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Desenvolvimento economico

Por:   •  18/11/2015  •  Resenha  •  1.986 Palavras (8 Páginas)  •  209 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA

CENTRO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E ECONÔMICAS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS

ALCEBIAS LIMA DE SOUZA

RESUMO

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Desenvolvimento em uma perspectiva histórica.

BOA VISTA, RR

2015        

RESUMO

Desenvolvimento em uma perspectiva histórica

A Revolução Industrial inglesa

A Revolução Industrial inglesa foi precedida por uma verdadeira revolução na agricultura e pela revolução nos transportes. A revolução agrícola caracterizou-se pela introdução da lei do cercamento das terras, pelas práticas de drenagem de solos alagados e de irrigação em solos secos, pelo uso de fertilizantes e o cultivo de pastagens e forragens para alimentar o gado no inverno. A revolução dos transportes foi a construção de canais navegáveis no interior da Inglaterra, a introdução da navegação a vapor e a construção das ferrovias. Com isso, reduziram-se os custos dos transportes, aumentando o alcance espacial dos bens, ou seja, os produtos passaram a ser vendidos nos mais distantes territórios. Com a otimização do uso dos fatores de produção houve um grande crescimento econômico e através dos investimentos a população começou a crescer e a se desenvolver devido ao bem-estar gerado pelo crescimento econômico.

O período oligopolista

Através da industrialização dos grandes centros e a absorção de grandes contingentes de trabalhadores, os salários subiram relativamente aos preços. Por conseguinte, os custos das empresas se elevaram e a taxa de lucro se reduziu. As empresas menos eficientes (com custos mais altos) acabaram sendo compradas por empresas mais eficientes, ou simplesmente encerraram as suas atividades. Em muitos ramos industriais, o número de empresas reduziu-se substancialmente, gerando oligopólios (poucas empresas) ou monopólios (apenas uma empresa dentro da indústria para produzir e atender o mercado).

Redução da hegemonia inglesa

Durante as décadas de 1860 e 1870, Estados Unidos, Japão e Alemanha passaram por processo de modernização política e de acelerada industrialização, incentivada pela prática do protecionismo. Esses países, juntamente com a França que vivenciava forte processo de industrialização desde a revolução de 1830, caracterizaram uma nova etapa no comércio internacional, caracterizada por acentuada competição na busca e conquista de mercados, ameaçando a hegemonia inglesa. Alguns dos maiores problemas ingleses foram as dividas adquiridas durante a guerra e a concorrência do dólar como a nova moeda internacional após a guerra.

Desenvolvimento dos EUA / Migrações e inovações tecnológicas

Na primeira metade do século XIX, os Estados Unidos expandiram seu território, através de compras e atacados. O Edito do Noroeste disciplinou a ocupação de novas áreas que definia a formação de novos Estados em três etapas distintas. Primeiramente a área ficaria sob controle do governo federal até atingir uma populaça de 5.000 eleitores. Atingindo esta meta, o território adquiria autogoverno. Ao atingir 60.000 habitantes, o território era adquirido como Estado da União, com os mesmos direitos dos Estados mais antigos. A exploração econômica das terras conquistadas, garantiu a hegemonia norte-americana, traduzida em poderio econômico, o que abriu a imigração europeia de pessoas qualificadas ao trabalho das mais diversas especializações. As inovações tecnológicas, a revolução agrícola, nos transportes, bem como a exploração de produtos agrícolas, contribuiu de forma independente para a revolução industrial americana. As transformações da agricultura americana eram decorrentes das inovações tecnológicas. A indústria algodoeira, por exemplo, foi bastante beneficiada por estas inovações, o que permitiu que este produto fosse uma base exportadora de grande importância para a economia dos Estados Unidos. A revolução industrial americana era resultado da indústria têxtil aperfeiçoada. A revolução siderúrgica, as indústrias mecânicas metalúrgicas e de bens de consumo em crescimento, "elevaram a produtividade dos fatores de produção, e constituíram-se no mais importante fator de desenvolvimento econômico norte-americano, abriu rodovias por todo território americano, promoveu melhorias no transporte fluvial, com a navegação a vapor. Tais melhorias tornaram dinâmicas as econômicas regionais do país, uma vez que elas possibilitavam a integração regional entre os mesmos. As revoluções no transporte, na indústria e na agricultura favoreceram o comércio externo. A intensa industrialização, ultrapassou a agricultura, a qual até 1808, era a principal fonte de riqueza do país. No período do pós-guerra se deu à consolidação dos grandes grupos financeiros.  Assim como a Inglaterra, nos Estados Unidos as importações eram financiadas pelas exportações. Entre 1860 e 1910, as exportações norte-americanas geravam um grande superávit no balanço de pagamento. "Em 1955 as corporações manufatureiras e semimanufatureiras dos EUA constituíam 76% das exportações totais". (Nali de Jesus, 1997). Os EUA passaram a ser em 1919, exportador líquido do capital, destinando grande parte dos seus investimentos fora do exterior.


A grande depressão

Os efeitos da Grande Depressão foram sentidos no mundo inteiro. Estes efeitos, bem como sua intensidade, variaram de país a país. Outros países, além dos Estados Unidos, que foram duramente atingidos pela Grande Depressão foram a AlemanhaPaíses BaixosAustráliaFrançaItália, o Reino Unido e, especialmente, o Canadá. Os efeitos negativos da Grande Depressão atingiram seu ápice nos Estados Unidos em 1933. Neste ano, o Presidente americano Franklin Delano Roosevelt aprovou uma série de medidas conhecidas como New Deal. O New Deal ajudou a minimizar os efeitos da Grande Depressão nos Estados Unidos. A economia americana gradualmente, mas lentamente, passou a recuperar-se, desde 1933. O governo americano também diminuiu as tarifas alfandegárias em certos produtos estrangeiros, assim estimulando o comércio doméstico. Ao longo da década de 1930, os Estados Unidos gradualmente abandonaram o uso da Cláusula Ouro, decidindo ao invés disso, fortalecer a moeda nacional, o dólar, o que também ajudou na recuperação da economia americana.  

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