Economia: As crises cambias e a experiência latino-americana.

As crises cambias e a experiência latino-americana.

A Argentina foi uma das nações que adotaram o comunismo, mas a sua economia foi espetacularmente destruída pelo seu governo.

No século XX, era um do país mais ricos do mundo em termos per capita.

Entre 1860 e 1930, o país deve um enriquecimento muito grande devido a exploração das férteis terras dos pampas, entre outros fatores. Os investimentos estrangeiros eram livres e diversificados, tendo origem na França, da Alemanha, da Bélgica e majoritariamente da Grã-Bretanha.

Durante as três primeiras décadas do século XX, a Argentina ultrapassou o Canada e a Austrália, tanto em termos de população, renda total e renda per capita. Em 1930, em termos macroeconômicos a Argentina era um dos países mais estáveis e sólidos. Até a grande depressão dos EUA, que afetou seriamente o mercado mundial e as exportações argentinas, alterou esse equilíbrio.

Com sucessivos governantes, que adotaram uma serie de politicas protecionista e de substituição de importações com o objetivo de alcançar a quimera da auto insuficiência, um ato sem logica até hoje não explicado.

Experimento que em 1976 terminou, quando uma junta militar sob o comando de Jorge Rafael Videla decidiu abrir um pouco a economia. Acostumados com décadas de protecionismo, várias indústrias argentinas sucumbiram perante a concorrência externa, obrigando o governo a assumir suas dívidas.

O setor industrial era ineficiente e gastos governamentais em total descontrole (financiados pela simples impressão de dinheiro). Em abril de 1991, sob o comando do ministro da economia Domingo Carvalho, tomou uma medida, ou seja, a reforma monetária que culminaria na substituição do austral pelo peso. O peso não seria uma moeda qualquer e sim inflexivelmente igual a um dólar, valor irrevogável e fixado por lei. Regime monetário que ficou conhecido como Regime de Conversibilidade.

O programa de conversibilidade foi implantado em duas etapas, onde na primeira etapa, em abril de 1991, o banco Central Argentino passou a funcionar como se fosse um Currency Board. Foi um dos arranjos monetários mais antigos e tradicionais do mundo, uma operação simples que se obedecido ortodoxamente é muito eficaz. É um arranjo que se implementa quando se quer atotar uma genuína ¨ancora cambial¨, ou seja, substituição de uma moeda de um país por uma moeda estrangeira.

 

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