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Econômica Conceitos Fundamentais

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Por:   •  18/9/2013  •  Artigo  •  2.771 Palavras (12 Páginas)  •  224 Visualizações

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Conceitos Fundamentais

Crescimento Econômico - Aumento da capacidade produtiva da economia e, portanto, da produção de bens e serviços de determinado país ou área econômica. É definido basicamente pelo índice de crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) per capita ou renda per capta. O crescimento de uma economia é indicado ainda pelo índice de crescimento da força de trabalho, pela proporção da receita nacional poupada e investida e pelo grau de aperfeiçoamento tecnológico.

Desenvolvimento Econômico - Crescimento econômico (aumento do Produto Interno Bruto per capita) acompanhado pela melhoria do padrão de vida da população e por alterações fundamentais na estrutura de sua economia. O estudo do desenvolvimento econômico e social partiu da constatação da profunda desigualdade, de um lado, entre os países que se industrializaram e atingiram elevados níveis de bem-estar material, compartilhados por amplas camadas da população, e, de outro, aqueles que não se industrializaram e por isso permaneceram em situação de pobreza e com acentuados desníveis sociais. Durante o século XIX, a industrialização de muitos países da Europa e da América do Norte reduziu os demais países à condição de colônias políticas e/ou econômicas dos primeiros. A guinada para o desenvolvimento, ocorrida a partir da Segunda Guerra Mundial, foi quase sempre precedida por mudanças políticas profundas (especialmente a conquista da independência política e a formação de governos que colocavam o desenvolvimento nacional como objetivo principal); a partir daí fortaleceu-se a idéia de "desenvolvimento", um processo de transformação estrutural com o objetivo de superar o atraso histórico em que se encontravam esses países e alcançar, no prazo mais curto possível, o nível de bem-estar dos países considerados "desenvolvidos". O desenvolvimento de cada país depende de suas características próprias (situação geográfica, passado histórico, extensão territorial, população, cultura e recursos naturais). De maneira geral, contudo, as mudanças que caracterizam o desenvolvimento econômico consistem no aumento da atividade industrial em comparação com a atividade agrícola, migração da mão-de-obra do campo para as cidades, redução das importações de produtos industrializados e das exportações de produtos primários e menor dependência de auxílio externo. A Organização das Nações Unidas usa os seguintes indicadores para classificar os países segundo o grau de desenvolvimento: índice de mortalidade infantil, expectativa de vida média, grau de dependência econômica externa, nível de industrialização, potencial científico e tecnológico, grau de alfabetização, instrução e condições sanitárias. Entre os muitos obstáculos ao desenvolvimento o principal é a dificuldade de toda a população integrar-se ao processo.

Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) - O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) foi desenvolvido em 1990 pelo economista Mahbub ul Haq, com a colaboração de Amartya Sen. Vem sendo atualizado e divulgado pelo Programa das Nações Unidas no seu relatório anual e publicado em mais de cem países. Trata-se de um índice que se contrapõe a outro indicador muito utilizado, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita ou renda per capta, e que procura considerar não apenas a dimensão econômica, mas outros aspectos que influenciam na qualidade de vida humana.

O IDH varia de 0 (zero) a 1 (um) e representa uma medida conjunta de três dimensões do desenvolvimento humano:

i) a renda, medida através do PIB per capita, corrigido pelo poder de compra da moeda de cada país;

ii) a longevidade medida através dos números de expectativa de vida ao nascer; e

iii) a educação, avaliada pelo índice de analfabetismo e pela taxa de matrícula em todos os níveis de ensino.

Deve-se mencionar, no entanto, que o índice não é uma medida abrangente do desenvolvimento humano, pois, deixa de incluir indicadores importantes como o respeito pelos direitos humanos, a democracia e a desigualdade.

Índice de Gini - medida de desigualdade utilizada em estudos sobre a distribuição da renda. Índice criado pelo estatístico italiano Corrado Gini em 1912. Ele desenvolveu um método para calcular o percentual da renda total que cada parcela da população de um país tem em determinado ano, ou seja, como ela é distribuída. Para isso ele criou um índice que vai de 0 a 1 (ou de 0 a 100). O índice zero mostra uma sociedade em que todos teriam a mesma renda per capta. Quando mais próximo de 1 (ou de 100), maior a desigualdade de renda da população.

Produto Interno Bruto (PIB) – refere-se aos valores dos produtos e serviços finais (excluso os bens intermediários) realizados por residentes no país, em um período de tempo determinado, independente da nacionalidade da unidade produtiva dos bens e serviços.

Renda per Capita - é a renda total da economia dividida pela população residente (não importando a sua nacionalidade) do país.

Subdesenvolvimento - Situação inferior do sistema econômico-social de um país em relação aos padrões econômicos das nações industrializadas. Evidencia-se por indicadores como exportação baseada em produtos primários, forte participação de produtos industrializados na pauta de importação, importação acentuada de tecnologia e capitais estrangeiros, persistência de elevadas taxas de desemprego, baixa produtividade, baixa renda per capita, mercado interno bastante limitado, baixo nível de poupança e subconsumo acentuado. O termo "subdesenvolvimento" surgiu na literatura econômica e política a partir da Segunda Guerra Mundial, com a emergência política dos países colonizados da Ásia, África e América Latina, abalados por vigorosos movimentos sociais, muitos deles de caráter revolucionário. Atualmente, a problemática do desenvolvimento tende a ser situada além de seus aspectos econômicos, numa abordagem mais geral do sistema de relações internacionais e segundo critérios econômicos, sociais e políticos

Conceitos Fundamentais

CEPAL - Comissão Econômica para a América Latina. Órgão regional das Nações Unidas, ligado ao Conselho Econômico e Social; foi criado na década de 1940 com o objetivo de elaborar estudos e alternativas para o desenvolvimento dos países latino-americanos. É integrado por representantes de todos os países do hemisfério e conta com a participação especial dos Estados Unidos, Grã-Bretanha, França e Holanda. Tem sede em Santiago do Chile e promove uma conferência a cada dois anos

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