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Crise no sudeste Аsiático

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Por:   •  27/9/2014  •  Artigo  •  441 Palavras (2 Páginas)  •  196 Visualizações

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CRISE NO SUDESTE ASIÁTICO

A crise econômica iniciada na Ásia teve repercussão internacional e mostrou os efeitos econômicos de um mundo globalizado.

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A HISTÓRIA

Até meados da década de 1990, os países do sudeste asiático – Coréia do Sul, Taiwan, Cingapura, Tailândia, Indonésia, Malásia e Hong Kong – eram considerados exemplos de desenvolvimento econômico acelerado, baseado no crescimento da exportação de bens de consumo, investimentos de capital estrangeiro e aproveitamento de mão-de-obra barata.

A ampliação das exportações e os bons resultados na área de tecnologia aqueceram os mercados internos destes países e elevaram muito os salários. Assim, a competição com os outros mercados foi se tornando difícil.

A partir de julho de 1997, o investimento de curto prazo do mercado internacional, atraído principalmente pelos lucros financeiros quase instantâneos, perdeu força nos países conhecidos como “tigres asiáticos”. A especulação de investidores e a evasão de capitais em busca de outros “endereços de oportunidade” os obrigaram a desvalorizar as suas moedas, revelando assim a fragilidade do sistema financeiro da Ásia

Início da crise

A crise econômica foi noticiada em 23 de outubro de 1997, quando a bolsa de Hong Kong sofreu a sua pior baixa. Mas foi a partir do dia 28 que o Jornal Nacional deu mais destaque ao desequilíbrio nos investimentos. O correspondente da Globo em Londres, William Waack, explicou por que as baixas nas bolsas de valores da Ásia também afetavam os mercados da Europa, Estados Unidos e América Latina: “Com a Ásia em crise, diminuem os negócios das grandes empresas internacionais naquela região. Os investidores vão em busca de aplicações com menos riscos do que ações. Os mercados internacionais são presos uns aos outros. Nem Londres, a maior praça financeira da Europa, consegue se livrar de uma tendência que começou na Ásia e acabou tomando conta até dos investidores dos Estados Unidos: o medo. É mais psicologia do que economia: os indicadores econômicos dos países mais fortes do mundo, no momento, são bons. Mas muita gente achou que no mundo inteiro as ações de grandes empresas estavam mesmo super-valorizadas e aproveitou os últimos dias para vender. Foi a hora em que o placar da bolsa em Londres se encheu de vermelho: a cor das ações em baixa. Queda em Londres é queda em Nova York. E queda em Nova York é queda em Hong Kong. E começa tudo outra vez.”

No dia seguinte, o Jornal Nacional trouxe notícias animadoras: a bolsa de Hong Kong fechara com alta, e as bolsas de Tóquio, Londres e Paris haviam subido. O Brasil, no entanto, ainda amargava os efeitos da crise. A bolsa de São Paulo havia sofrido, pela segunda vez na semana, a maior queda do mundo.

Como a

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