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Fundamentos da economia

Por:   •  8/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.209 Palavras (17 Páginas)  •  205 Visualizações

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Fundamentos de Economia

Aula 01

  1. indicadores conjunturais

  1. Taxa Básica de Jurus (SELIC): É a média de juros que o governo brasileiro paga por empréstimos tomados. Quando a SELIC aumenta, os bancos preferem emprestar ao governo, porque paga bem. Já quando a SELIC cai, os bancos são empurrados a emprestar ao consumidor. O governo usa essa taxa para controlar a inflação, quando aumenta a taxa de juros, diminui a liquidez para poder controlar o processo inflacionário. Aumentando o juros controla a economia. É a SELIC que dá a medida para as outras taxas de juros usadas no país; o cheque especial, o crediário, os cartões de credito, da poupança etc.

Esta taxa básica é utilizada como referência para o cálculo das demais taxas de juros cobradas pelo mercado e para definição da política monetária praticada pelo Governo Federal brasileiro. É estabelecida pelo Banco Central através do Comitê de Política Monetária – COPOM que se reuni a cada 45 dias para fazer avaliações do mercado.

Em 1º de setembro, a última reunião realizada pelo COPOM, a meta estabelecida para a Selic foi de 14,25%, mantido o índice da reunião anterior realizada em 29 de julho.

Taxa de Juros real: Quando a taxa de jurus praticada é superior ao índice da inflação. (Brasil)

Taxa de Juros nominal: Quando a taxa de juros praticada for igual ou inferior ao índice da inflação. (EUA, Rússia).

  1. Risco País: É um indicador que mensura o grau de confiabilidade dos investidores em determinado país.  É a diferença entre os juros pago pelos títulos americanos e, no nosso caso, o brasileiro, ou seja, quanto mais alto o “Risco País”, pior, porque mostra que os investidores estão desconfiados da capacidade do governo de pagar suas dívidas. É estabelecido com base na economia Norte-Americana, onde a representação é dada em pontos centesimais, o qual é determinado pelas agências internacionais. Até 600 pontos o risco é aceitável, mas passando dos 1000 pontos representa alerta no país. Hoje o risco Brasil está em torno de 340 pontos, o que significa que o Brasil está com aproximadamente 3,4 pontos acima dos índices Norte-americano.

Grau de Investimento: Certificação em função de vários itens, dos quais a meta de inflação, câmbio flutuante e equilíbrio fiscal, principalmente, indicam as condições de investimentos no país.

  • Meta de Inflação: com inflação atingindo o índice de 9,56% em julho de 2015 e, sendo a meta estabelecida de 4,5% para 2015; temos hoje uma diferença que ocasiona um desarranjo na economia do país.
  • Câmbio flutuante: variação da moeda em função do dólar. Temos hoje, um momento de grande variação do dólar, o qual chegou a R$ 4,16 em setembro de 2015, apontando o maior índice de todos os tempos.
  • Equilíbrio econômico: orçamento geral (receita x despesas) em equilíbrio. (Importante observar a presença do superávit no auxílio ao equilíbrio fiscal).

Obs.:         Seperávit: Sobra dinheiro para o governo.

Superávit primário – espécie de poupança que o governo faz para pagamento de jurus.

Défict: Falta dinheiro para o governo

Défict primário – valor da baixa na reserva.

Reserva cambial – quantidade de dólar que o banco central tem para enfrentar um dificuldade, o Brasil tem hoje cerca de 370 Bi de dólares (2015).

  1. Inflação: “É o aumento geral e persistente dos preços. Estas duas características são cruciais. Se apenas uns poucos preços aumentam, enquanto os demais permanecem estáveis, não há como caracterizar um processo inflacionário, ainda que o índice de preços mostre valores positivos. Da mesma forma, se há um aumento de todos os preços num dado mês, por exemplo, por conta da imposição de algum tributo, mas estabilidade em seguida, também não temos como caracterizar inflação; esta tem que ser generalizada e persistente”. (SCHWARTSMAN, Alexandre)

Para Pedro Rossi (Instituto de Economia da Unicamp): “A taxa de inflação é o aumento no nível de preços. Ou seja, é a média do crescimento dos preços de um conjunto de bens e serviços em um determinado período”.

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  1. PIB: Produto Interno Bruto é uma medida do valor dos bens e serviços que o país produz num período, na agropecuária, indústria e serviços. Tem por objetivo medir a atividade econômica de uma região ou país. Quanto mais se produz, mais se está consumindo, investindo e vendendo. Em miúdos, Produto interno bruto – PIB é tudo que é produzido dentro das fronteiras do país, seja por empresas nacionais ou multinacionais.
  2. Dólar: É a moeda emitida pelos Estados Unidos da América – USA e utilizada no mundo inteiro, tanto em reservas internacionais como em livre circulação em alguns países. Atualmente, a sua expedição é controlada pela Reserva Federal dos Estados Unidos.

COMPORTAMENTO DO DÓLAR: O Banco Central (BC) vem utilizando as reservas cambiais de forma indireta, na tentativa de gerar liquidez no mercado de câmbio e à vista através da concessão aos bancos de linha de financiamento e/ou realizando contratos de compra e venda; fazendo uso efetivo das reservas cambiais como fonte de recursos aos bancos. Com isso, o BC tenta dar tempo ao tempo objetivando a melhora do fluxo cambial, o que não vem se configurando. O país possui hoje cerca de US$ 370 Bi de reserva cambial, o BC disponibilizou cerca de US$ 110 Bi no mercado na tentativa de acalmar a economia, contudo, nos últimos meses o dólar vem sofrendo alta constante, chagando a atingir o maior valor no mês de setembro de 2015 que foi de R$ 4,16.

  1. Bovespa:
  2. Nasdak:
  3. Dowjones:
  1. economia

Conceito: “Ciência que estuda as formas de comportamento humano resultantes da relação existente entre as ilimitadas necessidades a satisfazer e os recursos que, embora escassos, se prestam a usos alternativos, ou seja, é a forma de administrar recursos escassos.”

Escassez significa a situação em que os recursos são insuficientes para atender os desejos ou necessidades da população. O que difere de pobreza.

“A pobreza implica que algumas necessidades básicas, tais como alimentação, vestuário e habitação, em termos absolutos ou relativos, não foram atendidas” (CARVALHO et. al., 2008, p. 8).

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