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Boa ventura

Por:   •  4/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  960 Palavras (4 Páginas)  •  179 Visualizações

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A crítica da governação neoliberal: o fórum social mundial como politica e legalidade cosmopolita subalterna.

Existem quatros processos de globalização, localismo globalizado, globalismo localizado, cosmopolitismo e patrimônio comum da humanidade, traduzindo em duas formas contraditórias de globalização, que são a globalização neoliberal  e outra que o autor chama de globalização contra hegemônica. A globalização contra hegemônica centra-se nas lutas contra a exclusão social. Atendendo a que a exclusão social é sempre produto de relações de poder desiguais, a globalização contra hegemônica é animada por um ethos redistributivo no sentido mais amplo da expressão, o qual implica a redistribuição de recursos materiais, sociais, políticos, culturais e simbólicos. Assim a redistribuição baseia-se, simultaneamente, no princípio da igualdade e no princípio do reconhecimento da diferença.

        A governação se tornou a matriz politica da globalização neoliberal, e chamada de matriz por que se trata de uma estrutura básica, uma rede destinada a lidar com o caos num contexto em que nem a ordem normativa exercida do topo para a base e gerada a parti do exterior (comando estatal) nem o ordenamento participativa autônomo feito da base para o topo e não pré-selecionado  (democracia participativa), sendo disponíveis e não desejadas.  Para essa matriz é ideia de que ela se vê a si própria como sendo autogerada de uma forma cooperativa.

Para o entendimento de como surgiu a matriz de governação  temos que retorna ao a inicio da década de 1970 e concretamente ao movimento estudantil e a crise de legitimidade a que este deu origem, a crise veio do questionamento radical do conteúdo tanto social como democrático do contrato social oculto aos estado sociais-democráticos dos países centrais após a Segunda Guerra Mundial. O movimento estudantil e que logo vieram juntar-se ao movimento feminista e ecológico, o contrato social, ao contrario daquilo que apresentava, visava de facto, excluir e não incluir, excluindo por completo grande grupos sociais (como as minorias e os imigrantes) e questões sociais importante  (como a diversidade cultura e o ambiente), incluindo outros grupos, subordinados a forma de inclusão destruidoras de poder. Por outro lado, tudo isto se tornara possível porque a democracia não conseguira cumprir a sua promessa de construção de sociedades livres e iguais. As ideias de soberania do povo e de participação popular haviam sido sequestradas por formas elitistas de governo democrático, graças à cumplicidade dos dois fatores sociais historicamente encarregados da tarefa de aprofundar a democracia e de conduzir à emancipação social: os partidos operários e os sindicatos.

Em 1975 a comissão trilateral publicou no seu relatório sobre a crise da democracia, relatando que havia democracia de mais, pois se encontravam sobrecarregadas com direito e reivindicações e porque o contrato social, em vez de excluir somente incluía, devido as pressões sobre exercidas pelo fatores sociais atacado pelos estudantes  ( partidos operários e sindicatos).

Enquanto a perspectiva da crise de legitimidade via a solução na  transformação do estado e no reforço da participação popular através de movimento sociais novos e autônomos, a solução estava na retratação do estado e na domesticação da participação popular  (organização empresariais individualista), essa organização tornara problemática devido a crescente autonomia da sociedade civil republicana relativamente ao mercados. Assim, resumir-se na seguinte sequência de conceitos: da legitimidade à governabilidade; da governabilidade à governação.

A relação histórica entre democracia e capitalismo é uma relação não linear, ao longo dos últimos duzentos anos, vigoraram diferentes modelos de democracia, bem como diferentes modelos de capitalismo. A tensão entre democracia e capitalismo vivida no Norte girou em torno da questão da redistribuição social. A conversão da crise da legitimidade em crise da governabilidade foi a resposta capitalista às pressões no sentido de uma redistribuição social mais ampla e mais profunda. O problema da redistribuição social veio juntar-se o problema do reconhecimento da diferença. Hoje em dia, vivemos em sociedades que são tremendamente desiguais, contudo a igualdade não é o único valor que prezamos. Também prezamos a diferença, o reconhecimento das diferenças sem hierarquia entre elas. Houve varias lutas onde o estado teve que estar presente tentando arrumar o problema da sociedade, e sofrendo pressão – pelo direito a ter direitos.

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