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VISÃO DE NIETZSCHE SOBRE A RESPOSABILIDADE CIVIL

Por:   •  8/12/2016  •  Trabalho acadêmico  •  904 Palavras (4 Páginas)  •  327 Visualizações

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VISÃO DE NIETZSCHE SOBRE A RESPOSABILIDADE CIVIL

Segundo Nietzsche, enquanto a cultura nem seu aspecto tende a construir o caráter do homem, a sua moral, fazendo com que ele seja um homem responsável e justo – o homem capaz de obedecer –; por outro lado  tem também o aspecto que ele intitula de autodestruição da justiça, onde fará com que o homem seja soberano, capaz de “prometer”. Nietzsche em seus termos descreve este “fruto mais maduro” do processo da cultura como: O indivíduo soberano, que olha apenas para si próprio, que se libertou da moralidade, e supramoral (“pois “autonomia” a “moral” se excluem”), o homem tem a sua vontade própria, independe e durável, o homem que pode prometer.(Nietzsche,1971,p.61-2).

Pode-se dizer que a cultura em primeiro aspecto irá impor ao sujeito à capacidade de obediência as leis. Já no segundo aspecto, ira contar com a vontade e a capacidade de criar as suas próprias leis. Pode-se dizer que a cultura em primeiro aspecto irá impor ao sujeito à capacidade de obediência as leis. Já no segundo aspecto, ira contar com a vontade e a capacidade de criar as suas próprias leis. Só se pode falar de uma divida de um homem soberano, se a sua ação esta submetida a uma lei, e a mesma (lei) resultando em sua própria vontade. Segundo Nietzsche o indivíduo soberano é aquele: “tem o poder de ser o fiador de si próprio” (ibid., p. 63), que tem então o “poder de dizer sim a si mesmo” (ibid.).Desse modo , entre o “eu quero”, o “eu farei”, inicial mostra a vontade de realizar o ato em si seja o fato ou ate mesmo de atos voluntários e involuntários.
Em que sentido a noção de responsabilidade é uma noção reativa que deve ser substituída pela noção de inocência. No livro de Crepúsculo dos deuses Nietzsche (1974).Nos mostra este parênteses. Se cada vez que houver a busca para estabelecer responsabilidade é habitual o instinto de querer julgar que está em ação. Assim diz Nietzsche
 posto que “não há nada que possa julgar, pesar, comparar, condenar o nosso ser”(ibid.,p.45).
Nietzsche afirma, “a justiça, que começou pelo ‘tudo pode ser pago, tudo deve se pagar’, (...) acaba, (...) por ela própria destruir-se” (1971. p. 79).

Tudo irá desaparecer no próprio movimento da cultura. A responsabilidade como responsabilidade diante da lei, a lei como a lei da justiça e tendo a justiça como o meio da cultura. Tudo desaparece com o movimento da cultura. A moralidade liberta o homem da moralidade dos modos; o espírito das leis liberta o homem da lei.
Nietzsche afirma irresponsabilidade total do ser humano. Ele chega a afirmar em um trecho de sua doutrina o desejo de que
“ninguém mais seja considerado responsável” (Nietzsche, 1974, p. 45). De modo a descrever que  o indivíduo “soberano” é como a forma suprema de responsabilidade.

 Compreende o indivíduo como “soberano” E de compreender a visão de Nietzsche deste termo como o “poder de ser o “fiador” de si mesmo”, de comtemplar com o “sim” a si mesmo. Quando ele faz a afirmação, ao contrário, de que ninguém pode ser tomado como responsável, ele faz com que esse termo tenha um sentido totalmente distinto.  Trata-se aqui, da responsabilidade como “livre arbítrio” e relacionada à causalidade e finalidade. “Nós não temos agora indulgência alguma pela noção de livre arbítrio; sabemos suficientemente o que ela é – o mais suspeito dos embustes dos teólogos, com o objetivo de tornar a humanidade ‘responsável’” (ibid., p. 44).

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