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AGENTES ESTRESSORES EM TRABALHADORES DE ENFERMAGEM COM DUPLA OU MAIS JORNADAS DE TRABALHO

Seminário: AGENTES ESTRESSORES EM TRABALHADORES DE ENFERMAGEM COM DUPLA OU MAIS JORNADAS DE TRABALHO. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  30/8/2013  •  Seminário  •  608 Palavras (3 Páginas)  •  739 Visualizações

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AGENTES ESTRESSORES EM TRABALHADORES DE ENFERMAGEM COM DUPLA OU MAIS JORNADAS DE TRABALHO

Conforme analise do artigo “Agentes Estressores em Trabalhadores de Enfermagem com Dupla ou Mais Jornadas de Trabalho”, podemos observar alguns aspectos que comprometem a saúde do trabalhador de Enfermagem submetido à condição de sobrecarga de trabalho. Trata-se da aplicação e analise de pesquisa em um hospital público da região metropolitana de Fortaleza – CE, tendo como amostragem trinta profissionais da área com jornada de trabalho dobrada ou triplicada, sendo destes, dez Enfermeiros, quatorze auxiliares e seis técnicos.

Observou-se na pesquisa, que são vários os fatores que levam ao estresse, com destaque para insatisfação salarial (83%), falta de lazer (73%) e sobrecarga de trabalho (60%). Chamou também a atenção, que além dos sintomas psicológicos, os trabalhadores desenvolveram sintomas físicos com dupla ou mais jornadas, tais como: tensão muscular moderada, taquicardia leve, hiperatividade leve, além de náuseas em escala moderada, entre outros. É importante ressaltar também que a organização hospitalar tem como principal objetivo a satisfação do trabalhador e a atenção personalizada ao paciente, no entanto muitas instituições são extremamente burocráticas e a gerência de enfermagem não tem participação efetiva na formulação dos planos institucionais, piorando a situação do trabalhador de enfermagem.

Dando continuidade ao estudo, pode se perceber que os trabalhadores de enfermagem quase não dispõem de tempo para descansar, conviver com a família, ter lazer, e menos ainda no que diz respeito a qualificar-se melhor para a profissão, sendo que precisamos cada vez mais de profissionais atualizados com as novas tecnologias. A redução do tempo livre produz nos trabalhadores uma angustia devido à diminuição da convivência familiar assim como o tempo dedicado ao aperfeiçoamento técnico e a outros aspectos, tais como lazer, autocuidado e cultura. Também baixos salários e o não reajuste são causas apontadas para a decisão por parte dos trabalhadores pelo aumento da jornada de trabalho.

O artigo relaciona as três áreas, o Auxiliar de Enfermagem que apresenta a maior jornada e esta categoria como tendo um esforço físico considerável, o técnicos de enfermagem, além da jornada excessiva de trabalho, muitas vezes a remuneração não acompanha sua qualificação, uma vez que recebe os mesmos salários dos auxiliares de enfermagem, fato citado por alguns trabalhadores do estudo, e o Enfermeiro, que apesar de ter apresentado o menor percentual de turnos de trabalho, é responsável direto pelo paciente grave, onde, segundo a lei do exercício profissional (Lei 7.498), cabe a esse profissional tomar decisões urgentes, planejar, organizar, programar e evoluir intervenções de enfermagem. Notadamente esse profissional pode desenvolver reações negativas em resposta ao estresse no ambiente hospitalar quanto ao grau de responsabilidade que o mesmo assume nesses turnos.

Finalizando o estudo do artigo e através de leituras complementares, pode-se concluir que os fatores estressores apontados foram insatisfação salarial (mais citado), a falta de organização hospitalar, o ritmo de trabalho, as responsabilidades por outras pessoas, os ruídos e o risco de acidente de trabalho.

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