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A definição de ergonomia

Relatório de pesquisa: A definição de ergonomia. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/11/2013  •  Relatório de pesquisa  •  5.404 Palavras (22 Páginas)  •  390 Visualizações

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Apresentação 03 Apresentção 04

A Ergonomia 05 Definição 06 História da Ergonomia 06 Ergonomia no Brasil 07 Domínios de Especialização da Ergonoia 08 Bases 08 Atuação 09

Objetivo e Objeto 10Objetivo e Objeto 11

Métodos e Técnicas 12 Técnicas utilizadas na análise do trabalho 13 Métodos Diretos 13 Métodos Subjetivos 15

Ergonomia na Informática 16 Problemas Relativos ao uso incorreto da Informática 17 O olho e o terminal de vídeo ou monitor 18 Micros para quem trabalha nos micros 18 Computador – Amigo ou Vilão 19 Proteção ocular para usuários de computador 19 Dicas para quem trabalha em micros 20

Dicas de Ergonomia 21Hábitos Posturais 22

Doenças de Escritórios 26Ginástica Laboral 29

Bibliografia 31 Bibliografia 32

Apresentação

Como futuras secretárias vamos conviver diariamente com equipamentos que podem prejudicar ou facilitar nosso trabalho.

Mesmo agora como estudantes lidamos diariamente com malas, bolsas, carteiras, cadeiras, fichários, cadernos, estojos, etc.

Sem percebemos esses materiais acabam atrasando ou acelerando nosso rendimento, sem contar a temperatura ambiente, a poluição visual e sonora.

É disso que se trata a Ergonomia o estudo do ser humano em seu ambiente de trabalho, analisando aquilo que prejudica e melhora o seu rendimento e criando métodos eficazes e inovadores para melhorá-lo ainda mais.

A Ergonomia

Definição

Derivada das palavras gregas ERGON (trabalho) e NOMOS (leis, regras, normas), ou seja normas para o trabalho. A ergonomia é definida de várias maneiras:

“A ergonomia estuda as relações do homem durante o trabalho com o seu ambiente natural”. Wojciech Jastrzebowski (criador do termo)

A ergonomia é uma ciência interdisciplinar. Ela compreende a fisiologia e a psicologia do trabalho, bem como a antropometria e a sociedade no trabalho. O objetivo prático da ergonomia é a adaptação do posto de trabalho, dos instrumentos, das máquinas, dos horários, do meio ambiente ás exigências do homem. A realização de tais objetivos, do nível industrial, propicia uma facilidade e um rendimento do esforço humano. Leplat, J.

A ergonomia é uma tecnologia e não uma ciência, cujo objetivo é a organização dos sistemas homens-máquina (1972). Murrel, K.F.

A ergonomia pode ser definida como o estudo cientifico das relações entre o homem e o seu ambiente de trabalho (1965). Self

“É o estudo científico da relação entre o homem e seus meios, métodos e espaços de trabalho”. International Ergonomics Association (IEA)

“É uma disciplina científica relacionada ao entendimento das interações entre os seres humanos e outros elementos ou sistemas, e à aplicação de teorias, princípios, dados e métodos a projetos a fim de melhorar o bem estar humano e o desempenho global do sistema”. Associação Brasileira de Ergonomia (ABERGO)

Esta última foi aprovada por unanimidade na Reunião do Conselho Científico da International Ergonomics Association em San Diego, USA.

Em resumo a ergonomia nada mais é do que o estudo da relação homem - trabalho, que visa aplicar as tecnologias necessárias para a boa execução do trabalho pelo homem, gerando ao homem certa medida de saúde, segurança e conforto ao exercer suas atividades.

História da Ergonomia

A ergonomia embora pareça ser uma ciência nova vem do começo do desenvolviemnto da espécie. Australopithecus Prometheus selecionava seixos dos ossos de antilopes para fazer suas ferramentas numa clara exposição de selecionar e criar objetos para que suas tarefas ficassem mais faceis de serem realizadas. Existem também no Museu do Louvre papiros egípcios que denotam recomendações de natureza ergonômica para a construção de utensílios de construção civil, assim como desenhos de arranjos organizacionais para o canteiro de obras de pirâmides.

O médico italiano Bernardino Ramazzini (1633-1714) foi o primeiro a escrever sobre doenças e lesões relacionadas ao trabalho, em sua publicação de 1700 "De Morbis Artificum" (Doenças do Trabalho). Ramazzini foi discriminado por seus colegas médicos por visitar os locais de trabalho de seus pacientes a fim de identificar as causas de seus problemas. O termo ergonomia assim também como sua definição foi criado em 1857 pelo professor polonês Wojciech Jastrzebowski, em seu artigo “Ensaio de ergonomia ou ciência do trabalho baseada nas leis objetivas da ciência da natureza”.

No século XIX, Frederick Winslow Taylor lançou seu livro “Administração Científica”, com uma abordagem que buscava a melhor maneira de executar um trabalho e suas tarefas. Mediante aumento e redução do tamanho e peso de uma pá de carvão, até que a melhor relação fosse alcançada, Taylor triplicou a quantidade de carvão que os trabalhadores podiam carregar num dia. Frank Bunker Gilbreth e sua esposa Lilian, no início do anos 1900s, expandiram os métodos de Taylor para desenvolver "Estudos de Tempos e Movimentos” que ajudou a melhorar a eficiência, eliminando passos e ações desnecessárias. Ao aplicar tal abordagem, Gilbreth reduziu o número de movimentos no assentamento de tijolos de 18 para 4,5 permitindo que os operários aumentassem a taxa de 120 para 350 tijolos por hora.

A Segunda Guerra Mundial marcou o advento de máquinas e armas sofisticadas, criando demandas cognitivas jamais vistas antes por operadores de máquinas, em termos de tomada de decisão, atenção, análise situacional e coordenação entre mãos e olhos.

Foi observado que aeronaves em perfeito estado de funcionamento, conduzidas pelos melhores pilotos, ainda caíam. Em 1943, Alphonse Chapanis, um tenente no exército norte-americano, mostrou que o "erro do piloto" poderia ser grandemente reduzido quando controles mais lógicos e diferenciáveis substituíram os confusos projetos das cabinas dos aviões.

Em 1949, K.F.H. Murrel, engenheiro inglês, começou a dar um conteúdo mais preciso a este termo, e fez o reconhecimento desta disciplina científica criando a primeira associação nacional de Ergonomia, a Ergonomic Research Society, que reunia fisiologistas, psicólogos e engenheiros que se interessavam pela

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