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A História Econômica do brasil

Por:   •  31/1/2023  •  Artigo  •  442 Palavras (2 Páginas)  •  67 Visualizações

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TRABALHO 1

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

FAF- FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

NOME: Maria Fernanda Moraes do Nascimento Leal

MATRÍCULA: 202210004811

TURMA/ MATÉRIA: 2022.1 Formação Econômica Brasileira -  Alexis Dantas

PERGUNTA: Analise as razões do rápido crescimento e do precoce declínio da produção cafeeira brasileira no vale do paraíba.

RESPOSTA:

Durante o século XIX, o Brasil encontrava-se em um período de estagnação econômica. A decadência de culturas tradicionais para exportação como o algodão e a cana de açúcar, devido ao aumento da oferta desses produtos no mercado internacional e a consequente diminuição dos preços, contribuiu para a redução da receita de exportação brasileira. Houve ainda, no plano interno, o aumento das despesas militares devido aos conflitos regionais e territoriais, a queda das receitas alfandegárias com a adoção de práticas de liberação do comércio e o pagamento da indenização do Brasil à Portugal para o reconhecimento da independência, aspectos que agravaram o cenário econômico brasileiro. Nesse contexto, via-se necessário encontrar um novo produto exportável que aproveitasse, sobretudo, a grande quantidade de terras disponíveis para cultivo e os recursos ociosos da mineração, em especial, o capital e a mão de obra escrava. O café apresentou, nesse momento, diversificadas vantagens econômicas, entre elas, o baixo custo de produção, a crescente demanda dos Estados Unidos e da Europa e o elevado preço do produto no mercado internacional, estimulando a entrada do Brasil no setor cafeeiro. Inicialmente, o Vale do Paraíba foi escolhido como local para a produção da nova cultura, já que possuía diversas condições propícias, como: a proximidade com os portos do Rio de Janeiro para o escoamento do café, a grande extensão de terras, o clima favorável para o plantio e a elevada oferta de mão de obra escrava. Tais aspectos permitiram uma produção em larga escala de caráter monocultor, latifundiário com base escravista, permitindo um rápido crescimento do país no setor cafeeiro. Esses benefícios, contudo, se tornaram, ao longo do tempo, os principais motivos para o declínio da produção de café na região. O emprego de técnicas rudimentares e inadequadas como o plantio do café em encostas e a preparação da terra por meio de queimadas gerou um aumento acentuado do desgaste do solo, necessitando-se, assim, ocupar terras cada vez mais extensas. Ademais, ainda que a oferta de mão de obra escrava tenha diminuído substancialmente com o fim do tráfico de escravos em 1850, os latifundiários, em sua maioria, persistiram no uso deste modelo laboral, nesse momento cada vez mais caro e escasso. O resultado foi a falência de diversas fazendas da região, fatores que evidenciam, portanto, a rápida ascensão e o precoce declínio da produção cafeeira brasileira no Vale do Paraíba.

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