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A administração financeira

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Por:   •  25/9/2013  •  Seminário  •  1.755 Palavras (8 Páginas)  •  573 Visualizações

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A administração financeira é ampla e dinâmica, pois pode afetar o dia-a-dia das pessoas ou das organizações, financeiras ou não financeiras, pequenas ou de grande porte, sendo assim a administração financeira é um processo constante e de extrema relevância para o mundo dos negócios, pois qualquer decisão a qualquer momento requer conhecimento sobre finanças.

A administração financeira representa quanto o administrador financeiro possui de responsabilidade numa organização, onde as principais atividades desempenhadas pelo mesmo podem ser bem diferenciadas tais como: administração de caixa, administração de crédito, análise de investimento, captação de fundos, planejamento financeiro e orçamento.

O planejamento financeiro é um processo continuo que pode ser avaliado na medida em que a organização se desenvolve, sendo que a cada crescimento organizacional, se identifiquem novas necessidades e oportunidades de desenvolvimento, tanto na forma de agir como na forma de enfrentar os obstáculos financeiros existentes.

Para Zdanowicz (2001, p. 13) “o planejamento financeiro nas organizações ocorre pela necessidade da organização crescer, de forma ordenada e tendo em vista a implantação e a adequação de padrões, princípios, métodos, técnicas, procedimentos racionais e práticas competitivas no tempo”.

Por outro lado o planejamento econômico trabalha com aspectos ligados com a qualidade dos investimentos, partindo da rentabilidade (atratividade), desejada pela organização. O planejamento econômico visa fundamentalmente o retorno sobre o investimento, vislumbrado com o ciclo de produção. No planejamento econômico se analisa a qualidade do empreendimento, que pode ser medida pela taxa de retorno que se obterá pelo investimento, ou se tomará à decisão de se manter o empreendimento até certo prazo ou de fechar por não atingir o retorno econômico esperado.

O valor do dinheiro no tempo:

O dinheiro muda com o passar do tempo, bem como diz o ditado “mais vale um pássaro na mão do que dois voando” adquire uma grande importância quando aplicado às finanças. Em termos monetários ele significa que o dinheiro em caixa hoje vale mais que no futuro. Em outras palavras, o valor do dinheiro muda com o longo do tempo. Os investidores têm uma preferencia natural por dinheiro agora do que depois, pois assim, eles podem aumentar o seu valor. Essa naturalmente é a principal meta do administrador financeiro. Além dessa razão básica de o dinheiro valer mais agora que no futuro, deve- se estar atento aos fatores que diminuem o valor do dinheiro ao longo do tempo.

Um investidor decide que a taxa de desconto a ser aplicada a uma ação é de 6%,

outra ação, com o dobro dos riscos, terá uma taxa de desconto de 12%. Determinado

o nível de risco, realizar o ajuste dos retornos futuros.

O risco de aplicar o montante na segunda opção é maior, porém trará maior retorno caso tudo corra como esperado. A escolha por um ou outro investimento vai depender do negócio e do retorno que se deseja alcançar.

Faça os cálculos utilizando as informações referente a volatilidade dos investimentos. A partir dos cálculos, faça uma análise comparativa sobre qual será o melhor investimento,

dentre a poupança e a aplicação em dólares. Relacione as taxas pagas em retorno e o risco.

Ano Retorno de caderneta

de poupança (%a.a) Retorno de uma

aplicação em dólares (% ao ano)

1 + 10,11 + 10,72

2 + 9,75 -9,72

3 + 8,97 + 6,66

4 + 11,10 +19,65

5 +10,02 -3,65

6 + 9,85 +9,12

7 + 9,89 +4,75

8 + 9,99 -2,89

9 +10,05 +12,78

10 +10,12 -9,65

Riscos e retornos:

Sabe-se que no dia-a-dia das empresas, elas estão em constantes negociações para vender seus produtos e realizar investimentos, visando assim obter os retornos esperados. Porém sempre em suas negociações estão submetidas á riscos, pois o mesmo está associado ao grau de incerteza sobre o investimento no futuro. E quanto menor o grau de incerteza, menor o risco e menor o retorno e quanto maior o grau de incerteza, maior o risco e maior será o retorno.

Então durante uma negociação, uma das coisas mais importante que o investidor deve saber é que não existe retorno sem risco, ou seja, quanto maior e/ou menor o risco de um investimento, maior e/ou menor o retorno esperado. Com isso vale ressaltar também que o investidor deve estar atento até que ponto “ele” pode se arriscar, pois o risco é uma função crescente, quanto maior o tempo que permanece a aplicação, maior o risco e por isso o credor tem o dever de pagar um prêmio aos investidores/credores por terem assumido um prazo mais arriscado, porém também se o período for curto e não tem chance de perda, ele pode ser considerado livre de risco.

Podemos dessa forma definir risco: como possibilidade de perda, ou seja, como uma medida da incerteza associadas aos retornos esperados dos investimentos. E retornos esperados como a expectativa das receitas esperadas ou fluxos de caixa previstos em qualquer investimento.

A relação que fica entre risco e retorno é que, o retorno sobre a sua receita deve ser proporcional ao risco envolvido e logo o risco é a medida da variação/incerteza dos resultados futuros.

Os riscos estão interligados e um pode ser a consequência do outro. Eles se dividem em risco de crédito, de carteira, de liquidez e de mercado, onde:

Risco de crédito – è aquele decorrente da possibilidade da outra parte não cumprir, parcial ou integralmente á suas obrigações na data combinada, podendo prejudicar o emissor dos títulos de não conseguir assumir as suas obrigações e comprometer também todo o resto.

Risco da Carteira – é aquele em que as empresas investem em vários projetos, e os investidores possuem vários títulos em suas carteiras, então entende-se que esses investimentos são feitos com o objetivo de maximizar os retornos e minimizar os riscos, pois quando você aplica em um fundo de investimento, o risco não está na instituição que administra o fundo e sim na carteira, então se a empresa

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