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Avaliação de risco

Por:   •  29/8/2016  •  Seminário  •  1.880 Palavras (8 Páginas)  •  241 Visualizações

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Disciplina: ADM01139-C 2016/01 Administração Financeira de Curto Prazo

Professor: Roberto Lamb

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Alunos: Giovanna Chenet, Guilherme Ferreira, Lais Siebel Kley

Avaliação e Análise de Risco de Crédito

Introdução

A análise de risco de crédito é um tema muito importante nas instituições financeiras, e diz respeito sobre todas as pessoas, tanto físicas como jurídicas, uma vez que todos são possíveis tomadores de crédito dos bancos. Além disto, a atual recessão econômica levou os bancos a darem maior atenção a gestão do crédito, reservando capital para eventuais inadimplências e tentando diminuir o risco das operações. As instituições tem que qualificar cada vez mais a concessão do crédito e para isto utilizam diversas análises para conhecer o máximo o seu cliente para que o retorno do empréstimo tenha o menor risco possível. Neste contexto, o objetivo deste estudo é demonstrar o processo de análise de crédito e avaliação do risco em instituições bancárias, evidenciando as principais informações dos clientes que os bancos utilizam e como estes dados são tratados.

  1. Avaliação de Risco de Crédito

Antes de falar da avaliação do crédito, vamos introduzir o conceito de crédito e de risco. A palavra crédito é um termo que siginifica confiança, e deriva da expressão “crer”, acreditar em algo, ou alguém. O crédito, sob o aspecto financeiro, significa dispor a um tomador, recursos financeiros para que o devedor possa utilizar dos recursos da forma como lhe couber e posteriormente devolver ao credor. OS bancos fazem a concessão de crédito com a condição de que o tomador aceite pagar um valor maior do que recebeu, sendo estipulada no ato da contratação a forma com que o saldo devedor será calculado. Desta forma, o crédito se torna uma relação de confiança, uma vez que uma parte entregará um valor para a outra parte. Em toda relação de confiança é necessário que haja conhecimento das partes envolvidas, e no aspecto bancário, o credor precisa conhecer seu tomador de crédito para que tenha o menor grau de incerteza possível de que o recurso concedido será pago com a devida atualização monetária.

Além de entender o crédito, necessitamos conhecer o conceito de risco. O risco é a chance de algo ocorrer de forma a causar impacto nos objetivos, e que é mensurado em termos de consequências e probabilidade. Sob o aspecto financeiro, o risco é a possibilidade de perda resultante da incerteza quanto ao recebimento de valores pactuados com tomadores de empréstimos, contrapartes de contratos ou emissões de títulos. Com a concessão de crédito implica em uma relação de confiança, o risco é a possibilidade de que se quebre esta relação.

A concessão de crédito nunca estará livre de risco, por mais que sejam apresentadas garantias. Sempre haverá uma possibilidade de que o recurso não seja pago ao credor. Já que toda concessão aprsentará algum grau de risco, cabe as instituições medir da melhor forma possível o risco do crédito. Neste contexto, se torna fundamental o processo de análise de risco do tomador de crédito. A concessão de crédito de qualidade garante ao banco os maiores lucros possíveis e para isto é necessário conhecer o cliente, entender o momento do mercado e verificar a situação sócio-economica em que o cliente está inserido para que não haja inadimplência.

1.1.  Acordos de Basiléia

Os bancos, de forma geral, estão submetidos ao risco de não possuir recursos para satisfazer todos os clientes, é o descasamento entre o real valor no caixa do banco e o valor informado para cada cliente. Ou seja. Caso todos os clientes quisessem sacar seus recursos do banco não conseguiriam por que o crédito concedido pelos bancos é com o recurso de clientes depositários. É o famoso problema da multiplicação da moeda, o dinheiro só existe de forma escritural. 

Sob esta situação de descasamento, os Acordos de Basiléia são um conjunto de acordos bancários firmados entre vários bancos centrais de todo o mundo para prevenir o risco de crédito criando exigências mínimas de reserva de capital. Foram criados para proteger os bancos e seus clientes da quebra. Os acordos foram definidos para prover segurança e solidez às instituições bancárias, aos seus clientes e à economia mundial. Sua adoção pelas agências de regulação significou maior transparência, liquidez e credibilidade ao sistema financeiro.

Em 2004, o Segundo Acordo de Basiléia definiu as formas de atuações das instituições na concessão de crédito. A implementação do segundo acordo de Basileia veio dar uma nova forma ao relacionamento dos bancos para com os seus clientes, estabelecendo regras no que respeita à concessão de crédito e avaliação do risco. Com isto as instituições financeiras passaram a ter uma maior preocupação em gerir o crédito e o risco de cada operação, apostando em ferramentas metodológicas adequadas ao processo de avaliação. As instituições bancárias se tornaram obrigadas a criar setores de análise de risco, colocando a gestão de crédito e de risco nas mãos de profissionais especializados, agindo sobre regras e padrões internacionais uniformes.

  1. Análise de Risco

Avaliação de risco de tomador de crédito compreende a avaliação de tomador de crédito por meio das informações cadastrais, do histórico de comportamento, das condições do crédito pleiteado, da capacidade financeira e do cenário macroeconômico. A avaliação no banco deve seguir uma serie de conceitos e buscar o máximo de informações possíveis sobre o cliente. Conhecer seu comportamento como tomador de crédito, conhecer seu histórico bancário e saber avaliar a renda do cliente, a atividade que ele atua e sua fonte pagadora, são apenas algumas das informações que devemos pesquisar antes de fornecer o crédito.

Atualmente, a instituição bancária tenta conhecer o máximo possível do cliente e criou ferramentas para definir o seu rating do tomador de crédito. Conhecer o histórico de crédito do cliente, seu comportamento financeiro, o perfil social em que o cliente está inserido e as garantias fornecidas são fundamentais para a concessão de crédito de qualidade. Desta forma é possível gerir o crédito de forma sustentável com aplicação de políticas de avaliação, concessão, monitoramento e controle do crédito, com o objetivo de mensurar e minimizar as perdas.

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