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Análise da Balança comercial Brasileira

Por:   •  16/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.886 Palavras (8 Páginas)  •  1.252 Visualizações

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  1. Gráfico de importação e exportação

[pic 1]

Pode-se analisar que um dos fatores para que o nível de exportação tenha aumentado por inúmeros fatores econômicos. Seu crescimento iniciou em 1990 com o plano real, cresceu em uma velocidade maior logo que se estabilizou por volta de 1994. Por conta dessa estabilização, ocorreu um maior investimendo nas industrias, que aumentou a capacidade industrial brasileira.

Em 2003, quando o Lula passou a ser o presidente, ocorreu um maior aquecimento industrial e por conta do pagamento da divida externa um salto nas exportações ocorreu mais fortemente.

Por permanecer num constante estado de emergência econômico o Governo Lula entre 2003 e 2006 manteve os elevados superávits comerciais, superiores aos déficits estruturais da conta de serviços e renda, o quais foram os principais responsáveis pela melhora das contas. Entre 2007 e 2010, os superávits na conta capital e financeira foram os maiores impulsionadores positivos, porem em 2008 a crise atingiu a todos, inclusive nas importações e exportações, criando um déficit na balança, onde se importava mais do que exportava. E somente após 2 anos em 2010 que ela começou a se recuperar naturalmente já no governo Dilma.

  1. Gráfico de serviços e rendas.[pic 2]

Ao analisar o gráfico verifica-se que ambas as contas de serviços e rendas possuem uma tendência de caírem drasticamente durante esse período de 1900 – 2015, visto que a conta de serviços, que corresponde ao registro do saldo dos serviços prestados pelo Brasil como frete, turismo e seguros, possui uma tendência de déficit na balança, já que o Brasil não realiza frequentemente a prestação de serviços internacionais, assim como vem ocorrendo nos últimos anos com a saída de divisas do país por meio de turistas brasileiros que passaram a manter um elevado nível de gastos no exterior, principalmente se comparado com o gasto deestrangeiros no Brasil. Já a Balança de Renda que vai registrar as remunerações dos fatores de produçãoenviados e recebidos pelo país como os juros, lucros e os royalties, tende a possuir um saldo deficitária na balança e consequentemente influenciar na conta de transições coerentes pelo seu déficit,  devido a relação de entrada e saída de divisas, pois o Brasil realiza o envio bastantede divisas na forma de pagamento de juros eremessa de lucros de empresas transnacionais (remuneração do fator deprodução - Capital) instaladas no país, enquanto que recebe muito poucodas transnacionais brasileiras instaladas no exterior, assim comoempréstimos de brasileiros a outros países, dessa forma o nosso saldona balança de rendas é terrivelmente deficitário.

A partir da análise do gráfico, observa-se que em 2012, ocorreu uma queda maior de serviços em relação a queda da renda, tendo como influência por esses resultados drásticos as ações das subcontas de serviços de receita e de despesas do Brasil, assim como a crise econômico de 2012 e as mudanças políticas no governo nesse ano.

A situação de déficit da Conta de Serviço e Renda mostrada no gráfico é decorrente da diferença entre as despesas e as receitas do Brasil nas transações internacionais relativas ao serviços e rendas prestados, que consequentemente influenciaram na balança de pagamento de forma negativa e no PIB, visto que as receitas geradas nas transações internacionais como as exportações, retorno de lucro das transnacionais brasileiras no exterior, o capital de investidores estrangeiros no país e o lucro com os turistas estrangeiros, tem nos últimos anos diminuído, em contrapartida aos gastos do país com viagens internacionais, maior saída de divisas do país na forma de pagamento de juros e na
remessa de lucros de empresas transnacionais instaladas no país, nos transportes referente principalmente a precária logística do país, o aluguel de equipamentos, as despesas com carteiras e os juros de títulos negociados no mercado externo e no mercado interno são fatores que tem proporcionados resultados negativos para a balança de pagamento. Essa diferença da entrada e saída de divisas no país, está sendo fortemente abalada pelo atual momento de crise econômica e política que o país vem enfrentado e que tende a influenciar na receita e despesa do país por meio de um saldo de déficit na Balança de Pagamento do Brasil pela Conta de Serviço e Renda.

Fonte: Disponível em:<http://www.economiaerealidade.com/2010/09/setor-externo.html>. A cessado em:10 de nov. 2015.

Disponível em:>. A cessado em:10 de nov. 2015.

LUIZ, Rodrigues. Relações Econômicas Internacionais: teorias e questões. Rio de Janeiro:Elsevier,2006

  1. Gráfico da Balança Comercial e Balança de Serviços

[pic 3]

Verifica-se no gráfico que a Balança Comercial apresenta uma tendência crescente, que significa que o Brasil possui uma caraterística muito forte de país exportador, enquanto que a Balança de Serviços relatou um decrescimento, visto que  no quesito de oferta de serviços o país  apresenta-se como precário, necessitando da terceirização de serviços de outros países na maioria das vezes para realizar operações de exportação, logo o ponto fraco no gráfico é a Balança de Serviços, pois mesmo que o país obtenha receita em suas operações na Balança Comercial com relação ao sistema de exportação, ele também tende a ter despesas na contratação de serviços de outros países, resultando em uma Balança Comercial superavitária com uma Balança de Serviços deficitária e com as Transações Unilaterais, que implicará no resultado da Conta de Transação Corrente. Uma Conta de Transação Corrente positiva com superávit é bom para o progresso da Balança de Pagamentos e para a economia do país.

Os primeiros indícios da dívida externa do Brasil ocorreram no período colonial, quando o país realizou empréstimos para poder saldar as dívidas com Portugal. Após a independência do país novos empréstimos foram realizados com o intuito de sanar a primeira dívida, ou na tentativa de alavancar a economia para que fosse possível salda-la. No entanto, essas tentativas redundaram em fracasso, explodindo em 1982 quando se iniciou a pior crise financeira pela qual o país já passou, a crise do petróleo, que fez com que o Brasil, que já tinha uma dívida externa, se visse obrigado a recorrer ao FMI novamente. Desde então o Brasil tem realizado negociações em torno de novos empréstimos e tentativas de ir rolando a dívida, que em 2005 o governo consegui quitar a parte referente a dívida com FMI, mas anos mais tarde os empréstimos com FMI retomaram, levando no aumento novamente da dívida.  

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