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A importância dos supermercados em uma economia comercial

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Por:   •  28/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.181 Palavras (9 Páginas)  •  316 Visualizações

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A importância dos supermercados para a economia comercial

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A IMPORTÂNCIA DOS SUPERMERCADOS PARA A ECONOMIA COMERCIAL

João Lourenço Couto Ferreira Júnior

RESUMO Este artigo mostra a importância da economia comercial, tendo como foco principal os supermercados, que atualmente ocupa um grande espaço na vida do consumidor brasileiro. Palavras-Chave: Supermercados, Economia, Consumidor.

1. INTRODUÇÃO

Os supermercados estão presentes em todos os lugares, sendo de extrema importância para a sociedade e a economia comercial. A geração de empregos, capital, tecnologia, alta produção, inovação nos produtos e filiais em locais diferentes são alguns fatores característicos no processo de evolução desse setor, que tem como papel principal a aproximação ao consumidor e o desenvolvimento econômico e produtivo.

O presente artigo analisa o processo de trabalho dessa classe econômica e como conseguiu espaço no mercado e para sua elaboração foi utilizada a pesquisa bibliográfica. Constaram de materiais como livros, Internet, arquivos em PDF, periódicos e teses de mestrado e doutorado.

Sua subdivisão está conforme a seguinte estrutura: o primeiro subtítulo mostra um breve conceito dos supermercados e os métodos eficazes que os proprietários desses estabelecimentos utilizam para aproximar-se dos clientes.

O segundo subtítulo esclarece o real surgimento dessa rede a nível mundial, ocasionado pela crise econômica de 1929 nos EUA. Já o terceiro subtítulo menciona a imagem supermercadista no Brasil, detalhando cada década, desde 1950 até os dias atuais.

Por fim, o último subtítulo conclui respondendo a seguinte pergunta: quais os fatores que contribuem para o desenvolvimento dos supermercados frente à economia comercial?

2. O QUE SÃO OS SUPERMERCADOS?

MORABITO et al. (2009, p.01) definem um conceito claro e objetivo para os supermercados: “Os supermercados são empresas varejistas, ou seja, representam o último elo da cadeia entre um produto e seus consumidores finais, vendem proeminentemente alimentos perecíveis dispostos em formato para autoatendimento (self service) e dispõem de caixas para pagamentos (checkouts) na saída, tratando-se, portanto, de autoserviço.”

O setor supermercadista é um fator que vem apresentando qualidade, inovação e dinamismo. Seus investimentos são trabalhados para melhor atender os gostos do consumidor, garantindo satisfação e o próprio reconhecimento de seu respectivo trabalho. Dependendo da localização, alguns supermercados vêm se desmembrando, e transformam-se em filiais, com o objetivo de melhor atenderem a demanda da população, ou mesmo, a exposição e facilidade dos produtos e serviços. Tal característica também tem ocasionado a contratação de funcionários em diferentes setores, que significou enorme contribuição na redução do desemprego, onde, em épocas distintas, tinha altos índices. ADRIAN & AIRES CUNHA (2004) afirmam que os supermercados, além de gerarem empregos e rendas, são considerados como um setor chave. Geralmente, os empresários que atuam nesse ramo não ficam exclusivamente na compra e venda de mercadorias. Eles procuram mostrar um lado empreendedor, investindo seus ganhos em outros fatores que realmente possam garantir uma demanda maior e assim contribuir facilmente para o desenvolvimento da economia.

3. A HISTÓRIA DOS SUPERMERCADOS: O INÍCIO DO SUCESSO

Os primeiros supermercados surgiram nos Estados Unidos (EUA), logo após o mundo enfrentar a crise econômica de 1929. CÁRCERES (1996) afirma que nesse período, “o capital concentrava-se rapidamente, os bancos passaram a controlar as grandes empresas industriais e a produção em larga escala cresceu de maneira assombrosa”. No entanto, o lucro adquirido era mal distribuído, pois apenas uma minoria da população é que tinha acesso a essa renda. Ocasionou que a superprodução entrou em total declínio. “Assim, a crise chegou à indústria, que começou a demitir os operários, atingindo depois o comércio e o sistema financeiro”. (CÁRCERES, 1996, p.370) Essa crise econômica rendeu mais de 12 milhões de desempregados, que ficaram vagando de forma enlouquecida pelo país. A Bolsa de Valores, que sempre esteve no mais alto patamar por causa de pesados investimentos de financistas e banqueiros, teve completa regressão, gerando a desvalorização de inúmeros títulos de créditos e a destruição do patrimônio de pessoas que simplesmente investiam em troca de algo melhor Na economia comercial, a crise gerou baixa absurda, no que tange à produção de matérias-primas e produtos alimentícios em geral. O comércio varejista entrou no mais absoluto caos. Muitos não conseguiram manter-se e houve um fechamento definitivo, um desmembramento ou mesmo uma inovação nesse ramo. Assim, nascem os primeiros supermercados. Antes da crise, o setor supermercadista possuía uma estrutura de serviços completamente diferente da implantada e conhecida atualmente: muitos serviços eram feitos por telefone e as entregas eram a domicílio. O primeiro supermercado que quebrou completamente essa forma de trabalho foi o “King Kullen”, tendo como proprietário o empresário americano Michael Kullen. Kullen era funcionário de uma empresa que vendia gêneros diversos nos EUA. Era a Kroger. Quando a crise econômica afetou definitivamente esse setor, Kullen enviou uma carta ao staff da empresa, a fim de melhorar os respectivos serviços e recuperar aos poucos aquilo que antes havia acabado em pouco tempo.

“Não temos necessidade de continuarmos com nossos pequenos armazéns tradicionais, antiquados e totalmente ultrapassados. Precisamos eliminar os serviços, entregas a domicílios, e pedidos por telefone. Em troca disso, e para aumentarmos nossas vendas, instalemos supermercados. Vendamos por auto-serviço. Eliminaremos custos desnecessários. Vendamos a varejo, pelo preço de atacado. Vamos reduzir o custo de vida. Vendamos 300 artigos a preços que nos custam, 200 com uma margem de lucro de 5%, 300 com uma margem de 15% e o restante com 20% a 25% de margem. Enquanto isso, nossos concorrentes aplicarão a todos os artigos uma margem de 25 a 30 %, ganharão muito por unidade, porém nosso lucro será muito maior do que o deles, porque venderemos muito mais”. (CARTA DE MICHAEL KULLEN. Fonte: abiliodiniz.uol.com.br)

De nada adiantou a carta elaborada por Michael Kullen, restando para ele a sua própria demissão. Não desanimado, porém, o empresário decidiu impor determinadas ideias que mesmo tinha. Começou do nada, e aos poucos construiu

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