar uma melhor compreensão do trabalho

2.DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO (1950)

2.1. CONCEITO DE TECNOLOGIA

A tecnologia acompanha o homem desde os primórdios da civilização, podendo ser compreendida como um conhecimento prático derivado quase que exclusivamente do desenvolvimento do conhecimento teórico e cientifico através de processos acumulativos e progressivos. Abordar tecnologia e ciência é falar de inovação e desenvolvimento. A ciência pertence ao contexto da vida em sociedade e realiza um intercâmbio direto com a tecnologia. Entende-se por tecnologia:

“uma técnica capaz de ser reproduzida conscientemente em qualquer lugar e a qualquer momento. Essa definição implica o entendimento de que a tecnologia nem sempre existiu como um traço das sociedades humanas. Ela surgiu pelo processo gradual de produção e intercâmbio de técnicas entre várias sociedades e, ainda, pelo benefício do surgimento da ciência, da engenharia e do capitalismo.” (DUARTE, pg.17)

Ao observar a natureza, o homem produziu ferramentas que o ajudaram a executar o que seu corpo não conseguia ou tinha dificuldade. A tecnologia o ajudou a alterar seu espaço físico e, dessa forma, a interação dele com esse espaço. A luta pela sobrevivência fez o homem superar diversas ameaças, e, desde a pré-história, utilizando artifícios para enfrentar essas adversidades. Militarmente não foi diferente (AGOSTINHO,2011). Por exemplo, ninguém imaginaria que a mesma energia utilizada para destruir uma cidade inteira como Hiroshima, pode ser usada para gerar energia limpa, apesar dos riscos de radiação. Inegavelmente as inovações tecnológicas geraram transformações dentro da sociedade.

2.2 A ECONOMIA NO CONTEXTO HISTÓRICO DE  1950

A crise de 1929 arrastou-se até a eclosão da segunda guerra mundial, quando os governos aumentaram a produção de armas e o desemprego diminuiu. A maioria das economias capitalistas passou de situação de grave desemprego para escassez de mão de obra nesse período. Para a maioria dos economistas, a experiência durante a guerra comprovou as ideias de Keynes e depois de 1945 as políticas keynesianas passaram a ser sistematicamente adotadas. Após a segunda guerra mundial, esse modelo econômico foi utilizado em alguns países que almejavam a melhoria da economia.

Segundo Gomes e Barbosa (2012) a guerra fria trouxe o surgimento de economias militarizadas, com enormes complexos industriais militares e inúmeras inovações tecnológicas e organizacionais que permitiram a consagração do modelo de produção em massa conhecido por Taylorismo/Fordismo. Neste período houve um avanço do capitalismo em relação ao comunismo. Porém, a “era dourada do capitalismo” se restringiu apenas aos países centrais. Os países denominados do “terceiro mundo” – africanos, latino americanos e asiáticos – não apresentaram crescimento econômico tão significante quanto dos países centrais, porém tiveram explosões populacionais.

A produção em massa fordista possibilitou que bens e serviços antes restritos a minorias passassem a ser produzidos para um mercado de massa. O que era antes luxo tornou-se padrão de conforto desejado nos países do capitalismo central, como os eletrodomésticos, o telefone, a televisão, dentre outros. A inovação tecnológica, fruto do período entreguerras, possibilitou a criação de novos produtos e a inovação de tantos outros. A guerra demandou altas tecnologias que posteriormente foram utilizadas no âmbito civil.

2.3 A POLÍTICA NO CONTEXTO HISTÓRICO DE  1950

A política nos anos de 1950 fica marcada pelos conflitos entre os blocos capitalista e socialista. São exemplos: a Guerra Fria (1947-1991), a Guerra do Vietnã (1955-1975) e, no final da década, a Revolução Cubana (1959). A corrida espacial é um verdadeiro símbolo do cabo de guerra entre os Estados Unidos e a então União Soviética pela liderança na exploração do espaço. No Brasil, temos a continuidade do desenvolvimentismo de Getúlio Vargas até a sua morte e logo depois, o governo de Juscelino Kubitschek (entre 1956 e 1960) apresenta um Plano de Metas para o desenvolvimento econômico do País, cujo lema é "50 anos em 5".

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