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Resenha do caso de Harvard: A crise grega - Tragédia ou Oportunidade?

Por:   •  7/5/2018  •  Relatório de pesquisa  •  781 Palavras (4 Páginas)  •  1.188 Visualizações

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Resenha do caso de Harvard “A crise grega: Tragédia ou Oportunidade?”

    O Ministro grego das finanças, senhor George Papaconstantinou, para controlar a situação em que se encontrava o país com a dívida pública, foi necessário um empréstimo da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional, o FMI.

   Foram necessárias medidas para controlar a crise, tais como o aumento de impostos, aumento de idade para aposentadoria e alterações no funcionalismo público, tais como a redução de salários e corte de cargos.

    O país é o berço da civilização europeia, mas durante muitos anos, foi separada da Europa. Após a diáspora grega, a monarquia parlamentar se mostrou instável, provocando inadimplência da dívida externa e a depreciação da moeda, mas o pós Segunda Guerra Mundial demonstrou aumento da economia e aumento da expectativa de vida. Ainda nesse cenário o país enfrentou diversos problemas no setor público, principalmente com as despesas com o funcionalismo público, as pensões e problemas com micro empresas e empregados autônomos que evitavam o recolhimento de impostos e taxas.

     Como se não bastasse todas as despesas e o déficit fiscal, com o ano eleitoral de 2009, houve um abrandamento da cobrança dos impostos para fortalecimento de aliados, e inclusão de mais pessoas para trabalhar, aumentando ainda mais os gastos com a folha de pagamento dos funcionários.

    A Grécia enfrentou dificuldades estruturais, sendo colocada pelo Banco Mundial em posição atrás de países como Bulgária e Romênia. A parte de estrutura industrial possuía pontos fracos e fortes e a parte financeira do país se encontrava em ordem, deixando de lado a questão da dívida pública. Alguns países como a Alemanha, tinham o controle dos custos salariais e obtiveram excedentes comerciais, enquanto que a Grécia teve aumento nos custos salariais, déficits comerciais e se obrigou a fazer empréstimos do exterior.

     A adesão do euro pela Grécia dificultou algumas possibilidades, a taxa de câmbio real grega estava sobrevalorizada, se tivessem com a moeda antiga, o dracma, a desvalorização resolveria o problema, mas se tratando do euro, a Grécia só conseguiu parar o aumento de preços por deflação, que é uma realidade inversa a inflação, o que agravou os problemas fiscais do país, visto que a deflação reduz o PIB nominal, que é medida muito importante para a dívida como porcentagem do PIB.

    Após a crise financeira global de 2008, a economia do país desacelerou, com o declínio do turismo na região, muitas pessoas ficaram desempregadas e então para impulsionar reformas, o então primeiro-ministro Costas Karamanlis, promoveu uma eleição antecipada, mas não se reelegeu, saindo vitorioso o George Papandreou, que teve duas semanas para enviar seu orçamento do ano de 2010.

    O primeiro- ministro apontou uma série de problemas no orçamento, tais como o aumento duas vezes maior do déficit apresentado, uma epidemia de sonegação fiscal e corrupção, causando dúvidas no mercado investidor. Para tranquilizar o mercado o governo adotou três pacotes de medidas para redução de déficit. Mas as coisas parecia ainda estarem dando errado, pois foi apontado que o escritório de estatística grego estava falsificando dados. Diante de tantas coisas, a Grécia viu a necessidade se ajuda do exterior, com as instituições internacionais.

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