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Trabalho cientifico de algo

Por:   •  10/11/2016  •  Relatório de pesquisa  •  2.181 Palavras (9 Páginas)  •  261 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEEVALE

INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS

PRECISAMOS FALAR SOBRE KEVIN

Carla Beatriz Costa

Professor: Henrique Alexander Grassi Keske

Novo Hamburgo

2016

AGRADECIMENTO

Sem muitas delongas, deixo aqui meus sinceros agradecimentos, por nos proporcionar um pouco do seu grande conhecimento.

É com imensa gratidão, que digo e repito que sinto-me lisonjeada por poder ser assistir uma aula com um Mestre e Doutor do seu gabarito. Muito aprendi na constância não somente desta cadeira, e sim das outras que já realizei com você. E espero de todo coração que mais adiante, possa ter um pequeno espaço em sua agenda para que eu possa ser sua orientanda. Ficaria muito grata se terminasse a minha jornada do Direito ao lado de não somente um Mestre e Doutor, mas uma grande pessoa!  

  1. BREVE RELATO DO FILME

O devido filme, Precisamos falar com Keven, mostra história de uma família, de uma com um poder econômico relativamente bem. O casal então tem um filho, um menino chamado Keven. Desde o princípio a criança apresenta condutas atípica, como chorar excessivamente, sempre que está com a mãe, o uso das fraldas, com uma idade avançada, uma inteligência no desempenho intelectual.

O menino com uma personalidade, um tanto quanto fria em relação com a mãe. E o único momento que ele mostra um certo apreso, é quando ele fica doente. Porém logo após melhorar já distrata a mãe. No decorrer do filme, a mãe engravida de uma menina, na qual o irmão na maternidade já mostra repudio pela garota, quando vai ao hospital visitar a mãe, quando olha para o bebe molha sua mãe na agua e toca no recém-nascido que encontra-se no colo da mãe. * Nesta cena do filme, releva bem a não aceitação da irmã, pelo ciúmes e o fato de o garoto querer ser filho único, Um tanto compreensível em primeiro momento.

Conforme o tempo vai passando, garoto sem amizades, com uma conduta antissocial, sem nenhuma amizade. Notório, a mãe sempre tentava alertar o marido, entretanto o pai nunca achou problema algum no filho. Então ela tenta averiguar se ele usa drogas, tenta levar ele para jantar para conversar melhor sobre escola, as companhias, questão usar drogas, porém o garoto não gostou muito da maneira que isso foi abordado.

O pai do menino sempre incentivou ele a passar o tempo usando a sua precisão com arco e flecha, passavam um tempo treinando. Um momento que tinham de pai e filho. * Dando de presente o arco e flecha, o pai jamais pensou que o filho pudesse cometer algum tipo de crime com aquele “passa tempo”. Mesmo quando o Keven era pra tomar conta de sua irmã e por “descuido” acabou perfurando seu olho. * Nesta cena do filme, não mostra sendo Keven que pratica este ato em sua irmã, mais presume-se pela parte da mãe que foi ele que com intensão quis machucar a irmã. Coisa que ela busca em falar com o pai, entretanto ele não aceita que ela possa estar pensando isso do próprio filho. Pai tem por convicção que foi um acidente.

No entanto chega o dia que antecede seu aniversário de dezesseis anos, com um crime armado. Compra pela internet, das travas colocado na escola, para que ninguém fugisse. Quando ela pergunta durante a semana se ele toparia um jantar no dia do seu aniversário, ele diz que quem sabe poderia estar muito ocupado para que pudesse festejar.

Logo a escola liga para a mãe, e quando chega à frente da mesma, se depara com ambulâncias, pessoas gritando, mães desesperadas ao verem seus filhos saindo mortos e outros feridos. Um estado deplorável até que sem saber onde está Keven, vê ele saindo, colocam no chão, algemam e saem com ele no camburão da polícia. * Neste momento, a mãe já sente o repudio da sociedade caindo sobre ela.

Quando retoma pro lar, pois não conseguiu contato com seu esposo. Chega em casa se depara com a filha e o marido mortos no jardim com flechas. * Aqui não resta dúvidas para mãe de Keven, que ele matou o pai e irmã primeiro e depois foi para escola “terminar o que já tinha planejado”. 

Ao passar dos anos, ela pagou advogado para que Keven pudesse sair da prisão. Ia fazer visitas ao filho periodicamente, durante esse tempo não trocaram abraços nem tão pouco conversavam. * Ela estava ali como mãe, como sempre esteve, entretanto não estava ali, acredito que estava tentando digerir o fato ocorrido.

A reprimenda da sociedade era algo fora dos padrões, pois quando ia no mercado e via alguma mãe de um adolescente que foi vítima, ela era agredida fisicamente e verbalmente. Situação que deixava constrangida, e por muitas vezes fugia, para não encarar isso. A muito custo conseguiu emprego para se manter. * Porém até no emprego sofria olhares preconceituosos e na festa, após bebidas, o seu colega de trabalho a ofendeu pois ela se negou a dançar. Chamou ela de mundana, que nunca ninguém iria quere-la.

Por fim ela nunca se mudou, carregou esse fardo, de visitar seu filho na prisão, pois apesar de tudo era mãe. No filme dizia que estava prestes a sair da cadeia. Entretanto não deixou especificado.

1.2 DO COMENTÁRIO CRÍTICO

O filme se sucede nos Estados Unidos, observando que lá é um sistema jurídico consuetudinário, com aplicações de sanções diversificada como a prisão perpetua, além de que, em determinados estados, é permitida a pena de morte.

No caso de Keven, uma criança/adolescente (pois era menor de 16 anos), antissocial, um menino com uma certa abundância de conhecimentos, que não era típica para sua idade, fazendo com que ele possa ser considerado um psicopata, conforme autor cita:

“Em geral, quando se fala em psicopatia, as pessoas tendem a relacioná-la a loucura ou doença mental, porém em termos médico- psiquiátricos, a psicopatia não se encaixa num quadro de doenças mentais, pois os psicopatas não apresentam qualquer tipo de desorientação, não sofrem delírios ou alucinações e tão pouco apresentam sinais de loucura ou intenso sofrimento mental. Os psicopatas em geral são indivíduos frios, calculistas, inescrupulosos, dissimulados, mentirosos, sedutores e que visam apenas o próprio benefício. Eles são incapazes de estabelecer vínculos afetivos ou de se colocar no lugar do outro. São desprovidos de culpa ou remorso e, muitas vezes, revelam-se agressivos e violentos [...] os psicopatas são verdadeiros “predadores sociais”, em cujas veias e artérias corre um sangue gélido. (SILVA, 2008, p.37).

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