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ECONOMIA DO BRASIL

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Por:   •  11/11/2014  •  Seminário  •  1.411 Palavras (6 Páginas)  •  247 Visualizações

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ECONOMIA DO BRASIL

O Brasil, país de mercado livre, possui uma economia essencialmente exportadora. O produto interno bruto (PIB) ultrapassa 1,8 trilhões de dólares, o que torna o país, a nona maior economia do mundo em 2007 e a segunda maior das Américas, atrás apenas dos Estados Unidos da América. Atualmente, no cenário internacional, o Brasil é considerado uma das futuras potências do mundo junto à Rússia, Índia e China.

Ao longo da sua história, o Brasil viveu vários ciclos econômicos, em cada momento histórico, que definiu cada ciclo, um setor foi privilegiado em detrimento de outros, e provocou sucessivas mudanças sociais, populacionais, políticas e culturais dentro da sociedade brasileira.

O primeiro ciclo econômico do Brasil foi a extração do pau-brasil (na época do descobrimento ). O segundo ciclo econômico brasileiro foi o plantio de cana-de-açúcar, utilizada na Europa para a manufatura de açúcar em substituição à beterraba.

O plantio de cana adotou o latifúndio como estrutura fundiária e a monocultura como método agrícola. A agricultura da cana introduziu a modo de produção escravista, baseado na importação e escravização de africanos. Esta atividade gerou todo um setor paralelo chamado de tráfico negreiro.

Durante todo o século XVII, expedições chamadas entradas e bandeiras vasculharam o interior do território em busca de metais valiosos (ouro, prata, cobre) e pedras preciosas (diamantes, esmeraldas).

O café foi o produto que impulsionou a economia brasileira desde o início do século XIX até a década de 1930. Concentrado a princípio no Vale do Paraíba (entre Rio de Janeiro e São Paulo) e depois nas zonas de terra roxa do interior de São Paulo e do Paraná, o grão foi o principal produto de exportação do país durante quase 100 anos.

Em meados do século XIX, foi descoberta que a seiva da seringueira, uma árvore nativa da Amazônia, servia para a fabricação de borracha, material que começava então a ser utilizado industrialmente na Europa e na América do Norte. Com isso, teve início o ciclo da borracha no Amazonas

Valendo-se de políticas econômicas desenvolvimentista desde a Era Vargas, na década de 1930, o Brasil desenvolveu grande parte de sua infra-estrutura em pouco tempo e alcançou elevadas taxas de crescimento econômico.

Desde a década de 1970, o novo produto que impulsionou a economia de exportação foi a soja, introduzida a partir de sementes trazidas da Ásia e dos Estados Unidos. O modelo adotado para o plantio de soja foi a monocultura extensiva e mecanizada, provocando desemprego no campo e alta lucratividade para um novo setor chamado de "agro-negócio".

Entre 1969 e 1973, o Brasil viveu o chamado Milagre Econômico, quando um crescimento acelerado da indústria gerou empregos não-qualificados e ampliou a concentração de renda, o PIB chegou a crescer 14,0%. A industrialização, ficou concentrada no eixo Rio de Janeiro-São Paulo e atraiu para esta região uma imigração em massa das regiões mais pobres do país, principalmente o Nordeste.

Já na década de 80, o governo brasileiro desenvolveu vários planos econômicos que visavam o controle da inflação, sem nenhum sucesso. O resultado foi o não pagamento de dívidas com credores internacionais.

Da Crise do Petróleo até o início dos anos 1990, o Brasil viveu um período prolongado de instabilidade monetária e de recessão, com altíssimos índices de inflação

Fernando Henrique Cardoso, que elegeria-se presidente nas eleições DE 1993, alija o crescimento econômico do país em nome do fortalecimento das instituições nacionais com o propósito de controlar a inflação e atrair investidores internacionais.

DESENVOLVIMENTO DA ECONOMIA BRASILEIRA

Como todos sabemos, o Brasil é um país que ainda não ascendeu ao mundo desenvolvido. Houve algumas épocas em que se vislumbrou essa possibilidade, mas na seqüência vieram dificuldades econômicas que levaram a pique essa tão almejada situação na qual o povo brasileiro seria considerado filho de uma nação rica.

O nosso país desde o começo da sua independência foi um país extremamente dependente de recursos estrangeiros, seja da Inglaterra, dos Estados Unidos ou de outros países ricos. Além disso, com a sua produção dando ênfase à cultura de monocultura, em vários anos a cultura do café chegou a mais de 50% do PIB, quando acontecia alguma coisa com a produção do café a economia entrava em sérias dificuldades.

Até 1930, a economia brasileira teve diversas crises. Ainda no Império, teve-se a maior crise que se tem na história da economia brasileira, a chamada crise do Encilhamento, provocada pela inundação de dinheiro na época em que o Rui Barbosa foi ministro da Fazenda. Nessa época, só não houve maiores conseqüências porque surgiu a borracha na Amazônia que aliviou muito as conseqüências da crise.

Em 1930, houve a derrota da chamada República Café com Leite, na qual os Estados de São Paulo e Minas Gerais se revezavam no comando do País. Nesse ano teve a entrada de Getúlio Vargas no puder no qual ficou até 1945, votando a governar o país entre 1951 e 1954.

Até 1958, apesar de a economia brasileira ter experimentado algumas alterações com a entrada em funcionamento de diversas indústrias, notadamente a CSN entre outras, mas foi a partir de meados da década de 1950 que a economia brasileira começa a passar de uma economia agrícola para uma economia industrial.

Na segunda metade da década de 1950 a economia brasileira crescia a mais de 8,0% ao

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