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Crescimento no nível de empreendedorismo e seu impacto positivo na criação de emprego

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Por:   •  10/7/2014  •  Trabalho acadêmico  •  2.850 Palavras (12 Páginas)  •  317 Visualizações

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Introdução

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Há quem acredite que o empreendedor nasce com a habilidade de empreender, mas não é bem assim. Embora algumas pessoas tenham mesmo certa facilidade para desenvolver esta característica o empreendedorismo é algo que pode ser desenvolvido ao longo da vida e, principalmente deve ser aprimorado com o tempo. Outra questão é relativa à “coragem excessiva” dos empreendedores. Na verdade, o empreendedor não é alguém que “joga dados”, mas que arrisca de forma calculada, como fez Alexandre Costa, evitando riscos desnecessários e, geralmente, compartilhando os riscos com outros de forma a minimizá-los.

Os empreendedores são também, pessoas com ótima habilidade de se relacionar e formar equipes. Do contrário, jamais conseguiriam criar os meios necessários para atingir seus objetivos. Aliás, essa é outra característica do empreendedor. Todo empreendedor consegue criar oportunidades e aproveitar as que surgem, sempre buscando adquirir mais conhecimentos para estar preparado.

O empreendedor é, também, uma pessoa independente, organizada e que planeja cada passo necessário para a realização de seu objetivo, mesmo que seja necessário trabalhar vinte e quatro por dias todos os dias para isso e sem desanimar, porque o empreendedor é aquele que gosta do que faz. Geralmente, estão associadas à figura do empreendedor características como facilidade de inovar, estar á frente do mercado, enxergar oportunidades, ter paixão pelo que faz, ter criatividade e facilidade em lidar com a possibilidade de fracasso e riscos.

EACs

São consideradas EACs as empresas que têm mais de dez empregados e que mantiveram uma média de crescimento do pessoal assalariado ocupado de pelo menos, 20% nos três anos anteriores. Do total de EACs, 34.106 eram empresas de alto crescimento orgânico, em que o aumento do pessoal assalariado resulta de novas contratações. Essas companhias cresceram de um ano para outro 3,8%.

Na avaliação do economista Cristiano Santos, coordenador da pesquisa do IBGE, o dado mais importante é a geração de novos postos de trabalho. “Se eu for fazer a comparação com as empresas que têm mais de dez empregados no Brasil, percebe-se que 7,7% das EACs são responsáveis por quase a metade da geração de novos postos”, disse. Mais da metade das empresas de alto crescimento são de pequeno porte, e têm até 49 funcionários. Apenas 9,2% são de grande porte, com mais de 250 empregados. Considerando todas as empresas existentes no país, observa-se que as 34.528 EACs foram responsáveis pela geração de 3,2 milhões de postos de trabalho entre 2008 e 2011, enquanto o restante – 98,5% - respondeu por 2,5 milhões de empregos. “Esse é um dado bastante grande, porque é muito concentrado. São empresas que estão crescendo rapidamente e acabam empregando muito mais que as outras. Esse é o dado mais importante.”

De acordo com o estudo do IBGE os 3,2 milhões de postos de trabalho assalariado criados pelas EACs, entre 2008 e 2011, corresponderam a 56% do total de empregos gerados por empresas com um ou mais trabalhador assalariado e a 67% dos postos gerados por empresas com mais de dez empregados. O pessoal assalariado nas EACs subiu, em média, 175,5%, entre 2008 e 2011. Isso comprova que essas empresas mantiveram um crescimento forte no período, apesar da crise externa, indicou o economista do IBGE. Os cinco setores de atividades econômicas que foram responsáveis pela geração de ocupações dessas empresas foram indústrias de transformação, atividades administrativas e serviços complementares, construção, comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas e transporte, armazenagem e correio.

As regiões Sudeste e Sul, em 2010, concentravam cerca de 70% das empresas de alto crescimento orgânico. O Sudeste tinha o maior percentual de empregados, 52,9%, seguida pela região Nordeste, com 19,7% e em terceiro lugar, aparece o Sul, com 14,9%. Entretanto, as empresas de alto crescimento (EACs) pagam, em geral, um salário médio menor que a das demais empresas de economia, de acordo com a terceira edição da pesquisa Estatísticas do Empreendedorismo. Em 2011, o salário médio das empresas ativas com dez ou mais empregados foi 3,1 salários ao mês. Nas empresas de alto crescimento total (EACs total), foi 2,7 salários, enquanto nas empresas de alto crescimento orgânico (EACs orgânico), a média foi 2,4 salários. “Eu tenho, geralmente, um salário menor”, disse o economista Cristiano Santos, coordenador da pesquisa. A maior diferença entre o salário médio mensal pago pelas empresas ativas - seis salários mínimos mensais - em comparação às EACs orgânico - 2,3 salários/mês - da ordem de 164,3%, foi observada na atividade de administração pública, defesa e seguridade social, informa a pesquisa. A mesma relação é observada em termos de proporção de empregados do sexo feminino, destacou Santos. Embora tenha sido registrado aumento na participação de mulheres nas empresas de alto crescimento total, essas empresas empregam menos mulheres que a média de todas as empresas do Brasil. “As empresas que estão crescendo muito estão pagando um pouco menos que a maioria e estão contratando menos mulheres”. Nas EACs total, o número de mulheres ocupadas foi, em média, 33%, em 2011. Para as empresas ativas no geral, com dez ou mais empregados, a média de mulheres se elevou para 34,9%.

Outro dado importante é que as empresas de alto crescimento que continuaram crescendo entre 2008 e 2011 apresentaram uma expansão contínua do pessoal ocupado assalariado igual ou superior a 20% em todo o período. “É um grupo muito pequeno, mas que está acelerando (o crescimento)”

Resumo do Artigo

“O país criou 1,3 milhão de empregos com carteira assinada em 2012 (exatos 1.301.842), segundo os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na tarde de hoje (25) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O crescimento foi de 3,43% sobre o estoque de dezembro de 2011. O número é inferior ao dos dois anos anteriores – justamente os dois melhores na série histórica –, mas supera o registrado em 2009, quando o mercado de trabalho sofreu os impactos da crise.” (Folha de São Paulo).

A geração de mais e melhores empregos deve ser entendida como uma variável instrumental para o desenvolvimento econômico de longo prazo, e não como uma variável de ajuste, ou então como simples resultante das políticas econômicas adotadas. A geração de emprego e a melhor distribuição da renda

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