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GESTÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTAL

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Por:   •  7/4/2014  •  Artigo  •  2.944 Palavras (12 Páginas)  •  196 Visualizações

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ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Todas as empresas devem investir em planejamento para que seus objetivos sejam alcançados de forma plena e eficaz. Geralmente, nas pequenas empresas os planejamentos são realizados de maneira informal, principalmente através das intenções de seus proprietários, porém, quando a empresa passa a ter uma participação maior no mercado, essa informalidade começa a ser prejudicial, sendo necessário estabelecer formalmente os objetivos da empresa. Com isso, metas, estratégias, diretrizes, objetivos e ações devem ser estabelecidos a fim de garantir a continuidade da empresa e a maximização de seus resultados. é justamente diante dessa necessidade que surge o orçamento empresarial, não como forma de controlar e limitar os gastos, mas como um instrumento capaz de manter o foco nas operações mais interessantes para a empresa. A partir desse orçamento é possível sinalizar os objetivos da empresa de forma clara e antecipar problemas, servindo como base para tomadas de decisão por parte dos administradores, visando sempre cumprir as metas (Leite, 2008).

Um bom exemplo da utilização do orçamento empresarial pode ser encontrado nos estudos de Ishisaki (2003) sobre as empresas do Vale do Paraíba, em São Paulo. De acordo com o autor, é possível notar que a maior parte das pequenas e médias empresas considera essa ferramenta muito sofisticada e desnecessária para sua realidade. No entanto, todas as grandes empresas e indústrias fazem uso do orçamento empresarial. A conclusão apresentada pelo autor é que os resultados de inserção e participação de mercado das grandes empresas demonstra a importância e a eficácia do orçamento empresarial, justificando a idéia de que o mesmo deve ser utilizado por todas as empresas, independente de seu porte.

Outro instrumento que deve ser considerado para administração eficiente de uma empresa em relação aos seus recursos financeiros é o “payback”. O payback determina o prazo para a recuperação de um investimento, sendo utilizado como indicador de atratividade do mesmo. No entanto, essa ferramenta não deve ser utilizada sem reservas, mas deve ser analisada à luz de outros indicadores (Marquezan, 2006).

O payback pode ser dividido em duas categorias distintas: payback simples e payback descontado. No caso do payback simples, os cálculos não apresentam altos níveis de complexidade, pois não consideram o valor do dinheiro, ou custo de capital no período. Já o payback descontado considera esse custo e, portanto, acaba se tornando mais completo. É interessante notar que o payback costuma ser utilizado pelas empresas como primeiro critério de avaliação para que um investimento seja considerável. Caso o payback apresente resultados insatisfatórios no payback, o mais comum é que seja imediatamente barrado (Bruni, Famá e Siqueira, 1988).

Ao tratar de assuntos tributários, é interessante ao administrador conhecer as diferenças existentes entre impostos, contribuições e taxas. Na prática, um imposto consiste em um tributo que não possui um destino específico para os recursos que obtém, sendo, geralmente, utilizado para financiar serviços universais, a exemplo da educação e da segurança. Já as taxas estão vinculadas a um serviço específico que

será prestado àquele que pagar por elas por parte do poder público. É o que ocorre, por exemplo, com a taxa cobrada para emissão de um passaporte. Finalmente, as contribuições podem ser divididas em dois grupos: as de melhoria – como no caso de tributos cobrados por conta de obra pública que valoriza um imóvel privado – ou especiais – quando resultam em benefícios para um determinado grupo, como no caso do PIS e do Pasep, direcionados a um fundo de trabalhadores (Ribeiro, 2007). Outro conceito interessante a ser tratado nesse contexto é a “competência tributária”. Trata-se do poder concedido pela Constituição Federal a um ente político para criar, cobrar e fiscalizar tributos, levando sempre em consideração a competência legislativa, administrativa e judicante (Ramos, 2002).

Conceitua-se, ainda, o termo “mercado de capitais”. Por definição o mercado de capitais consiste em toda a rede de bolsas de valores e demais instituições financeiras que operam com a venda de ações, títulos de dívidas e papéis em geral. Os mercados de capitais são criados por um conjunto de instituições que entram em acordo e permitem que fornecedores e tomadores de fundos de longo prazo possam efetuar transações. Essas transações englobam a emissão de dívida de ações das empresas envolvidas e dívida dos governos. A finalidade desse mercado é o financiamento de atividades de produção através de recursos de longo prazo. Esse tipo de financiamento é de extrema importância para o estabelecimento da economia e de empresas que buscam a continuidade de sua existência (Oliveira, 2004).

Finalmente, foi realizada uma pesquisa de campo com vinte empresários da região sul da cidade com o objetivo de analisar quais os mecanismos de controle e análise financeiros mais utilizados pelas empresas da região. Dentro dessa amostra de vinte empresas havia dez representantes da área comercial, sendo seis de pequeno e quatro de médio porte. Os outros dez representam o setor de prestação de serviços, com cinco de médio porte e cinco de pequeno porte. A partir das informações coletadas com esses empresários é possível notar que todos se baseiam nos fluxos de caixa elaborados pela contabilidade para analisar os recursos financeiros e tomar decisões sobre a aplicação desses recursos, demonstrando a necessidade de maior compreensão acerca de outros indicativos e ferramentas, pois, mesmo dentre as destacadas no presente relatório, não foi encontrada nenhuma outra forma de análise nessas empresas.

MERCADO DE CAPITAIS

O mercado de capitais é definido por Pinheiro (2001, p. 87) como sendo um conjunto de instituições que negociam com títulos e valores mobiliários, objetivando a canalização dos recursos dos agentes compradores para os agentes vendedores. Segundo o autor, representa um sistema de distribuição de valores mobiliários que visa à capitalização de empresas e dar liquidez aos títulos emitidos por eles.

A principal diferença existente entre o mercado financeiro e o mercado de capitais, segundo Toscano Junior (2004, p. 31), “... é a ausência de spread bancário, tornando a captação de recursos por empresas mais baratas.”. O surgimento do mercado de capitais ocorreu segundo

Pinheiro (2001, p 89), pela escassez de recursos no mercado de crédito, inviabilizando

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