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A Teoria do Equilíbrio de Walras

Por:   •  25/9/2018  •  Trabalho acadêmico  •  4.540 Palavras (19 Páginas)  •  325 Visualizações

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  1. Discorra sobre a Teoria do Equilíbrio de Walras, diferenciando de Marshall e mostrando como Pareto utilizou seu modelo para tratar de bem-estar.

Walras desenvolveu e defendeu a analise do equilíbrio geral, que considera as interrelacões entre muitas variáveis da economia. A teoria do equilíbrio geral de Walras apresenta uma estrutura que consiste no preço básico e nas inter-relações de produto para a economia toda, incluindo tanto mercadorias, como fatores de produção. Walras busca em sua teoria demonstrar como através das interações de todos os mercados, todos os preços podiam ser determinados ao mesmo tempo.Pela teoria do equilíbrio geral, todos os preços e quantidades trocadas deveriam ser explicados. No sistema de equações que sustenta a teoria, os preços e as quantidades trocadas constituiriam as variáveis dependentes, e as características do meio socioeconômico constituiriam as variáveis independentes (que, obviamente, poderiam ser vistas como determinantes das variáveis dependentes). Enquanto Walras dizia que o preço é a variável independente e a quantidade demandada é a variável dependente, Marshall dizia que o preço é uma função da quantidade demandada. A quantidade demandada de qualquer bem, no entanto, inclui como variáveis os preços de todas as outras mercadorias.  Pareto aprimorou a analise de Walras sobre o equilíbrio geral e demonstrou as condições para o que chamamos hoje de otimização de Pareto, ou bem-estar Maximo. O bem-estar máximo, disse Pareto, ocorre quando já não ha mudanças capazes de deixar uma pessoa em melhor situação, sem deixar outras em situação pior. Isso implica que a sociedade não pode reorganizar a alocação de recursos ou a distribuição de bens e serviços de modo a ajudar uma pessoa sem prejudicar outra. Assim, o estado ótimo de Pareto implica (1) uma distribuição ideal de bens entre os consumidores, (2) uma alocação técnica ideal de recursos e (3) quantidades ideais de produção.

2) Com base no que vimos em sala de aula, mostre como ocorre a determinação do emprego de Keynes.

Para Keynes, o nível de emprego é determinado pelo mercado de produtos, através da demanda efetiva (composta por gastos com investimento e consumo), e não no próprio mercado de trabalho. Isto é, ao contrário dos clássicos, para quem o produto dependia do emprego, para Keynes, é o emprego que depende do produto. O princípio da demanda efetiva, que Keynes usa para se contrapor à chamada “Lei de Say”, diz que a atividade econômica é diretamente determinada pelos componentes da demanda.


3) Apresente os argumentos de Keynes contra a abordagem clássica na determinavam do emprego.

Ao contrário dos clássicos, que pressupunham previsão perfeita e consideravam a moeda como simples meio de troca, Keynes incorpora à sua teoria as ideias de que a moeda possui reserva de valor e de que os agentes desconhecem boa parte dos acontecimentos vindouros. É desta última ideia que deriva a teoria da preferência por liquidez, segundo a qual os agentes podem abrir mão de juros e lucros em favor da segurança.

4)Como Keynes argumenta que variáveis nominais afetam variáveis reais.



5) Quais os dogmas da escola instirucionalista?

São sete as ideias principais da escola institucionalista: 1 - Perspectiva holística ampla. A economia deve ser examinada como um todo, e não como pequenas partes ou entidades separadas isoladas do todo. 2 -  Ênfase nas instituicões. Uma instituição não é simplesmente uma organização ou um estabelecimento para a promoção de um objetivo especifico como, por exemplo, uma escola, um presídio, um sindicato e um banco federal. É também um padrão organizado de comportamento grupal, bem estabelecido e aceito como parte fundamental da cultura. 3 - Abordagem evolutiva de Darwin. O método evolutivo deve ser usado na analise econômica, porque a sociedade e suas instituições estão em constante mudança. 4 - Rejeição da ideia de equilíbrio normal. Em vez da ideia de equilíbrio, os institucionalistas enfatizavam o principio de causalidade circular ou mudanças cumulativas que podem ser salutares ou prejudiciais para a busca das metas econômicas e sociais. 5 -         Choques de interesses: Eles diziam que as pessoas colaboram, são criaturas cooperativas. Elas se organizam em grupos em nome do interesse individual dos membros, que se torna o interesse comum do grupo. No entanto, existem choques de interesses entre grupos.  6- Reforma democrática e liberal: Os institucionalistas aderiram aos princípios reformistas a fim de realizar a distribuição mais equilibrada de bens e de renda. 7- Rejeição da psicologia prazer-esforco. Os institucionalistas repudiavam as bases de Benthamite para análise econômica. Eles buscavam uma melhor psicologia, e alguns deles incorporaram as ideias de Freud e as comportamentais em seus pensamentos.


6) Diferencie os autores da teoria do bem estar.

Diferentemente de Pareto, que classificou suas teorias em termos de equilíbrio econômico geral, Pigou permaneceu na tradição do "antigo bem-estar" de Smith, Bentham e Marshall, baseando-se principalmente na analise do equilíbrio parcial. Suas contribuições para a economia do bem-estar incluem suas observações sobre a redistribução da renda e a divergência entre custos privados e custos sociais. Varias ideias na economia do bem-estar surgiram de um debate intenso sobre se o bem-estar economico do ponto de vista de Pareto e em um sentido mais amplo do termo pode ser maximizado em um sistema socialista. Duas importantes figuras nesse debate foi Ludwig von Mises (1881-1973) e Oscar Lange (1904 – 1965). A principal contribuição de Arrow foi desafiar as suposições sobre as quais se baseiam os sistemas de pensamento político e econômico. James M. Buchanan (1919—) é um economista não convencional que, assim como Kenneth Arrow, ampliou consideravelmente os limites da economia do bem-estar.


7) Você considera a otimização de Pareto um bom instrumento de estado do bem estar? Porque?

A teoria do bem estar de pareto é uma contribuição significativa para a economia, mas nem sempre é adequada a avaliação de políticas publicas. Porque não trata justiça distributiva, já que estabelece condições de eficiência para qualquer distribuição já existente. Os critérios de pareto excluem, propositalmente, fatores legítimos e dominantes na formulação política (ex: algumas transações privadas, prostituição, compra de drogas, etc)

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