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Sociedade justa palco para o progresso moral do homem

Por:   •  31/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.107 Palavras (5 Páginas)  •  618 Visualizações

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A idéia de Kant sobre o progresso gira em torno de qual seria a finalidade moral do homem ,seria em uma ótica universal , deixando de lado o individualismo e procura atingir sua completa felicidade ,através do progresso em sociedade o homem acaba encontrando seu esclarecimento e sua cultura.Kant também afirma que a sociedade não é afirmada por uma ordem divina,mas sim dos próprios homens que a constituem na maioria das vezes sem que nem se dessem conta disso.

A condição da moral seria constituída a partir da sociedade , somente em sociedade o individuo seria capaz de constituir sua posição de comunidade ,assim tornado-se necessário para que o individuo consiga atingir a realização do seu fim na mesma. A lei moral seria um fator determinante para que o ser racional tivesse o dever de cumprir a moralidade,portanto de afirmar o reino dos fins. O individuo deveria estar em contato com outros seres para efetivar-se como legislador e membro ao mesmo tempo por necessidade. A publicidade então torna-se um ponto básico para a aproximação  necessária entre o reino da moralidade e o reina da natureza.

Kant fala que uma sociedade perfeitamente Justa será aquela onde os indivíduos podem exercer seus poderes de legisladores,de acordo com a lei moral universal.Logo a plena sociedade moral não seria alcançada neste mundo,mesmo assim o autor quase que obriga que todos os indivíduos venham a persegui-la . O rumo a ser tomado nesse trajeto de busca seria um reino dos fins.

A finalidade está determinada pelo próprio fazer da ação do individuo que busca a satisfação da sociedade cosmopolita moralmente ordenada.Kant também fala que toda uma observação sobre o caráter de um homem,tem que ser levar em contra que enquanto seres que desejam,não seriam necessariamente bons ou maus. Entretanto apenas uma sociedade moral se aproxima do reino dos fins,voltamos a repetir que só se consegue ter o cumprimento da lei moral em uma sociedade totalmente justa.

A finalidade política do homem em Kant é viver numa sociedade justa. Para tanto, é necessária postulação de um estado de direito, onde a eqüidade seja atingida, apesar da oposição natural dos indivíduos ao estado de sociabilidade.  Então esse estado de direito seria como um estado de liberdade,que teria como finalidade permitir que cada um de seus membros conseguisse conviver em sociedade da maneira mais harmoniosa possível com os outros,tornando mais difícil possível a permeação em sua vida particular.

Por esse motivo é que se faz necessária as leis jurídicas que emprestam ao estado a garantia de estabilidade e de igualdade,na reunião da multiplicidade de homens.

O direito será assim o fundamento dessa sociedade justa,logo sua finalidade política só será conseguida quando a sociedade estabelecer suas leis jurídicas de forma que venha a respeitar a liberdade de cada um dos indivíduos.

As disposições morais devem permanecer como orientadoras da ação,mas agora suportadas também pela lei jurídica,as máximas determinantes da minha vontade servem como leis universais morais,mas também como fundamento das leis que dirigirão a sociedade justa.

Com o surgimento da lei jurídica que trará toda garantia a sociedade justa não esta a todo tempo dada ou determinada de maneira exterior.

O indivíduo possui a capacidade de realizar sua natureza empírica, mas não sua destinação ética. Em sua natureza empírica, o indivíduo busca aprender a fazer uso de suas disposições, mas a inteira finalidade humana apenas é atingida quando o que foi aprendido é transmitido de geração em geração, até à totalidade da espécie humana.

Ao afirmar que a razão deve determinar, de modo autônomo, a perfeição e a felicidade no homem, Kant está conferindo à razão o estatuto de liberdade. A razão implica a liberdade, o que significa que o homem deve buscar e achar suas próprias respostas. A natureza determina a finalidade para os instintos, mas esses servem apenas para os animais. O homem, graças à razão, se afasta da simples situação de animal. Pela razão, a natureza não mais determina a finalidade do homem.

O surgimento do direito se dá, portanto, do processo coercitivo utilizado pela natureza, para impulsionar o homem a viver em sociedade e a buscar sua finalidade última. A constituição da sociedade, em Kant, é marcada pelos conflitos e antagonismos entre os indivíduos. Isso porque a finalidade não está centrada no indivíduo, mas na espécie. Esse ponto é central, no pensamento ético e político de Kant, pois a maneira como a sociedade irá se organizar é determinante para o comportamento mais ou menos moral do homem.

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