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INVESTIGAÇÃO DA VISÃO DE CREDENCIAIS DE ARQUIVOS PARA EDUCAÇÃO

Projeto de pesquisa: INVESTIGAÇÃO DA VISÃO DE CREDENCIAIS DE ARQUIVOS PARA EDUCAÇÃO. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  17/12/2014  •  Projeto de pesquisa  •  2.730 Palavras (11 Páginas)  •  161 Visualizações

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TRABALHO I

PESQUISA SOBRE A VISÃO DE PAULO FREIRE PARA A EDUCAÇÃO

A partir da pesquisa elabore um texto com 2 laudas sobre o assunto pesquisa

PENSAMENTOS FREIRIANOS

“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a

produção ou a sua construção”.

“Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”.

"A Educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a

sociedade muda".

“Não há saber mais ou saber menos: há saberes diferentes”.

“Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se

educam entre si, mediatizados pelo mundo”.

"Mudar é difícil, mas é possível".

PAULO FREIRE E UMA NOVA FILOSOFIA PARA A EDUCAÇÃO

O educador e escritor brasileiro Paulo Freire foi e continua sendo referência na Educação brasileira. Dedicou-se plenamente em favor daqueles encontrados à margem de uma vida digna, a fim de conscientizá-los a entender a situação em que viviam e agir sobre ela, de modo a alcançarem a liberdade. Esse compromisso social o tornou fonte de inspiração para educadores de gerações passadas, presentes e futuras.

Paulo Freire é inspirador de um método revolucionário que alfabetizava em 40 horas, sem cartilha ou material didático. Em Natal, no ano de 1962, no Rio Grande do Norte, surgia a campanha De Pé no Chão Também se Aprende a Ler, sob a liderança de Moacir de Góis. Em Recife, Pernambuco, o Movimento de Cultura Popular, o MCP, instalava as "praças de cultura" e os "círculos de cultura". O cunho fundamental desta "campanha" era menos o alfabetizar, mas, principalmente, reciclar culturalmente uma população que ficara para trás no processo de desenvolvimento, vivenciando posturas próprias do período colonial em pleno século XX.

Paulo Freire achava que o problema central do homem não era o simples alfabetizar, mas fazer com que o homem assumisse sua dignidade enquanto homem. E, desta forma, detentor de uma cultura própria, capaz de fazer história.

No ano de 1964 o golpe militar o surpreendeu em Brasília, onde coordenava o Plano Nacional de Alfabetização do presidente João Goulart. Freire passou 70 dias na prisão antes de se exilar e assim suas campanhas de alfabetização que tinham objetivos mais abrangentes do que a própria alfabetização chegava ao seu fim.

Paulo Freire concebe educação como reflexão sobre a realidade existencial. Aprendizagem da leitura e da escrita equivale a uma releitura do mundo. Ele parte da visão de um mundo em aberto, isto é, a ser transformado em diversas direções pela ação dos homens. Para Paulo Freire o diálogo é o elemento chave onde o professor e aluno sejam sujeitos atuantes.

Sendo estabelecido o diálogo processar-se-á a conscientização por que:

a. Parte da linguagem comum, a horizontalidade, igualdade em que todos procuram pensar e agir criticamente,

que é sempre um pensar a partir de uma realidade concreta. A linguagem comum é captada no próprio meio

onde vai ser executada a sua ação pedagógica;

b. Funda-se no amor que busca a síntese das reflexões e das ações de elite versus povo e não a conquista, a

dominação de um pelo outro, exigindo-se assim humildade, colocando-se elite em igualdade com o povo

para aprender e ensinar, porque percebe que todos os sujeitos do diálogo sabem e ignoram sempre, sem

nunca chegar ao ponto do saber absoluto, como jamais se encontram na absoluta ignorância;

c. Traduz a fé na historicidade de todos os homens como construtores do mundo, implicando na esperança de

que nesse encontro pedagógico sejam vislumbrados meios de tornar o amanhã melhor para todos e,

d. Supõe paciência de amadurecer com o povo, de modo que a reflexão e a ação sejam realmente sínteses

elaboradas com o povo.

Três etapas rumo à conscientização

Embora o trabalho de alfabetização de adultos desenvolvido por Paulo Freire tenha passado para a história como um "método", a palavra não é a mais adequada para definir o trabalho do educador, cuja obra se caracteriza mais por uma reflexão sobre o significado da educação. "Toda a obra de Paulo Freire é uma concepção de educação embutida numa concepção de mundo", diz José Eustáquio Romão.

Mesmo assim, distinguem-se na teoria do educador pernambucano três momentos claros de aprendizagem:

O primeiro momento é aquele em que o educador se inteira daquilo que o aluno conhece, não apenas para poder avançar no ensino de conteúdos, mas principalmente para trazer a cultura do educando para dentro da sala de aula.

O segundo momento é o de exploração das questões relativas aos temas em discussão - o que permite que o aluno construa o caminho do senso comum para uma visão crítica da realidade.

Finalmente, o terceiro momento volta-se do abstrato para o concreto, na chamada etapa de problematização: o conteúdo em questão apresenta-se "dissecado", o que deve sugerir ações para superar impasses. Para Paulo Freire, esse procedimento serve ao objetivo final do ensino, que é a conscientização do aluno.

A Concepção Problematizadora da Educação

Nesta concepção, o conhecimento não pode advir de um ato de "doação" que o educador faz ao educando, mas sim, um processo que se realiza no contato do homem com o mundo vivenciado, o qual não é estático, mas dinâmico e em transformação contínua. Baseada em outra concepção de homem e de mundo, supera-se

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