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Fundamentos da Gestão Estratégica de Custos

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Por:   •  5/10/2014  •  Artigo  •  1.090 Palavras (5 Páginas)  •  411 Visualizações

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ETAPA 001

GERENCIAMENTO ESTRATÉGICO DE CUSTOS

.RESUMO:

Segundo os historiadores, a evolução dos sistemas de produção na Civilização Ocidental pode ser dividida em duas grandes etapas: A primeira começa com os princípios da Idade Média prolongando-se até fins do século XVI, compreende os sistemas de produção conhecidos como “Familiar”, de “Corporações” e “Doméstico”. Esses Sistemas relativamente simples – apropriados a centros urbanos restritos, a condições de concorrência limitada e a uma evolução tecnológica ainda incipiente - não requeriam sofisticados artifícios contábeis para registro das operações realizadas ou apuração dos resultados obtidos, durante os primeiros séculos da Idade Média, o sistema de produção dominante era o chamado “Sistema Familiar”.

A arte de registrar tais dados evoluiu ao longo do tempo, acompanhando o crescimento das transações econômicas recebendo um impulso notável por meio das “partidas dobradas” inventadas por um engenhoso frade veneziano no fim do século XV. Mesmo com o avanço da Contabilidade Geral, embora satisfatória para a maioria dos fins externos à empresa, ela não atendia as necessidades da nova célula produtiva – a Indústria, cuja gerência financeira revelava aspectos mais complexos a cada dia. Adotando uma estrutura por departamento/ centro de custo e fabricando, produtos diferenciados em um mercado cada vez mais competitivo. A atividade industrial exigia o desenvolvimento de uma contabilidade voltada mais para dentro da empresa. O Fisco já começava a espreitar sobre os ombros dos contadores, esquadrinhando seus lançamentos e regulamentando a forma de calcular os valores sujeitos à tributação. 

Surgiram métodos cada vezmais rigorosos para a avaliação de estoques, segundo a maioria dos historiadores, foi aí que teve início a área de controle e contabilidade de custos. Existem, ao menos, dois outros tipos de estoque de consideração obrigatória: O estoque de Produto em Elaboração/ ou em Processamento e o estoque de produtos acabados.

DIRETRIZES PARA A IMPLANTAÇÃO DE UM SISTEMA DE CUSTO

Um sistema de controle de custos pode ser definido como um conjunto de técnicas e recursos aplicados por uma empresa ao acompanhamento dos seus gastos (custos e despesas). O complexo processo de implantação de um sistema de controle de custos ou de renovação de um sistema já existenterequer a observância das principais diretrizes. São elas:

Primeira Diretriz: Cada empresa desenvolverá seu próprio sistema de controle e análise de custos. 

Segunda Diretriz: Nenhum sistema de controle e análise de custos poderá compensar a incompetência dos administradores.

Terceira Diretriz:Entre dois sistemas de controle de eficiência equivalentes, o mais simples deverá ser escolhido, complexidade é sinônimo de custo elevado.

Quarta Diretriz: Realismo nos prazos de implantação ou revisão de um sistema de controle e análise de custos. 

Quinta Diretriz:Um sistema e análise de custo existente são mais simples do que

criação e implantação de um primeiro sistema. 

Sexta Diretriz:Pessoas são decisivas para a eficiência dos sistemas.

Sétima Diretriz:Sistemas impraticáveis são inúteis.

Oitava Diretriz: O futuro é muito importante no planejamento de um sistema de controle e análise de custos.

Custos:

Segundo (Bomfim, 2011 p.51) custos são gastos diretamente relacionados com a produção dos bens e serviços destinados na produção de outros bens ou serviços. Exemplos: Salário do pessoal da produção, matéria-prima utilizada no processo produtivo, combustíveis e lubrificantes usados nas máquinas de fabricação, depreciação dos equipamentos da fábrica, gastos com manutenção das máquinas da fábrica

Despesas: Gasto com bens ou serviços não utilizados nas atividades produtivas e consumidos com a finalidade de obtenção de receitas, em termos práticos nem sempre é fácil distinguir custos de despesas.Pode-se, entretanto, propor uma regra simples do ponto de vista didático: Todos os gastos realizados com o produto até que esteja pronto é custo, a partir daí são despesas. Exemplos: Salários e encargos sociais do pessoal de vendas, energia elétrica do escritório, gastos com combustíveis,refeições do pessoal de vendas, telefone do escritório. Os encargos financeiros incorridos pela empresa, mesmos aqueles decorrentes de insumos para a produção, são sempre considerados

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Perda: representa um gasto que traz prejuízo ao cliente. Ex: um produto que fica fora do ambiente de conservação e vem a estragar, ou danificar, até por falta de cuidado. A mais importante diferença contábil entre custos e despesas refere-se ao fato de que as despesas podem ser debitadas às contas de resultado no período em que são pagas ou incorridas, enquanto os custos só são levados a débito de resultado sob a forma de (custos dos produtos ou serviços vendidos).

Custo Direto

É aquele que pode ser identificado e diretamente apropriado a cada tipo de obra a ser custeado, no momento de sua ocorrência, isto é, está diretamente a cada tipo e bem ou função de custo. É aquele que pode ser atribuído (ou identificado) direto a um produto, linha de produto, centro de custo ou departamentos.

Ex: de custos Diretos:

- Matérias-primas usadas na fabricação do produto.

- Mão-de-obra direta 

- Serviços subcontratados e aplicados diretamente nos produtos ou serviços.

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